Eu vou.

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Leiam a nota final Sz. E boa leitura, e perdoem os erros.

Ao chegarmos ao lado norte, a situação estava pior do que nos descreveram. Primeiramente, mandei o Anthony e o Alessio irem até ao centro de tropas do norte e mandar os homens para o campo, Octavius, o mandei ir ver os feridos junto com a Clary. Mad, Louis e Claire foram comigo até o comandante, que se assustou  ao me ver, e duas das minhas Damas.

— Qual é a situação? — o olhei, assim que desci do cavalo, eu ouvia gritos e barulhos de espadas tinindo ao longe, mesmo longe da guerra, eu a sentia.

— Princesa, Príncipe, Ladys — ele fez uma breve reverência — Não espera vê-los aqui. — Ele juntou as sobrancelhas, olheiras fundas e uma pele pálida o consumiam.

— Por favor, corte essa desnecessária conversa e a responda — Mad falou, sem paciência, como sempre.

Claro. O soldados de Magda são bastante treinados, e as nossas tropas sulistas não vão aguentar por muito tempo. — Ele disse o óbvio e, embora eu já soubesse disso, ainda doía ouvir. Suspirei e me desloquei à mesa de centro.

Por isso já mandei trazer as tropas nortistas falei, tirando o casaco dos meus ombros e o deixando cair no chão E os feridos os mandei para cuidarem dos ferimentos. Vamos substituir uma tropa pela outra, assim ganharemos.

O que as altezas estão fazendo?   ele perguntou, quando eu, junto com o meu irmão e as Ladys, pegamos algumas espadas.

Nunca vi ninguém comandar uma guerra por trás de uma mesa Louis falou, sorrindo de lado. Eu sabia que ele estava nervoso e triste pelos soldados perdidos, mas ainda assim, otimista, pois iríamos vencer.

— Ou você vai lutar também, ou perderá o seu título logo pela manhã — falei, a rasgar um pouco o meu vestido dando uma certo movimento. Senti um pouco de pena pelo comandante, ele estava cansado, mas com uma experiência e habilidade como as dele, não poderíamos deixar isso apodrecer sob uma barraca.

— Desculpe se eu for abusivo Alteza, mas a Princesa não manda aqui — ele falou com um pouco de medo, o que me fez rir.

— Sei que está cansado, comandante. Mas eu mando, ordens do meu próprio pai. Quer ir contra o Rei? — ele negou — Então acho melhor dar uma de homem e ir lutar, como o meu irmão ordenou. Venceremos essa guerra, pelo nosso povo, agora vá, e não me desaponte.

— Claro — ele falou, rapidamente.

Ao nos afastarmos, vimos um pouco mais distante, a batalha. Homens feridos não paravam de chegar. Céus, nem pra treinar soldados o Robert e Anthony prestam direito. Louis foi o primeiro a correr para o campo, seguido por Mad, Claire e eu. Mas ao norte vi o Alessio, Clary e Octavius a lutar, eles estavam indo bem. Tentei ignorar os corpos no chão, muitos dos meus.

— Se sairmos vivas daqui, quero que saibam que...Perseguirei vocês em outras vidas — Mad falou, nos fazendo rir.

— Não esperaríamos menos — Claire falou, rasgando o seu vestido — Que as ancestrais estejam com a gente.

Corremos em direção ao campo de guerra. Diferente dos outros soldados, não usávamos armaduras, eram um peso a mais. Alguns soldados não entendiam o fato de estarmos lá, por mulheres estarem lutando. Mas tentávamos ignorar e os acertar. Mostrando que nós podemos ser muito melhores que eles. Quando peguei uma espada pela primeira vez, eu tinha apenas quatro anos, e o Alessio me ensinou tudo que precisava saber. Ele sempre me disse que, batalhar, era como uma dança tradicional nossa. Que poderíamos ser ótimos lutadores se fôssemos bons dançarinos. Eu não entedia naquela época, mas agora eu entendo.

Italia- Kol MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora