Livro um: Propósito Divino (concluído).
Livro dois: - (futura obra).
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"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm." I Coríntios 6:12
Eu poderia estar escrevendo um livro comum, mas aqui est...
Gente, primeiramente venho agradecer pelas mil visualizações! Vocês não sabem o quanto isso me deixou feliz. Obrigada pelo carinho, pela atenção e paciência; espero de coração que estejam gostando da história e que acompanhem comigo até o final! Que Deus os abençoe.
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"Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados." Efésios 5:1
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Quando tudo acabou e eu saí daquela atmosfera sufocante, a primeira coisa que fiz foi agradecer a Deus em pensamento. Eu tinha feito uma promessa a Ele e agora teria que cumprir... Eu, cristã? Quem diria!
Meu coração transbordava gratidão e felicidade, então fui falar com a Claire. Ela me deu um abraço sincero, mas tinha um claro aviso em seu olhar.
- Volte para o Brasil com eles. Pegue suas coisas, se despeça e nunca mais dê as caras naquele lugar. -Ela diz, logo em seguida me dando um sorriso nervoso ao ver Benjamin se aproximar. -Façam uma boa viagem. -Acrescenta em português, antes de se abaixar para abraçar Ben e desaparecer da nossa frente.
- Oi. -Ben diz suavemente.
- Bonjour. -Digo e não muito depois começo a rir. Se tornara um hábito tão comum cumprimentar as pessoas assim... - Olá. -Corrijo timidamente. A verdade é que eu não sabia muito bem como agir agora, depois de tudo o que passamos juntos. Porque, apesar disso, eu o conhecia tão pouco...
- E, então... Como é a comida na cadeia francesa? -Ele pergunta com um brilho de divertimento em seus olhos castanhos. Arqueio as sobrancelhas em descrença. De todas as perguntas que ele poderia me fazer, essa era a única na qual eu não havia pensado.
- Dá para o gasto. -Digo por fim e ele ri. De repente estamos rindo juntos e então chorando e eu não sei dizer o porquê.
- O que você comia? -Ele pergunta, após se recuperar.
- Não faço a menor ideia. -Digo sincera, visto que não conhecia todos os pratos franceses e em Annecy sempre procurara comer o que fosse mais próximo da culinária brasileira. - Eles têm uma cultura muito diferente. Para eles, é comum comer pato e coelho, por exemplo. Eu nunca tive coragem de experimentar. São animais tão fofinhos...
- Hum... Talvez tenha experimentado na prisão e nem sabe disso.
- Está repreendido. -Digo séria, mas quando ele ri eu o acompanho. Não me sentia bem lembrando do tempo que passei naquele lugar. Foi horrível, as condições são horríveis e eu não desejo isso para ninguém. - De manhã, havia uma espécie de mingau com mais alguma coisa. No almoço, eu só toquei hoje por causa do julgamento e os lanches da noite tinham o aspecto de almôndegas estragadas. E, com você, como foi no hospital? -Pergunto cautelosamente, mudando de assunto. Não queria que Ben soubesse o quanto eu me preocupava com ele. Eu não sabia se era de mim me apegar tão rápido, ou se fora Benjamin quem fizera isso acontecer comigo.