3a Pessoa
- Está na hora! - gritou Teresa apertando a sua lança com força.Parecia uma quinta de formigas atarefadas a andarem de um lado para o outro. Umas pegavam nas armas, outras nas mochilas e outras conversavam em sussurros apressados.
Joana suspirou ao ver a cena. Como poderia ser possível? Parecia um sonho. Toda a aquela situação.
- Acorda! - disse ana batendo-lhe nas costas e ultrapassando-a. O nervosismo parecia estar a levar a melhor de si. Vi, que seguia atrás de Ana, pelo contrário, parecia séria com uma expressão impassível no rosto.
Joana, ainda sem abrir a boca agarrou no arco e com alguma dificuldade colocou a aljava às costas.
- Ainda dói o braço, hã? - Disse uma voz uns metros à sua frente.
Não respondeu. Não estava para aturar a bipolaridade de Teresa naquele momento.
- Temos pouco tempo! - Gritou Harriet tentando fazer-se ouvir. - Sabem o plano. Não há como falhar. Vamos.
A pouco e pouco organizaram-se numa fila descendo os trilhos até ao sopé da montanha. Teresa avançou assim que acabaram os trilhos, levantando a sua arma de maneira ameaçadora.
La estavam eles. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Joana queira correr para junto deles. Mas tal nunca lhe seria perdoado e em nada os ia ajudar.
O Grupo A parou.
- Avancem. - comandou Harriet.
Thomas, que ia a avançar, desistiu da ideia assim que viu todo o Grupo B a juntar-se à Teresa elevado as suas armas.
Teresa avançou parando a apenas cinquenta metros do grupo e todas a seguiram.
Formaram um círculo em volta dos rapazes (e rapariga?) cercando-os. O plano decorria como planeado.
Que iriam eles pensar quando a vissem? Joana não teve tempo para continuar o seu raciocínio.
- Que fantochada é esta, Teresa? É assim que cumprimentas os velhos amigos? - disse Minho.
Teresa não respondeu. Em vez disso avançou até ficar apenas a quinze metros deles mesmo em frente a Minho e Newt.
- Teresa? - perguntou-lhe Newt. - Mas que raio...
- Cala-te - replicou ela. Não foi ríspida nem gritou. Proferiu-o calmamente e com convicção. - Um de vocês dá um passo que seja e os arcos entram em acção.
Esta frase fez Joana apertar o arco com mais força ouvindo a madeira frágil do mesmo a chiar.
Isto é mesmo necessário? Todo o mistério? Ugh Pensou Joana irritada.
Teresa passeou-se por entre os clareirenses passando por Brenda e chagando até Thomas, parando à sua frente.
- Teresa - Sussurrou ele. - Teresa, o que é que...
- Cala-te.
Joana estremeceu. Queria gritar a Thomas que se calasse.
- Mas o que é que... - Insistiu ele.
Teresa puxou a mão atrás e bateu-lhe com o cabo da lança. Thomas caiu de joelhos.
- Eu mandei-te calar. - Teresa puxou o rapaz pela camisola fazendo com que este ficasse novamente de pé. Agarrou na lança com ambas as mãos e apontou-a a ele antes de continuar:
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Provas de confiança
FanficLivro 2 Sequela de "No lugar errado" Maze Runner Fanfiction "Não há nada pior do que o labirinto..." Pensou Joana. Mal ela sabia que o pior ainda estava para vir. Pois na terra queimada as coisas vão mudar... Já não se sabe em quem se pode confiar...