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"Dez anos mais tarde...

Eu e minha melhor amiga Manuela, estávamos sentadas em um dos bancos da praça, que tinha enfrente a escola, esperando pelo Pedro, meu namorado, e pelo Rafael, o namorado dela. Ficamos lá conversando por uns longos minutos que pareciam horas:

-Nossa, como esses garotos estão demorando!! - falei ficando impaciente.

-Estão mesmo! Daqui a pouco vou embora e deixar eles aí!!

Manuela era uma garota legal, tinha a mesma altura que eu, cabelos longos (até a cintura), lisos e ruivos, olhos verdes, era magra e super inteligente e bondosa. Nós duas éramos consideradas as mais inteligentes da turma. Nos conhecemos a seis anos, quando uma garota estava querendo bater nela eu fui e a defendi. A partir daí nos falamos, nos defendemos juntas, posso dizer que ela é como se fosse uma irmã.

Depois de três eternidades eles finalmente aparecem:

-A gente demorou muito? - perguntou Rafael quando chegaram perto.

-Três eternidades! - respondeu Manuela.

Rafael não era tão legal assim como Manuela, mas era legal. Tinha um metro e setenta e cinco, cabelos quase longo (até um pouco acima do ombro), lisos e um pouco, bem pouco, ondulados e castanhos claros, olhos castanhos, era, bom.... nem magro e nem gordo, não sei como informar corretamente, e também era muito inteligente. Ele e Manuela se conheceram em uma festa de um dos amigos em comum deles.

-A gente já estava virando pó de tanto que vocês demoraram! - completei o que a Manuela estava querendo dizer.

-Ha ha ha! Vocês duas estão muito engraçadinhas hoje! - disse Pedro.

Pedro tinha a mesma altura que Rafael, cabelo no corte pompadour e castanho escuro, olhos azuis, era magro, mas não tão magro, era quase igual ao Rafael, e também era inteligente. Ele e Rafael eram como a versão masculina de mim e da Manuela. Nos conhecemos através do Rafael.

-Então... vamos embora? Acho que já perdemos muito tempo aqui! - falei.

-Ok! - eles falaram em uníssono.

Caminhamos todos juntos até a metade do caminho, pois a Manu e o Rafa tiveram que ir por outro lado. Ficamos em silêncio durante a nossa caminhada, porém, quando estávamos quase chegando na minha casa, Pedro finalmente decidiu quebrar o gelo:

-Amor, hoje a noite vou fazer uma festa lá em casa e queria que você fosse. Você vai poder ir?
-Não tenho certeza! Depende de como vai estar a situação aqui de casa! - falei parando em frente à porta.

Pra falar a verdade eu não estava muito afim de ir a essa festa. Sei que vai ter muitas bebidas, drogas e várias pessoas que eu não conheço e não gosto.

-Tá bom, então fica pra próxima vez! - ele terminou de falar e se despediu.

Entrei em casa e não aconteceu nada de novo, foi tudo a mesma coisa de sempre que vocês já sabem. Então, vou pular para a parte interessante...

Após de fazer tudo o de costume, estava no meu quarto lendo o livro "O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares" quando eu recebi uma mensagem da Stefanie:

"Esther, vai ter um culto jovem aqui na igreja hoje a noite. Você quer vir?"

"Não vou poder ir, porque hoje tem a festa do Pedro na casa dele, e eu já disse que ia. Não posso do nada falar pra que não vou."

"Tá bom, fica pra próxima! Beijos!"

Eu menti porquê não gosto de ir pra igreja, para mim é uma grande perda de tempo. E agora que falei pra ela que iria a festa do Pedro terei que ir, pois eu não quero que ela saiba que menti, isso magoaria muito ela. Logo, começo a digitar uma mensagem pro meu namorado:

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