Capítulo 26 > Nem te atrevas a adormecer!

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Audrey's Talking

E finalmente eu estava com tempo para mim própria. Estava supercansada, mal me conseguia manter em pé e depois com aquele parvo sempre a chamar-me. Até parecia que eu estava grávida como a Julianne por causa das mudanças de humor e por causa do cansaço todo.

Acordei "cedo" por causa da porcaria do meu telemóvel que não parava de tocar e porque causa de uma dor no peito – ignorei-a, e esperei que ela passasse rapidamente.

Peguei no telemóvel e vi a mensagem do Bill. Ah pois, já eram 11h e ele tinha saído... ele tinha-me mandado a mensagem por volta das 9h portanto... há algum tempo que ele não estava em casa.

Remetente: Bill

Mensagem: Fui ter com a Mab, ela precisa de ajuda com o vestido de Dama de Honor dela e com os retoques do vestido de noiva da Nina. Adoro-te, não esperes por mim ao jantar, possivelmente chego tarde.

Sentei-me na cama pensando que daquela forma pelo menos a dor que eu sentia no peio diminuía, enganei-me, mas ignorei-a completamente (de novo). Respondi à mensagem dele e depois reparei que o Nick também me tinha mandado uma mensagem.

Ele estava definitivamente apaixonado por mim, da próxima vez que eu quisesse fazer uma tatuagem eu iria falar com o Patch, porque quer dizer... eu apenas tinha falado com ele por causa da tatuagem e ele depois disso tinha-me ligado todos os dias. Ele é um grande amigo meu, mas simplesmente não lhe quero dar falsas esperanças.

Remetente: Nick Tattoo

Mensagem: Queres vir almoçar comigo? Por volta das 14h, parece-te bem? Se sim, espero por ti ao pé da loja.

E pronto ele basicamente tinha dito sim por mim, mas okay. Talvez aquela dor no peito fosse falta de água ou de ar puro. Levantei-me e esfreguei a zona onde me doía.

Pensei em tomar o comprimido que eu tomava quando estava com o período, mas achei melhor não arriscar, porque isto não eram dores de quando estava menstruada. Decidi tomar um comprimido para as dores apenas no geral, pelo menos iria fazer algum efeito.

Tirei de umas das prateleiras um comprimido e tomei-o empurrando-o com água e depois esperei que fizesse efeito.

Entrei na banheira e tomei finalmente um duche. Vesti-me como deve ser e suspirei quando viu o meu aspeto.

Olheiras do tamanho do Monte Evereste, que nem valia a pena colocar eyeliner que só iria fazer com que elas se vissem com mais intensidade. Suspirei e acabei apenas por disfarçar as olheiras o máximo possível. Deixei o cabelo solto que assim não parecia tão morta-viva, ainda por cima porque ele estava muito bem tratado.

Quando estava arranjada saí do meu quarto e fiz apenas uma careta quando a dor começava a ser um pouco maior em vez de atenuar com a merda do comprimido.

Assim que entrei na cozinha nenhum deles estava acordado, possivelmente quando estivesse a ir-me embora é que iriam acordar e acho que faziam bem, até porque eles mereciam depois de todos o trabalho que tiveram com a tour e a promoção do álbum e entrevistas exaustivas.

Bebi apenas um chá para ver se com alguma coisa no estômago aquela porra de dor passava, mas nem mesmo que continuasse eu não ia dizer nada. Eu raramente dizia alguma coisa quando via que estava doente, só mesmo quando não aguentava.

Depois de beber o chá e de limpar as coisas, acabei por deixar dinheiro para todos comerem, porque sabia que eles não iriam comer nada se não deixasse, portanto achei por bem ser eu a cuidar deles.

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