Capítulo 26 - Le second test (O segundo teste)

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"A vida é um redemoinho, diga-se de passagem."
Isabelle

Acordo repentinamente

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Acordo repentinamente. Pisco os olhos assustada e, após alguns instantes, solto todo ar que estava acumulado dentro de mim.

- Estou viva. -Exalo. - Está tudo bem. Foi só um pesadelo. -Digo numa vã tentativa de acalmar a mim mesma, enquanto revivo o momento.

Em meu sonho, havia um anjo branco e um anjo negro. O último era muito atraente, pavorosamente belo; e tentava me seduzir a todo custo, beijava-me contra e, ao mesmo tempo, a favor da minha vontade e, apesar da confusão de sentimentos contrastantes, eu tentava incessantemente afastá-lo de mim, sem obter sucesso. Não era forte o suficiente.

Foi então que o anjo branco entrou em cena e começou a lutar com o anjo negro. Despertada do transe, eu sentia vergonha de mim mesma por parecer, diante dele, tão fraca, tão imponente, tão... Vulnerável.

Dado momento da luta, o anjo branco joga sua espada brilhante em minha direção. Eu a pego, ainda que não tenha experiência alguma de como manejá-la.

É então que um portal se abre diante dos meus olhos e eu só tenho tempo de notar um pequeno vislumbre da luta, antes de ser sugada e, simultaneamente, vê-lo se fechar atrás de mim.

O lugar no qual me encontro é lindo. Estou em um campo aberto rodeado por lagos e cachoeiras, animais, árvores frondosas* e um pequeno chalé de pedras (nem me pergunte como isso foi feito).

- Relou (sic)?! Biscoitinho?! Geneviève?! Acorda, mulher! -Levo um susto quando sinto um leve empurrão, o que é suficiente para me despertar do meu devaneio.

- Aaaah! -Grito assustada e ao mesmo tempo irritada, levando a mão ao coração, sentindo suas batidas intensas contra minha palma.

- Não foi minha intenção te assustar. -Dani sorri simpática. Não há como ser ignorante com ela, por mais que eu queira. -É que você estava distraída.

- Tudo bem, então. -Sorrio de leve. - O que te trouxe até aqui nessa agradável manhã? -Friso as últimas duas palavras.

Posso ver que Laranjinha está tensa, ela não me encara diretamente e suas mãos não param de se mexer. Seja lá o que ela fosse dizer, não seria algo fácil.

- Primeiramente, vim pedir perdão. Estou passando por momentos difíceis na minha vida, andava questionando a Deus e seus propósitos para mim, estava confusa e diria que até fraca, a razão já estava começando a dominar minha vida. Comecei a me sentir mal, sabe. -Assinto, não por entender completamente, mas porque já tinha a perdoado há muito tempo. - Então, voltei a buscar a Deus, ler a Bíblia, pedir perdão e agora estou vivendo pela fé novamente, guiada pelo meu melhor amigo, Espírito Santo. -Ela finaliza com um pequeno sorriso que retribuo.

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