Capítulo 16 > Sim, mas ele não é estúpido.

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Audrey's Talking

E vejam só o quanto tempo nós já andávamos nisto – já era quase setembro! E, portanto, a época de aulas estava a começar e nós já estávamos na Alemanha. Onde, infelizmente, a minha família não estava connosco porque estavam em Londres e a família do Tom e do Bill tinham ido para os Estados Únicos connosco - desta vez, eles não conseguiram vir ter connosco – infelizmente.

Cá entre nós eu adoro os pais dos gémeos.

Deviam conhecê-los - são super amorosos! Adoro a mãe e dos seus cozinhados e o padrasto deles, wow que simpático! Para quem não sabe, o pai biológico dos gémeos não está com eles e não mantem contato. Além de que o pai deles nem está já com a mãe deles – a Simone. A Simone está casada com o Gordon – o padrasto deles: e sinceramente, vejo-a muito mais feliz com ele.

Agora que vocês estão correntes de como é a situação deles, continuemos:

Nós ficamos num hotel, mesmo tendo a família do Georg e do Gustav lá, dava mais jeito para nós – até porque mesmo sem o Jared agora entre nós... continuávamos a ser mais de quatro pessoas.

E adivinhem, tivemos de ficar neste belo hotel com quartos com apenas um quarto – resultado? Tinha de dormir na mesma cama que o Tom. Como se não bastasse o tempo que eu teria de dormir com ele quando estivéssemos no tourbus. Tudo porque pensámos na mesma coisa, em relação à minha irmã e ao irmão dele.

Ah é nestes momentos que me apetecia ser a Mab e ficar no quarto do Bill. Não é por nada, por muito que eu goste do Tom e vocês já sabem disse e tal... cof, cof... sinto-me super nervosa quando estou com ele no mesmo quarto, ainda por cima, a dormir.

Mesmo tendo ido embora da Alemanha, sempre adorei este país e tanto que acabei por continuar com um curso de Alemão para não perder a minha língua. Foi nesse contexto que eu conheci os rapazes. Primeiro comecei por ser assistente do Jost, do manager deles -, mas depois o Tom começou a simpatizar comigo e eu acabei por ficar como assistente dele, a pedido do menino.

Quando entrei no meu quarto e tirei as minhas coisas e arrumei-as tentando estar apresentável enquanto estava no meu horário de trabalho (vamos confessar uma coisa, desde que eu vivo com ele, eu estou sempre a trabalhar para ele – é que é 24 horas sobre 24 horas e acabou – a fingir realmente que eu tenho um horário fixo).

Coloquei umas calças justas, um top apropriado e calcei por fim os meus sapatos. Enquanto me aprontava, o outro estava a andar de boxers a calçar os meus saltos Mary Jane – uma prenda que a Mab me tinha dado em conjunto com a Julianne quando eu fiz 20 anos.

Eu estimava imenso estes sapatos.

-Como é que consegues andar em cima disso? É que s-o-c-o-r-r-o. – Eu ri-me dele e encolhi os ombros. Quando olhei para ele, eu reparei que ele continuava demasiado ocupado a descobrir o que vestir. – Não te doem os pés, depois?

-Tenho 26 anos de idade, Tom. Ando de saltos desde os 18 anos, acabei por me habituar. – Eu disse e o Tom sorriu. Peguei na agenda onde tinha as marcações dele e reparei que naquele dia estavam todos livres, mas principalmente Tom. Que não tinha nada para fazer. – Olha, hoje estás por tua conta.

Olhei para ele e o Tom ainda estava de tronco nu. De repente, a minha boca ficou seca como o deserto do Saara. Não digam a ninguém, nem mesmo ao Bill.

Quando estava pronta, deixei que admirar o corpo do outro comecei a encaminhar-me finalmente para a zona fora do quarto. Ia ver um pouco de televisão e pronto.

-Rey. – Virei-me de novo quando ia mesmo abrir a porta e olhei para ele. – Escolhe, esta? Ou esta? – Apontei para a preta que ele já tinha usado há alguns anos atrás. – Olha, já que tenho o dia por minha conta... queres ir dar uma volta?

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