Livro um: Propósito Divino (concluído).
Livro dois: - (futura obra).
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"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm." I Coríntios 6:12
Eu poderia estar escrevendo um livro comum, mas aqui est...
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco." 1 Tessalonicenses 5:18
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- Finalmente nos conhecemos, Geneviève. -Ela diz em português, com uma voz doce e um sorriso sincero, me deixando perplexa. - Sou namorada do Jean e melhor amiga de Benjamin. Nós estamos do seu lado nesse julgamento.
Sorrio e a felicidade que sinto ao ouvir essas palavras é indescritível.
- Só tenho duas condições. -Claire diz séria.
- E quais são? -Pergunto hesitante.
- Que você diga a verdade lá, não importa o que aconteça, não importa o que você veja ou as ameaças que eles te façam.
Assinto.
- Eu direi. Qual é a segunda?
- Que, se você for inocentada, nunca mais falará com o Benjamin.
- O quê? -Franzo a testa, em um misto de dor e descrença.
- Convenhamos que se aquele cupcake pudesse fazer algum mal para ele, já teria feito. Ele vai ficar bem, mas eu e o Jean concordamos que você não é uma pessoa confiável, logo não será uma boa amizade para ele. Benjamin já passou por muita coisa, não precisa de mais uma dificuldade em sua vida.
Sinto meus olhos se encherem de lágrimas, mas pisco rapidamente para afastá-las. Talvez seja verdade. Talvez eu não seja boa o bastante para ele, mas...
- O que acontece se eu me recusar a me afastar do Ben? -Claire semicerra os olhos.
- Então faço você ser condenada. -Ela diz calmamente, logo em seguida abrindo a sua pasta. - E aí, o que vai ser?
Faça o que ela pede, diz uma voz estranhamente familiar. Olho para os lados, mas só há Claire aqui e ela não parece ter ouvido alguma coisa.
- Tudo bem. -Digo enfim.
- Ótimo! -Ela diz sorridente. - Agora me conte o que aconteceu.
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Os quinze minutos passaram voando, mas pelo menos consegui contar resumidamente toda minha história à Claire. Estava sentindo um frio incômodo na barriga, mas eu não iria me acovardar agora.
Entramos na sala do tribunal. No início, eu só olhava para a mesa e para o martelo do juiz, mas isso era porque eu sabia que, se levantasse meus olhos, toda a raiva que eu estava tentando conter viria à tona e seria dirigida à Ana, o que me atrapalharia bastante no interrogatório.
Então eu apenas respirei fundo e tentei me acalmar. Claire havia me dito que fora o Jean quem ligara pedindo para ela se oferecer como minha advogada de defesa. No começo, relutaram em aceitar, mas quando ela disse a eles que era uma péssima advogada, aceitaram na hora. Sujos.