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1 hora antes

Rebecca juntou as coisas que havia separado para levar e desceu até a sala. Seus pais cochichavam perto da porta e pararam assim que a viram. August deu um olhar à Joyce – sua mãe – e depois virou-se para Rebecca.

– Filha... – ele nem terminou de falar e Rebeca já imaginava o que era: eles não a deixariam ir. Que ótimo, pensou sarcasticamente. August, vendo o olhar da filha, continuou. – Sua mãe e eu achamos que ainda não está na hora de você me acompanhar numa caçada, você ainda não aprendeu todo o necessário...

Rebecca não estava acreditando no que estava ouvindo. Ela treinara durante todo o mês, se dedicara ao máximo, aprendera tudo que lhe foi ensinado. E agora seu pai estava dizendo que ela não estava pronta? Que não era capaz?

Sem dizer uma palavra, voltou a subir as escadas e correu para seu quarto, trancando a porta quando entrou.

Ele não vai me deixar presa aqui. Pensou.

Esperou até ver o carro de seu pai saindo, pegou suas coisas e foi até a janela. Não poderia ser tão difícil sair por ali. Abriu a janela devagar, evitando fazer barulho e saiu para o telhado. Se apoiou na beirada e colocou a bolsa presa às costas. Saltou e aterrissou na grama fofa.
Entrou no carro e saiu dali rapidamente. Pegou a estrada que a levaria até a floresta, entrou novamente na pequena estradinha de terra e quando percebeu já havia chegado à clareira, e ao galpão.
Foi até uma das enormes portas e abriu-a até o final. Estacionou o carro lá dentro e fechou as portas do galpão.

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Aiden não conseguia pensar direito enquanto corria por entre as árvores. Estava tudo tão confuso. Quem ele era? De onde vinha? Por que não tinha matado aqueles dois homens? Era como se conhecesse eles mas não se lembrasse exatamente de onde.
Continuava correndo sobre as quatro – enormes – patas, quebrando galhos secos e folhas no chão; quando algo o fez parar. Um cheiro. Um cheiro familiar, doce e delicioso. Era muito forte e o fazia querer segui-lo, e como não parecia estar longe, Aiden decidiu ver até onde aquele cheiro o levaria.
Correu por cerca de vinte minutos e chegou a uma clareira, um grande espaço aberto no meio da floresta. A única coisa que havia ali era uma enorme construção, ele não sabia exatamente como, mas sabia que chamavam de barracão. Se aproximou vagarosamente do barracão, pisando na grama fofa e úmida que recobria todo o local. Deve estar aí dentro. Pensou. Não sabia exatamente o quê estaria ali dentro, mas sabia que ele queria muito ter aquilo para si. Como se o cheiro o induzisse à isso. Mesmo estando ansioso para saber o que tinha ali dentro, seu instinto o dizia para ir com calma.
Foi até uma das portas laterais e empurrou-a. Não abria. Tentou mais uma vez e já estava começando a ficar com raiva. Na quinta tentativa, não aguentou mais e empurrou a porta com força, batendo o ombro na mesma e arrombando-a.
Tudo dentro do edifício estava escuro, a luz da lua começava a invadir por onde Aiden abrira passagem. Ele, então, adentrou a escuridão.

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Olá terráqueos.
Bom, quero mais uma vez agradecer aos meus queridos e amados leitores <3 por estarem lendo minha história.
Peço desculpas pelo capítulo pequeno mas estava sem ideias :/
Prometo que vou caprichar mais no próximo rsrs

Se gostou do cap vote na história e comente, motiva muito. Até o próximo u.u

Caçada MortalOnde histórias criam vida. Descubra agora