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-Diretora, posso te fazer uma pergunta? - eu perguntei, pois não estava entendendo nada do que estava acontecendo.

-Claro Esther! - ela respondeu.

-Tem como a senhora me explicar o que está acontecendo? Porque não estou conseguindo entender o motivo da senhora pedir um favor pra gente.

-Tudo bem! Essa escola, a muito tempo, ajuda o Conselho da Esperança, uma instituição que ajuda as crianças que precisam de necessidades especiais, como crianças com deficiência física ou mental e crianças órfãos. E temos uma sala de aula grande, que não usamos a muito tempo, e iremos deixar que essas crianças venham para cá e passar um tempo nessa sala. Mas não vamos deixá-las numa sala mal apresentada, e é por isso que preciso da ajuda de vocês!

-Mas e quanto ao que aconteceu no laboratório? - perguntou Miguel.

-Bom, o ocorrido no laboratório não foi culpa de vocês! Foi a Victórya que armou a explosão para que a gente colocasse a Esther na detenção.

Que filha da mãe!, falei comigo mesma:

-E então, vocês podem me ajudar? - perguntou a diretora na esperança de dizermos que sim.

-Por mim tudo bem! - Miguel respondeu.

-E você Esther?

-Tudo bem!

-E vocês senhoras, vocês deixam eles dois virem aqui durante essa semana depois da aula?

-Claro! - elas disseram juntas.

-Com certeza! - disse minha tia.

-Eu não vejo nenhum problema! - disse a mãe do Miguel.

-Ótimo! Venham comigo, vou lhes mostrar a sala! - falou a diretora se levantando da cadeira. Nos levantamos também fomos com ela.

Seguimos ela até a parte de trás da escola, e lá havia a sala de aula que ela tinha nos falado. Era realmente grande! Acho incrível o que a diretora está fazendo, ajudando crianças com necessidades especiais, isso é realmente muito lindo, dá a essas crianças uma oportunidade de serem felizes como são.

Quando chegamos lá, ela abriu a porta e vimos que a sala realmente precisava ser ajeitada e melhorar a apresentação dela, porque ela estava parede, a pintura estava descascando, parecia ela iria desabar a qualquer momento:

-Como vocês podem ver, parece que a sala vai desabar a qualquer momento. E não se preocupem, vocês dois não precisam passar a massa na parede para tampar os buracos, e nem lixar a parede porque vou arrumar alguém aqui na escola que queira nos ajudar em relação a isso, a não ser que vocês queiram.

-Por mim não tem problema nenhum, pois já estou acostumado. - disse o Miguel.

-Pra mim também não, porque eu sempre quis aprender a fazer isso. - falei.

-Vocês tem certeza? Se for assim, vocês terão que vir alguns dias a mais.

-Sem problemas! - respondemos.

-Ótimo! Vou deixá-los aqui por um tempo para pensarem no que irão fazer. E vocês senhoras podem ficar a vontade, se vocês quiserem ir embora não tem problema é se quiserem ficar mais um pouco também não tem problema.

-Ok, obrigada! - disse minha tia.

-Obrigada! - disse a mãe dele logo em seguida.

A diretora saiu, e ficamos ali parados, e como estávamos perto da porta dava pra ver a sala toda, em silêncio olhando para as paredes pensando no que fazer com a sala.

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