Capítulo 7 > Bill ou Tom?

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Enquanto eu era raptado para a cozinha para cozinhar, o parvo do meu irmão estava na boa a olhar para as gajas que passavam na televisão. – Meu, importaste de vir ajudar-nos? – Eu mandei vir com ele. Tom apenas suspirou. Levantou-se tirou as coisas que estavam na bancada e colocou-as tudo em cima da mesa para desimpedir a bancada para cozinharmos. Eu bufei. – Obrigadinho.

-De nada. É sempre bom ajudar alguém. – Cabrão, estava sempre com aquelas merdas. Suspirei e revirei os olhos. Continuei a ajudar Gustav e Julianne nas coisas enquanto Alexander estava a falar, descontraidamente, com a Audrey, com o Ian e a Nina.

-Mas a sério, como é que consegues fazer tantos eventos assim num estalar de olhos? – Nina perguntou e eu fiquei à escuta, o Alexander fazia grandes eventos e não só. Ele era um grande empresário - tinha várias empresas em vários pontos dos Estados Unidos e alguns na Europa; é por isso que eu sempre vi mais a Julianne do que a Mab. Encontrávamo-nos muito facilmente – a Mab, pelo que a Audrey me dizia, ficava mais em Los Angeles.

Enfim, mas agora todos vivemos na mesma cidade é sempre mais fácil de falar uns com os outros. E ainda bem – gosto de estar com a Mab, de falar com ela e de a conhecer. Quando me apercebi o Alexander já estava a responder à pergunta:

-Tenho várias pessoas a ajudar-me, o meu braço direito, assistentes, pessoas que fazem votos de confidencialidades, etc. E claro tenho a Ju. Ela acaba por me ajudar imenso; não parece mas ajuda. – Julianne acabou por parar de nos ajudar e foi ter com o Alexander. Deram um beijo e depois ele abraçou-a. Okay ficamos sem a nossa ajudante-mor... mas para ver o quanto eles se amam, eu não me importo mesmo nada.

Quando estava quase tudo pronto, a campainha tocou. Eu revirei os olhos ao ver que agora estávamos todos ocupados menos o meu irmão. Olhei para o Tom.

-Faz algo de útil e vai abrir a porta. – Mandei vir com ele. Levantou-se logo, mal-humorado, e foi abrir a porta.

Eu quando vi que estava quase tudo pronto, saí e fui para a varanda fumar um cigarro. Nós os quatro é que fumamos, de resto, mais ninguém. A Audrey, já experimentou, mas não gostou e nunca mais tocou num cigarro. Acho que a Julianne fumou durante algum tempo, mas depois com a entrada do Alexander na vida dela, parou. Reforço que eles são mesmo perfeitos um para o outro - gostava de me apaixonar como eles se apaixonaram.

Quando dava uma passa no meu cigarro e olhava para o Sol daquele dia: sorri e olhei para a paisagem da casa deles, era linda. Enquanto olhava reparei a um canto um cão a dormir e sorri. Afinal eles sempre tinham um cão, tinha estranhado porque a casa deles era super grande. Pelos vistos era um pouco preguiçoso e só gostava de estar sossegado.

Aproximei-me e o cão acordou, cheirou-me e depois eu comecei a fazer festas no seu focinho e fiquei por ali.

-Bill! - A Nina chamou-me quando me viu e sorriu para mim. Eu arqueei a sobrancelha – apaguei o cigarro ao ver no quão pequeno ele já estava. Levantei-me e cheguei perto dela. – A Mab e o Jared já chegaram e eles pediram-me para te chamar, estás aqui há imenso tempo. Para ver se comemos.

-Vou já aí. – Eu disse quando senti o cão do Alexander e da Julianne atrás de mim a pedir mais festas. Nina sorriu para mim e voltou lá para dentro. Eu ajoelhei-me e sorri para o cão. – Tu és um querido, mas eu tenho que ir. Eu prometo que antes de me ir embora eu venho aqui.

O cão ladrou como se tivesse entendido o que eu tinha dito e eu entrei dentro de casa. Assustei-me assim que entrei, parecia que tinha entrado uma das festas de Nova Orleães da Disney do Filme a Princesa e o Sapo. Uma total confusão de vozes e claramente o Tom tinha colocado alguma música.

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