Audrey's Talking
Já tinha passado os anos do Georg, na realidade não tinha passado muito tempo. Estávamos em inícios de Abril. Eu não era grande amiga da Primavera, odiava abelhas e essas coisas todas, irritavam-me.
Tinha acabado de me vestir e estava a sair para ir comprar um café. Na realidade eu ia encontrar-me com o Jared.
Tinha-lhe mandando uma mensagem a pedir para nos encontrássemos no café perto da minha casa. Estava a vestir o casaco quando o meu telemóvel tocou.
Remetente: Jared 30STM
Mensagem: Já estou aqui no café. Pedi um Cappuccino por ti.
Assenti com a cabeça e continuei a arranjar-me. Saí do meu quarto e sorri para o cão do Tom que parecia que desde que eu tinha ido parar ao hospital que fazia uma vigilância ao pé da porta do meu quarto.
Na realidade, ainda me lembro das dores de há três anos atrás e ainda me lembro de acordar no hospital e ter lá o Tom sentado com a cabeça para baixo e apertar a minha mão na esperança que aquele contacto me fizesse acordar e eu acordasse bem.
Desde aquele dia que eu sentia que todas as noites ele ia ao meu quarto ver se eu estava mesmo bem.
Assim que entrei, com o cão do Tom, na sala reparei que estavam os meus queridos amigos lá. Sorri para todos eles.
-Adeus meus queridos. – Eu disse enquanto lhes cumprimentava um beijo na bochecha.
-Vais a onde? – Perguntou o Tom e lá estava a sua onda de preocupação que eu andava a ver nestes últimos três anos. Eu encolhi os ombros. – Só queria saber, a sério. Não te vou pedir nada.
-Eu sei, vou ali ao café. – Disse sorrindo para ele e quando ele me disse que o Bill vinha a casa eu fiquei muito animada. Já não via todos os santos dias o meu melhor amigo que possivelmente iria ser o meu futuro cunhado. – Boa!
-Vá até já! Se quiseres trás aqueles pastéis que eu gosto. Toma o dinheiro. – O Gustav disse e eu assenti com a cabeça. E possivelmente até trazia a canela, gosto muito mais de comer daquela forma.
Saí de casa e caminhei sem pressas até ao café onde o Jared estava. Assim que cheguei sorri para o dono do café que já me conhecia e quando vi o cabelo do Jared, sorri e cumprimentei-o com dois beijos na cara.
-Desculpa o atraso, mas eo Tom estava a falar comigo a dizer que se calhar o Bill e a Mab iam lá a casa.
Ele assentiu e depois sorriu para mim e eu sorri quando de repente o Cappuccino que ele tinha pedido para mim foi colocado ao meu lado. Enquanto empregado estava lá, acabei por pedir os pastéis, sorrindo para um dos melhores amigos da Mab.
-Precisas de ajuda em quê? – Eu baixei a cabeça e suspirei. Alguém de fora era sempre melhor do que uma pessoa de dentro para falar sobre aqueles assuntos, até porque eu já sabia muito sobre a opinião das pessoas de dentro.
-Imagina que a Mab era uma rapariga que adorava ir para a cama com todos os rapazes. – Bolas acho que eu ficava maluca, afinal fui eu que tomei conta dela depois dos 17. – Se ela fosse assim e se tu descobrisses na mesma que gostavas dela, o que é que tu fazias?
Juntei um pouco de natas ao meu Cappuccino e juntei um pouco de açúcar, era mesmo para ficar doce, doce, doce.
Ele não me disse nada durante muito tempo, ficando apenas a olhar para mim e a beber o que quer que ele tenha pedido para ele. Eu fiquei ali a olhar para ele durante todo o tempo em que ficamos em silêncio. Mesmo sendo paciente estava a ficar demasiado nervosa para saber as coisas que ele não me estava a dizer. Não conseguia parar de me mexer na minha cadeira, graças ao nervosismo.
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O Amor Existe?
RomanceUm dia, tudo mudou. E nós que pensávamos que tudo iria ser como era. Carreira como o nosso grande amor, amizade acima de tudo. Mas estávamos enganados. Nunca estivemos tão enganados na nossa vida. Ia-nos tudo passando à frente se não fosse os nossos...