Olá Sebastian.

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Assim que a Italia saiu arrastada, pelo irmão a minha primeira vontade foi de ir até o Louis e arrancar a sua cabeça fora. Mas me contive, prometi aos meus irmãos que iríamos ficar no Reino de Rose muito tempo, sem o nosso pai vim atrás da gente.  Rose era um Reino grande, mas também era distante. Meu pai não saberia da existência desse reino tão cedo. 

Afastei os meus pensamentos super agradáveis de fazer o Louis sofrer das piores maneiras possíveis, e voltei para o castelo. Esse castelo estava a frente do seu tempo, nunca tinha visto algo tão belo e detalhado antes. Ao andar pela ala sul, onde tinha poucos guardas vi uma porta aberta. E o mais jovem dos Príncipes estava lá. A pintar um quadro.

—Não sabia que era um artista, jovem August— olhei para o louro a minha frente que estava a pintar uma tela.

—Não tenho talentos para as batalhas, como os meus irmãos—ele sorriu —Mas pelo menos os Deuses me abençoaram com algo.

—Só você que é o artista da família?

—Não — ele sorriu —Está vendo aquelas peças esculpidas? Foram o Octavius que fez.

—Mas aquela não é a Lady Clarissa?— olhei atentamente para a escultura.

—Sim, o Octavius tem uma certo sentimento pela jovem.

—E você? Quem estas a pintar?— me virei novamente para vê-lo.

—Não reconhece a beleza desse olhar? E os mistérios que há nele?

—Não me diga que estas a amar jovem príncipe — brinquei fazendo o rir.

—Infelizmente Lorde. O amor me pegou muito cedo.

—E pelo que reparo, é a Lady Claire?

—Já viram tamanha formosura?— ele sorriu olhando para o quadro, e eu fiquei quieto —Oh, já percebi.

—Percebestes o quê jovem alteza?

—Gosta da Italia. Não precisa esconder, percebi isso no momento em que vi o Lorde, olhando ela no jantar— ele era observador   —Mas tenho pena da sua pobre alma, que mal sabe em que inferno colocou os seus sentimentos.

—Como?— o olhei sem entender.

—Amo a minha irmã, mais do que algum dia ela vier a imagina, mas— ele deixou o pincel de lado — Quando se trata de sentimentos por aqueles que tentam conquistar seu coração, ela é mais dura que as pedras que o Octavius esculpir.

Não foi o que vi mais cedo. Ela com aquele Sebastian.

—Mas creio que assim como uma boa peça— caminhei ate as peças de pedra do Octavius —Você precisa ter paciência e esperar  o seu tempo, até que uma peça esteja perfeitamente terminada.

—Você não vai desistir, não é?—ele sorriu de lado.

—Não sou de desistir— sorri maliciosamente.

—Se por algum milagre da natureza, conseguir faze-la gostar de ti. Tem os meus irmãos, que bom. São meio ciumentos.

—Deles eu dou conta— olhei para alguns quadro —E você? Não é ciumento com a sua irmã?

—Sim, sou muito— ele sorriu e voltou a pinta —Mas a Italia sabe se defender sozinha, ao contrário do que os meus irmãos pensam. Eu a amo, e se ela estiver feliz, também estarei.

—Você é um bom irmão August— falei sinceramente.

—Eu tento ser bom, o tanto que ela foi para mim— ele sorriu de lado —Agora se me dá licença gostaria de terminar a minha tela.

—Claro— rir baixo —Creio que o meu irmão Niklaus, adoraria conversar sobre arte com você. Ele também gosta dessas coisas — gesticulei para as peças e as pinturas.

—Falarei com ele mais tarde.

.

Estava a andar pela floresta a noite, a procura daquela mulher que usei mais cedo, para separar a Italia do Sebastian. Assim que ela caiu do cavalo com a Italia, arrastei seu corpo quase morto para longe. A deixando amarrada e amordaçada. Creio que a essa hora ela já morreu. E teria que me desfazer do corpo, antes que perguntas comecem a surgir. Ao chegar perto da arvore, que a tinha deixado, vi o meu irmão Elijah.

—Vejo que já fez sua primeira vitima— ele falou com o seu tom superior, levantando o olhar para mim.

—Na verdade essa é a terceira— o olhei —Mas estou queimando os corpos, no reino de Magda.

—Kol— Elijah se levantou e caminhou ate a minha direção —Estamos em paz no Reino de Rose. Não estrague isso como já fez antes irmão.

—Eu gosto do Reino de Rose —sorri e toquei no rosto dele. — E não vou estragar. Não dessa vez.

—Tem algo haver com a Princesa Italia?

—Talvez—sorri de lado —Agora se me dá licença, eu tenho que me desfazer desse corpo.

—Tudo bem — ele se afastou —Espero você no castelo.

Sorri de lado, e apenas assenti. Logo ele desapareceu do meu campo de visão, e pus a mulher sobre os meus ombros. Estava preste a escurecer. Mas eu tinha trazido uma tocha para  ajudar a queimar o corpo da mulher. Quando estava chegando no Reino de Magda, vi o Príncipe Sebastian a olhar o sol ir embora. Deixei o corpo da mulher cair no chão e aproximei a tocha dela, a vendo queimar. Ajeitei as minhas roupas e me aproximei do homem, que estava a minha frente.

—Olá Sebastian— sorri ironicamente ao me sentar ao seu lado, o fazendo se assustar.

—Desculpe-me, mas quem é você?—ele perguntou educadamente.

—Prazer, Kol Mikaelson— estendi a minha mão e ele apertou —Noivo da Italia— apertei com mais força, fazendo seus ossos estalar —E creio que temos que conversar sobre a saídas dela— sorri de lado.

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—Lorde Kol? Onde estava? Todos já estão a sua espera— uma das criadas me parou assim que entrei no castelo.

—Desculpe-me, estava a resolver umas questões— sorri, e ela olhou para a minha blusa com sangue, um pouco com medo. —Não são meus— ela suspirou aliviada —A minha demora foi porquê estava ajudando um homem, e ele acabou se ferindo e o ajudei nos curativos.

—És um bom homem Lorde Kol— ela sorriu.

—Tento ser—falei sarcástico mas ela não percebeu —Só irei me banhar e já ao encontro dele.

—Claro Lorde.

Talvez eu não mate essa criada. Ela é gentil.

Tá bem Blá. Mas tá ai. Já vou escrever o próximo e se dê posto hoje/amanhã de madru.

Desculpe qualquer erro. To com preguiça de revisar huehuee.

Italia- Kol MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora