Capítulo 24 > São 85 dólares.

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Audrey's Talking

Acordei cedo porque estava demasiado ansiosa para ir fazer a minha tatuagem e eu só queria que o Bill acordasse. Esperava eu que ele estivesse a dormir lá, eu nem sabia se estava de facto em casa.

Levantei-me e tomei um duche. Envolvi-me no meu roupão de banho e fui ver onde estava o Bill. Entrei no quarto dele completamente escuro e quando o meu olhar finalmente se adaptou à escuridão, apenas consegui ver o Pumba deitado a dormir e a cama totalmente desfeita.

E pronto agora como era homem comprometido ele devia ter ficado em casa da minha irmã, especialmente porque devia vir connosco. Vai na volta ainda a convenço a fazer uma tatuagem, quem sabe.

Basicamente as minhas irmãs mais novas passaram-me a perna. A Mab estava já comprometida mesmo depois do que aconteceu com o monte de merda que era aquele Justin e a Julianne... essa nem se fala está totalmente nas nuvens com o seu marido e com o seu futuro filho – exatamente eu ia ser tia! Mas bem, afastei-me um pouco do Tom, não porque ele foi para a cama com outra, mas porque ele logo depois de eu ter expulsado a mamas de silicone ainda me tinha perguntado o que é que se passava.

Vesti um top, umas calças e uns ténis e saí do quarto depois de ter colocado o meu cabelo num apanhado nada perfeito.

Desci as escadas e entrei na sala apenas para pegar na minha mala, nas chaves do carro e no meu telemóvel para ligar ao Bill. Só esperava que ele não se tivesse esquecido. Atendeu-me ao primeiro toque.

-Rey, não te preocupes. Liga-me assim que estiveres por aqui que nós os dois saímos, ah e leva o Pumba. – Eu ri-me e depois desliguei. Entrei na cozinha pronta para tomar o meu pequeno-almoço, antes de sair de casa. Estavam já lá todos.

-Bom dia, meninos. – E pelos vistos todos decidiram madrugar depois de termos estado tanto tempo em tour. Nenhum deles me respondeu portanto, eram mais os seus zombies do que eles próprios que estavam ali ao meu lado. Enfim... - Que madrugadores e até me fizeram o pequeno-almoço!

Eu disse enquanto me sentava e começava a beber o meu café quente para me despachar.

-Vais sair? – Perguntou-me o Tom e quando eu olhei para ele assenti com indiferença ao que ele me tinha perguntado. Quando eu terminei o meu pequeno-almoço e o tirei da mesa, ele agarrou na minha mão. – Rey, eu queria falar contigo.

-Não pode ser depois, Tom? Além disso, tenho coisas para fazer. Hoje é o meu dia de folga. – Eu disse e tirei a minha mão da dele e despedi-me de todos e apenas busquei a trela do Pumba e saímos os dois.

Entrei no meu carro, depois do cão do meu melhor amigo estar na mala do carro - ele estava com o focinho nos bancos de trás do meu Fiat 500. Em pouco tempo já estava em casa da minha irmã do meio.

Apitei apenas e o Pumba ladrou por causa disso. Sorri para ele e pouco depois já vinha o casal mais recente da família. Foi nesse momento que o Pumba ladrou de novo. Entraram os dois e o Bill antes de mais foi ao porta bagagens fazer festas ao seu cão e só depois é que entrou no lugar do passageiro.

-Olá, Rey. – A Mab cumprimentou-me e depois ficou a mexer no telemóvel. Enquanto isso eu recebia um beijo na cara do Bill. Sorri para ele e arranquei finalmente. De repente assustei-me no meio da condução quando um telemóvel começou a tocar. – Colonomos. – Devia ser algo do trabalho, mas era estranho ela atender, se fosse a Nina – ela não teria atendido daquela forma. – Ah Tim, olá! Podias ter-me ligado do teu número sabes? Terias mais sorte de eu atender. – Ela riu-se e eu ri-me também. Reduzi para primeira e entrei na rotunda. – Ah sim, eu entro amanhã portanto falo contigo sobre ele aí.

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