Capítulo 3 > Não sabia que namorávamos.

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Okay, parecia tornar-se um hábito estar sempre a ir a casa da Julianne, mas não tenho a culpa de não ter encontrado logo pela manhã as chaves da minha casa – é a minha mania de não colocar tudo no mesmo sítio e nem perguntei como é que as tirei da minha mala. Entrei na propriedade dela e estacionei o carro no mesmo sítio onde ele esteve estacionado de manhã.

Subi as escadas que davam até à porta principal e toquei. Ouvi uns barulhos de fundo, mas ignorei-os. 2 minutos depois, precisamente, o Alexander abriu-me a porta e sorriu para mim apenas; ele estava a falar ao telemóvel. Estava a trabalhar em casa, pelos vistos. Que homem competente é o que ele é – sorte a da Julianne o ter encontrado.

Quando entrei realmente na sala de estar, o Bill foi o primeiro a levantar-se e a cumprimentar-me com dois beijinhos, para além de simpático e giro também é também super educado; os pais dele devem estar orgulhosos deste loiro!

Olhei para todos os outros e arqueei a sobrancelha só estavam lá os quatro membros da banda. Bill estendeu-me a chaves de casa e eu sorri para ele. – Obrigada. – Peguei nas chaves e coloquei-as definitivamente na minha mala e depois olhei para todos os lados de novo, como se isso fosse trazer as minhas irmãs àquela divisão. – A Ju e a Audrey? – Perguntei aos quatro que estavam ali.

Desta vez foi o Georg que me respondeu, não Geheart – mas Georg:

-A Audrey foi ver umas casas com o nosso manager. O Tom pediu-lhe. – Tentei não revirar os olhos, porque eu sabia que ela não se importava de fazer esses trabalhos – afinal era o trabalho dela, mas por amor de Deus! Aquele gajo abusava! – Ah e a Juliane está lá em cima no seu escritório a trabalhar.

Pois... ela é escritora e tem aqueles horários estranhos e muitas vezes acaba por se exceder um pouco e fica a escrever até ser quase hora de jantar – ou então tem uma ideia e vai trabalhar nela e quase se apercebe ficou desde manhã sem comer; quando isso acontece o meu querido cunhado não fica lá muito contente.

Passei pela cozinha e tirei de lá um iogurte, daqueles que eu adoro, de morango e quando voltei reparei que o Alexander estava na varanda e ainda estava a falar com alguém, via-se que estava bastante chateado com alguma coisa – chamem a Julianne! Talvez assim ele ficaria consideravelmente melhor e tente não se passar com quem está do outro lado da linha.

Sentei-me ao pé do loiro jeitoso com piercings e dei um gole no meu iogurte. – Tu devias alimentar-te melhor. – O rapaz cujo é o boss da minha irmã mais velha falou comigo e pelos vistos que até então estava a dormir, nem dei por nada. Se tivesse dado teria até falado mais alto, só para o picar. Olhei para ele quando vi que ele estava a olhar para mim e encolhi os ombros. – Só estou a dizer.

-Não te preocupes. Quando eu quero como mais do que um iogurte. – Disse de uma forma simpática para ele. O Tom, gémeo do jeitoso, revirou os olhos e acabou por espreguiçar-se e bolas que ele também era de se deitar fora! Nada de dizerem ao Jared, daqui a nada ele aumenta a sua aposta para 1000 dólares, só porque são gémeos ou coisa assim parecida.

Enquanto isso o meu telemóvel tocou. Sorri quando vi que era o meu vampiro favorito. – Olá, Ian. – Cumprimentei-o, levantei-me e fui colocar o recipiente de plástico no lixo.

Acabei por me sentar na bancada e esperar para saber o que é que o Ian me queria; já estava tudo resolvido com a Nina, por isso não poderia ser sobre esse assunto.

-Mab! Nós não te demos as medidas quando fomos aí ter contigo. Precisas delas, não precisas? – Afinal era mesmo sobre a Nina. Eu em princípio não precisava porque tinha as coisas da Nina nos meus registos, enquanto decidia de precisava – o Alexander apareceu e mandou-me sair de cima da bancada com cara de poucos amigos. – Então, precisas?

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