Capítulo 14 - Abrigos, equívocos e aulas de piano mal sucedidas

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Oi, gente, eu estava planejando postar muitos capítulos nessas férias, mas imagino que isso não será possível, visto que estou enfrentando um problema pessoal com a minha avó, que está em coma.  Então, mesmo eu estando vacilando com vocês, acho que vai ser difícil postar. Desculpa, okay?

Além do mais, sinto muito também por não responder aos seus comentários e MPs, mas eu nem tenho entrado no Wattpad direito, então é meio difícil.

É muito chato ficar pedindo desculpas sempre, mas também é chato não pedir, quando se falha...

Beijos,

Liz.


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P.O.V America


A moça me leva até um abrigo que eu ainda não conhecia. Lá estavam alguns dos guardas que iam nos acompanhar em nossa viagem – não consigo ver Christian em lugar nenhum – e Silvia, reclamando com alguém por um walkie talkie – é isso que acontece quando se é semideus e não se pode usar o celular.

Vou até uma cama lá no canto e me deito, para tentar dormir e minimizar a dor de cabeça que agora afligia minhas têmporas e, é claro, a raiva latejante – que talvez contribuísse com a dor de cabeça – que eu estava sentindo dos irmãos.

Maxon e Asher chegam logo depois. Sei disso por causa da mini comoção que se é ouvida.

Ignoro e continuo a tentar dormir, mas a verdade é que isso não vai acontecer porque, apesar de eu não ter dormido o suficiente na noite passada, a "adrenalina" – raiva, como queira – da discussão com Asher ainda me mantém ativa.

Ouço passos e torço que seja apenas um guarda verificando se estou bem.

Mas claro, não é.

– Você quer saber agora? – Ouço a voz suave de Maxon perguntar ao meu lado.

Não respondo.

Nem preciso abrir um olho para imaginar saber como ele está. Provavelmente, ele se abaixou no espaço entre a minha maca e a do lado, e está segurando a beira da minha maca para se apoiar.

– Digo, sobre os monstros, rebeldes, como queira.

Novamente, fico quieta.

– America, pare com isso. Eu sei que você está acordada.

Tento fazer com que minha atuação de filha de Apolo adormecida seja mais convincente. A verdade é que não sou uma atriz tão boa assim, apesar dele ter caído ontem à noite. Talvez hoje não esteja escuro o suficiente para minha atuação ser passável.

Hoje, por algum motivo – talvez por ele estar alerta com a iminência do ataque rebelde ou por não estar tão sonolento quanto ontem, o que quer que seja –, ele não cai.

– Vamos, pare de fingir.

Reviro meus olhos fechados antes de levantar lentamente e o encarar com minha melhor cara de poucos amigos.

– Como você sabia que eu estava acordada? – pergunto.

– Não sabia. – Ele dá um sorrisinho fofo. – Estava apenas torcendo para não estar conversando com alguém em estado de pré-coma.

A Elite - A Seleção Semideusa - Segunda TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora