Capítulo 17 > Afinal ele era mesmo estúpido.

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-Vamos jantar? – Perguntou a Mab, interrompendo daquela forma a minha conversa privada com o Bill.

-Vamos, estou a morrer de fome! – O Bill disse e quando ele falou em comer o Pumba ladrou. Acabei por ser eu a servir o comer dele e no final, todos descemos para o restaurante do hotel. – Já sabes quando vais fazer a tatuagem?

-Ah sim quando voltarmos para LA. Já sei mesmo que quero fazer e tudo – não quero pensar mais para não ficar com dúvidas. – Bill sorriu para mim e fomos direitinhos para a zona da comida.

Ouvimos uns gritos de algumas fans e quando eu olhei, o Tom estava acenar para elas, achei isso super querido.

Na entrada esperámos pela Julianne e pelo Alexander e quando eles chegaram, ambos estavam muito stressados. Eu conseguia ver isso pelo olhar da minha irmã! Parecia super a Mérida da Brave da Disney quando dizem que ela tem de se casar com alguém.

-Wow, o casal maravilha discutiu? – O Georg perguntou e eu encolhi os ombros não entendendo o que se passava com eles.

-Nós estamos bem, eu estou chateada com o meu livro e o Alexander por causa de um negócio qualquer. – A Julianne disse e eu assenti com a cabeça. O marido da minha irmã abraçou-a e ela suspirou e abraçou-o de volta e voltou a desfazer o abraço: acho que podemos dizer que quando a Julianne está stressada aquilo que devem tentar ao máximo é não estabelecer contacto nestes momentos.

A sério... normalmente quem consegue isso é o Alexander e nem sei como – a única explicação que eu tenho para isso é porque eles são bastante ligados e etc... porque de resto, não sei mesmo como é que eu posso explicar.

-Falei com o Jared e ele disse que estava bem, mas que ainda não sabe quando é que vem ter connosco de novo. – Eu suspirei, eu gostava de ter o Jared connosco: era um bom amigo e aposto que a Mab estava já cheia de saudades deles. – Estou a morrer de saudades dele e do Ian. – Eu não disse? Eu tenho magia!

-Mab o que é que me vais dar no meu aniversário? – O Tom perguntou e eu ri-me, ai que eu ainda não tinha pensado numa prenda para ele! Possivelmente dava a ele o que vou dar ao Bill, mas de cor diferente. Ao Bill vou dar um relógio do Karl Lagerfeld dourado e possivelmente dou preto ao Tom.

Sim, seria isso que eu ia dar.

-Achas que eu te vou dizer? Só nos teus sonhos, meu caro Tom. – Eu disse e todos se começaram a rir.

Enquanto nos ríamos, eu olhei e reparei que a Julianne estava ainda na onda de escritora, basicamente, estava com corpo presente e alma ausente.

-Nós vamos para o nosso quarto - a Julianne está a trabalhar e eu preciso de arrumar aquele negócio. – Eu assenti e despedi-me dos dois. Depois, acabámos todos por sair pelas traseiras do hotel e fomos para a zona VIP de um bar qualquer que havia lá na Alemanha.

-Não se preocupem que eu conheço, ele é um amigo nosso. – O Gustav disse e quando o fez o Andreas, que eu já conhecia de longa data apareceu – ele era o dono do bar.

O Bill e o Tom abraçaram o grande amigo. – Ena! Rey! Ainda estás como assistente do Tom? Wow, tenho de te dar os parabéns, porque a sério, nunca pensei!

-É sabes, andar a dar umas boas bofetadas na cara deste aqui. – Apontei para o Tom que possivelmente nem estava a ouvir porque bem... com a música, é difícil. – É como se fosse uma terapia.

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