Capítulo 21

407 24 106
                                    

  Música: Nothing Is Easy / Artista: Jethro Tull

Essa banda é uma pequena referência sobre Leon. Se essa não for a banda correta me desculpe, mas, provavelmente é. ;)

Boa leitura!

***************************************************************************************

~~Narra Martins~~

Chegou o grande dia. Estava ansioso, mas, preparado. Eram exatamente duas da tarde. Terminei de me arrumar, e fui em direção ao carro, que aluguei duas horas antes. Terminei de ajustar algumas coisas, e parti em direção ao local combinado. Precisava chegar o mais rápido possível, pois tinha que estar no lugar antes de Moretto chegar. Durante o trajeto, repassei cada detalhe do plano em minha mente. Isso não poderia falhar, pois se tratava de uma vingança. Chego a pensar o porquê que fui me tornar fã de uma garota dessas. Ao pensar isso, um calafrio tomou conta do meu corpo.

— Com certeza estava cego... Todas as garotas são iguais! — resmunguei irritado e chateado, sem perceber se eu poderia me arrepender ou não em dizer isso.

Estava quase a cem por hora, tentando chegar rapidamente ao local, e torcendo muito para não levar uma multa. Tive sorte! Cheguei ao tal ponto de encontro. O local era ideal para a prática do meu maléfico plano. Fiquei ali dentro do carro, só esperando Moretto chegar, e esperando o momento certo para atacá-la.

Enquanto isso eu coloquei meu pendrive no aparelho de som, que tinha músicas do Jethro Tull (vídeo), a minha banda predileta, no carro para tocar e fiquei aguardando um bom tempo até Moretto chegar.

— Nossa... Que demora! — resmunguei abrindo um pacote de biscoito para matar minha fome, pois não tinha almoçado direito.

Longos minutos depois, vejo uma silhueta aparecer no retrovisor do carro. Era a vlogueirinha de sucesso.

— Já estava na hora hein sua medíocre... — falei secamente guardando o pacote de biscoito, e saindo do carro.

Fui em direção a ela, dando um enorme susto.

~~Narra Moretto~~

Chego ao local combinado, e não vejo ninguém. Pago o motorista do uber, e o dispenso. O lugar é deserto, tipo um terreno baldio. Não havia nenhuma alma viva naquele lugar. Achei muito estranho, pois ninguém transitava por ali. Fiquei parada, observando ao derredor, quando de repente, alguém me dá um susto, e eu grito. É o Leon.

— Nossa... Você me assustou sabia?! — falei com voz alterada.

— Desculpe Nilce. — falou ele com um leve sorriso. — Tudo bem?

— Sim... — respondi, e o cumprimentei.

— Nem acredito que é você... — falou ele.

— Pode acreditar. Sou eu sim. — disse sorrindo. — Mas, por que estamos aqui nesse lugar? — questionei curiosa.

— Ah... Porque tenho uma surpresa pra você. — respondeu ele sorrindo e olhando fixamente em meus olhos.

— E qual é a surpresa? — perguntei.

— Venha comigo... — falou ele, me levando em direção ao carro preto.

— Então, que surpresa é essa? — questionei.

— A surpresa é essa aqui...

Após Leon dizer isso, por questão de segundos, ele me agarrou por trás, colocando um pano em minha boca e em meu nariz, com alguma substância, que talvez seja clorofórmio, mas, não tenho certeza, me fazendo perder a respiração aos poucos, e perdendo completamente os sentidos. Debati-me, mas não adiantou. Minha visão escureceu, e não me lembrei de mais nada.

A Vlogueira e o Hacker {COMPLETO}Onde histórias criam vida. Descubra agora