Livro um: Propósito Divino (concluído).
Livro dois: - (futura obra).
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"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm." I Coríntios 6:12
Eu poderia estar escrevendo um livro comum, mas aqui est...
"Quando a semente é plantada, não há nada o que se possa fazer para impedi-la de germinar quando a chuva passar." Isabelle
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Acordo um pouco desnorteada. Onde estou e por que é tão difícil abrir os olhos?
- Olá. -Diz uma voz preocupada perto de mim.
Então não fora um sonho.
- Benjamin. -Tento uma vez e minha voz soa horrível aos meus ouvidos. - O que... Aconteceu?
Finalmente consigo abrir os olhos. Estou em um quarto pequeno, de paredes roxas alternadas com branco. A cama é macia, a decoração é linda e eu me sinto uma princesa. Ok, talvez essa última parte tenha sido um pouco idiota.
- Você desmaiou. -Ele diz, não desviando os olhos dos meus. - Logo depois de ouvir o meu nome.
Ignoro o sarcasmo na voz dele.
- E há quanto tempo foi isso?
- Umas duas horas. -Ele murmura. - Minha mãe ficou super preocupada.
Franzo a testa. Como explicar o motivo do meu desmaio sem perder a confiança de todos? Não posso fazer isso agora. Preciso vigiar Benjamin por um mês e é o que eu vou fazer. Se nada acontecer a ele, não vejo motivos para contar.
- Eu não comi muito durante a viagem para cá. No aeroporto, em Paris, eu só lanchei e, no avião, foram alguns pacotes de biscoito com suco. Eu já estava me sentindo meio fraca mesmo, devia ter comprado algo quando cheguei no aeroporto daqui.
Eu era realmente muito boa com isso de improvisar, até quando não queria.
- Então você precisa comer agora. -Ele diz com a testa franzida e é uma imagem fofa e engraçada. Espera, no que estou pensando? - Tem mais uma coisa, seu celular tocou algumas vezes durante a noite, deve ser importante.
Celular? Só poderia ser Ana, Geraldo ou... Jean.
- Ok.
- Então. -Ele me olha intensamente e por um momento fico perdida naqueles olhos. - Vou trazer algo para você comer.
Benjamin se vira e rapidamente move as mãos para as rodas da cadeira, dando impulso. Sou tomada por uma onda de tristeza. O que poderia ter acontecido para que ele tivesse que viver assim?
Lembro-me do que ele disse sobre as ligações quando minha bolsa aparece em meu campo de visão. Ela está em cima da cadeira ao lado da cama e a minha mala está logo atrás, apoiada no canto da parede.
