Quando cheguei na sala, vi o garoto que tinha "atropelado" mais cedo com o skate:
-Oi, sou o Miguel, o garoto que você "atropelou" mais cedo. - ele estendeu a mão.
-Oi, sou a Esther. - apertei a sua mão
-Bom Esther, depois que você foi embora, vi esse cordão no chão... - ele tirou o cordão do bolso da calça e me mostrou - ... e queria saber se ele é seu!
Depois que vi aquele cordão, me lembrei do dia em que meu pai me deu ele. Foi o dia mais feliz da minha vida!
Peguei o cordão da mão dele, lhe dei um abraço e falei:
-É meu sim! Obrigada! - lhe dei um beijo na sua bochecha e parei de abraçá-lo.
-De nada! Bom agora tenho que ir, tchau Esther.
-Tchau Miguel! - fui com ele até a porta.
-Boa noite! - falei.
-Boa noite! - ele respondeu. Quando ele se afastou da porta, eu a fechei.
Coloquei o meu cordão e fui ao meu quarto.
Deitei na cama e fiquei lembrando do dia que meu pai me deu esse cordão e do que ele havia dito:
"Sempre que se sentir sozinha ou triste, olhe para esse cordão, segure o, feche os olhos e lembre se que nunca estará sozinha!"
Eu fiquei pensando mais um pouco e acabei adormecendo.
***
Eu acordei meio cansada e não queria levantar da cama, porque dormir é muito bom, mas tive que levantar. Fiz minha higiene diária e desci pra tomar o café da manhã.
Quando entrei na cozinha, vi um bilhete que dizia:
"Esther querida, eu e sua mãe fomos comprar seu material escolar. Daqui a pouco estaremos aí.
Ah... eu fiz seu bolo proferido e tem suco de maracujá na geladeira!
Beijos!
Avó."Assim que terminei de ler o bilhete, fui tomar café. Peguei o suco que estava na geladeira, um copo, um prato e o bolo que estava em cima do fogão.
Quando terminei de tomar café da manhã, fui arrumar a casa.
Depois que a casa ficou limpa, fui tomar banho. Fiquei um bom tempo no banho, perdida em meus pensamentos.
Calma aí como aquele garoto sabe onde eu moro? Será que ele me seguiu até em casa? Ou será que ele bateu de porta em porta procurando o dono do cordão?, eu pensei.
Claro que não sua burra! É claro que ele te seguiu até em casa! Concluí.
Depois de concluir meu pensamento, saí do banheiro enrolada numa toalha e fui ao meu quarto.
Quando abri a porta, vi minha vó sentada na minha cama:
-Oi vó!
-Oi querida! Coloca uma roupa, pois você vai em um lugar comigo antes de irmos ao salão da sua tia.
-Tá bom! Isso tudo aí é meu material escolar? - perguntei olhando pra uma sacola grande em cima da cama.
-É sim! Agora vai colocar uma roupa, senão vamos nos atrasar.
-OK! - falei indo na direção do guarda roupa.
Como o céu estava nublado, quase chovendo, coloquei uma calça preta um pouco rasgada, um casaco branco e preto nas mangas, que esta escrito "Game of Thrones" e uma bota preta. Botei uma pulseira de couro, arrumei meu cabelo e passei um lápis de olho preto.
Quando terminei de me arrumar, saí com minha vó.
•••
Depois de muito tempo andando, chegamos em um prédio muito, muito grande. Entramos e fomos direto ao elevador.
Saímos do elevador e damos de cara a um corredor enorme. Então minha vó me pegou pela mão e começou a me puxar, até chegar a uma porta que tinha uma placa escrita "Psicólogo".
Eu fiquei muito curiosa pra saber o "por que?" de irmos alí. Então minha vó bateu na porta, e uma mulher disse:
-Pode entrar! - entramos
-Olá doutora Mazarão!
-Olá senhora Fortunato! Essa é a Esther?
-É ela sim!
Como essa mulher sabe o meu nome? E o que estamos fazendo aqui?, eu pensei.
-Olá Esther! Sente-se alí, por favor! - ela falou apontando para uma cadeira perto da janela - Senhora Fortunato, preciso que a senhora espere lá fora, e quando acabarmos eu lhe chamo.
-Tá bom! - minha vó respondeu e saiu
-Bom Esther... - ela falo se virando pra mim - eu sou a psicologa Ana Mazarão, e sua vó pediu pra mim conversar com você hoje. - ela disse se sentando numa cadeira à minha frente.
Porque minha vó pediu pra mim conversar com ela?, me perguntei.
-Você imagina "por que" sua vó me pediu isso?
-Não!
-Bom, ela disse que te visto meio triste nesses últimos dias, com um comportamento fora do comum, ficou preocupada e ligou pra mim pedindo pra conversar com você - ela levantou, pegou um caderno e uma caneta em sua mesa e voltou pra onde estava sentada - Bom, vou te fazer umas perguntas e te peço que responda todas com sinceridade, OK?
-OK!
•••
Depois de um longo tempo conversando com a psicologa, ela pede pra minha vó entrar e pede para que a gente se sente nas duas cadeiras que em frente a sua mesa:
-Bom, o que pra falar a vocês não é fácil, mas é comum...
A cada palavra que ela falava, mais eu ficava curiosa pra saber o que ela queria falar que não era fácil de se dizer...
Oie!!! Mais um capítulo pra vcs, sei q ficou pequeno então desculpa por isso. Espero que tenham gostado!!! Bjs, fiquem com Deus!!! ❤😘❤😘❤😘
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O Verdadeiro Amor
SpiritualEsther é uma garota de dezessete anos que sofreu muito. Depois de tanto sofrimento ela simplesmente para de acreditar no amor e na felicidade. Pra ela amor e felicidade é só mais uma palavra. Em meio a tanto sofrimento, sua prima Stefanie, a leva...