Dês daquele dia, eu nunca mais ouvi falar do meu pai.
Ele foi o responsável que fez com que minha infância se acaba-se. E apenas sentisse dor, sofrimento e culpa...
A minha vida depois disso se tornou uma desgraça. Eu não conseguia mais achar a felicidade em lugar algum.
Só conseguia sentir culpa todos os dias, pela morte da minha mãe.
Fui fraco em não impedir aquele monstro e aconteceu o pior!
Meu restinho de infância e pré-adolescência não foram lá muito boas, tive muita dificuldades em me enturmar, acabava sozinho, na maioria das vezes. Tenho poucos amigos, ou melhor, colegas. Afinal, não tenho certeza se eles me consideram assim. Penso que, a maioria, deve ter ficado com dó de mim, talvez? É provável. Até porque, eu sempre ficava sozinho e deprimido.
As férias chegaram ao fim e as aulas começavam hoje. Como sempre, estava muito desanimado para ir a escola, ia ser tudo a mesma coisa como é todo dia, semana e ano; eu longe de todos sentado bem no fundo da sala quieto, e no intervalo sentado em baixo de uma cerejeira que ficava no fundo da escola, um dos únicos lugares em que eu me sentia bem. Não adiantava, eu sempre ficava sozinho naquele lugar ridículo aonde só haviam pessoas de narizes em pé se achando melhores que os outros e esbanjando sua riqueza e popularidade na cara dos mais fracos. Apenas algumas pessoas dali eram gentis e agradáveis.
Eu estudava no período da manhã então havia acordado cedo, me levantei de minha cama confortável e me dirigi até meu banheiro fazer minha higiene pessoal. Já estava me arrumando quando minha avó me chama para tomar café e eu desço rápido as escadas dando uma última arrumada em meu uniforme escolar.
- Bom dia meu querido! Esta animado para a volta as aulas? - Disse minha avó servindo o café com um sorriso doce nos lábios.
- Estou sim. - Digo com um tom e expressão de desanimo brincando com a colher que estava dentro da xícara de café. Ela então, percebe meu desânimo.
- Meu querido, não fique assim. Eu sei que é dificil pra você ir a escola, mas faça um esforço, sim? Por mim e por sua mãe. - Parei o que estava fazendo ao ouvir aquilo. A encarei e, como sempre, mantia o sorriso no rosto. Olhei para o café novamente e depois voltei a olha-lá, suspirei e acenti. Ela veio em minha direção e depositou um beijo em minha testa.
Minha vó é tão boa para mim, dês do ocorrido trágico ela sempre se demonstrou forte perante tudo. Eu a admirava por ser assim, tão forte, uma coisa que já não sou mais.
Terminei o meu café e subi em direção ao meu quarto para pegar minha mochila, meu celular, fones e, é claro, meu livro. Era meu karma e amava lê-lo, era tão relaxante, me fazia sentir bem. Coloquei tudo em minha mochila e desci, fui até a cozinha e dei um beijo na bochecha de minha avó, lhe dando adeus logo em seguida.
Já fora de casa, começei a caminhar em passos lentos até a escola, que não ficava tão longe de onde eu morava, ouvindo algumas músicas suaves ao longo do caminho. Não estava com ânimo para músicas agitadas naquela manhã nublada.
Em pouco tempo, estava no portão principal da escola. Entrei e, como sempre, recebi olhares de todos os tipos de pessoas que haviam naquele lugar.
Ainda tento descobrir do porquê chamo tanto a atenção assim.
Fui direto para minha sala, pois o sinal havia tocado. Entrei e ainda não havia ninguém, corri para meu lugar. Logo, a aglomeração começou a chegar barulhenta como sempre. Havia visto alguém se aproximando de mim, iria ficar supreso, mas era só Kwon Soonyoung ou Hoshi como ele gostava que o chama-se.
- Eae Wonu, como foram suas férias? - Ele disse se sentando na carteira a minha frente, me dando um sorriso.
Wonu, foi um apelido que ele me deu depois de um tempo que começamos as nos falar, bom ele começou a falar. Eu, no começo, não me simpatizava muito com o apelido, mas com o tempo fui me acostumando e pegando gosto por ele.
- Foram iguais a todas Hyung; deprimente e chato. - Disse em um tom seco e entediante mexendo em meu lápis.
- Aigoo Wonwoo, você tem que começar a se animar, cara. Sair pra se divertir ou algo assim, e parar com essa depressão toda. - Ele disse cruzando seus braços e me olhando. Não o respondi, não iria adiantar muita coisa.
Mais pessoas chegavam na sala e Hoshi ia se afastando de mim aos poucos e indo conversar com elas. Confesso que me senti um pouco chateado, mas não o culpo por isso. Ele tentou me fazer socializar com outras pessoas, mas eu não me encaixava.
Fiquei pensando no que ele havia dito sobre sair mais e me enturmar. Mas era tão dificil, não sou bom em puxar assunto e muito menos falar com alguém, até porque todos os amigos que eu tenho, foram eles que vieram falar comigo.
Estava perdido em meus pensamentos quando avisto a pessoa em que mais odiava naquela escola. Kim Mingyu!
O garoto mais "popular" da escola ( como as meninas sempre falavam)Por que eu odiava? Simples. Era nítido que ele era um farsante! Sempre "perfeitinho", com sua roupa limpinha e sedosa, com seu sorriso enorme, cabelos ao vento ou coisa assim.
Não sei como, mas isso me irritava de uma forma surpreendente.
Eu sentia raiva, raiva por ele ser assim. Sou retardado por sentir raiva de um garoto que mal conheço? Sim sou.
Era tão óbvio que ele não era assim, porque era impossível que estivesse sempre "tudo bem". Sempre sorridente, sempre alegre!
Até mesmo Hoshi, que está rindo e divertindo com outros com suas piadas e brincadeiras, tinha seus dias nublados, que ficava sentado e não falava com ninguém ou tinha sua cara fechada.Talvez, eu sentisse inveja dele, inveja por ele conseguir ser tão bem humorado e sociável.
Inveja da sua felicidade...
Porque era algo que não tinha dentro de mim a muito tempo, como se ela fosse embora e nunca mais voltado...
Continua...
Poxa que deprê em Wonu.
Oi zenti, tudo bom com vocês?? Espero que esteja (^-^)
E espero também que estejam gostando dessa fic meanie porraa(Aquenta essa cú menina...desculpa sou demente mesmo -_-#)É isso meus queridos, obrigado por lerem e até a próxima (*^▽^)/
Beijinhos da bunda
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I Need You • Meanie •
Fiksi PenggemarEu não sentia mais nada desde aquele dia, meu coração era sempre tão vazio, solitário. Nada fazia sentido, tudo era horrível pra mim... Até que você entrou na minha vida, sem nem pedir licença, e fez eu me sentir vivo outra vez. Me fez sorrir outra...