Uma Questão De Honra

Capitulo 18 ( parte II)

Yasmine

1 anos depois...

No princípio contava os dias, mais depois me perdi e com o passar do tempo, eu não me importava mais com o tempo, o quanto ele faltava.

Eu só queria saber em ter o meu filho. Os vídeos de suas festas, os seus primeiros passos, dentes, suas primeiras falas, tudo isso eu acompanhei, embora de longe...mais acompanhei.

O meu bebé era um menino lindo, sorridente e cheio de saúde. Não me arrependo de ter me entregue a polícia, se não o fizesse, talvez estivesse nas mãos de outras pessoas ou então teria pouco tempo de prisão.

**************

Estava em minha cela vendo as fotos dele quando a carcereira me chamou.

-Yasmine Aruna- olhei para ela estranho pois nunca me chamou pelo sobrenome.

-O que foi?- me levanto.

-Pensou em algo para o dia que saísse daqui?

-Porquê ?

-Seja bem vinda a liberdade- olhei para ela com lágrimas nos olhos.

-Não acredito...

-Você está livre! Você pode caminhar sem medo, pode respirar aliviada...Você não deve mais nada a ninguém- O abracei forte e chorei em seu colo. Se tornou uma mãe para mim.

-Obrigada por tudo

-Não tem de quê - fala limpando minhas lágrimas.

As presas me parabenizaram e me aplaudiram.

-Boa sorte, seja feliz e chuva de bênçãos - elas gritavam para mim e eu agradecia com lágrimas nos olhos.

Fui até uma sala, que me entregaram tudo que era meu. Olhei mais uma vez para trás e a carcereira se despediu de mim e eu dela.

Ia caminhando pelo longo portão, que me levaria a liberdade. Sentir o sol batendo diretamente em minha pele, sem as grades da cadeia para o impedir, era uma sensação única.

O que dizer sobre a liberdade?

Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mídias ela realmente existe, ou não.
Precisei passar por tudo para dar valor a coisas realmente importantes.
A liberdade de poder acordar ao lado de quem amamos, a liberdade de sair pelas ruas e fazer o que quiser, a liberdade de dormir confortável depois de um banho, a liberdade de comer o que quiser e quando quiser, a liberdade de pular e saltar na área e mulher os pés nas águas do mar, a liberdade de dizer EU TE AMO quando quisermos, a quem queremos, sem precisar esperar uma hora de visita.

As lágrimas caiam sem parar de meu rosto.

Os portões foram abertos e vi Jamil, Faruk, Maya e Aslan, estavam todos esperando por mim, mas algo  me chamou atenção.

-Mamãe- meu filho gritou e veio correndo até a mim.

Me ajoelhei e abri os braços para ele. Ele veio correndo e me abraçou.

O abraço tão forte e choro. Aquelas eram as lágrimas da liberdade.

Olhei para ele e ele para mim.

-A mamãe te ama viu?- Ele concordou com a cabeça e voltou a me abraçar- feliz aniversário meu pequenote.

Me levanto com ele em meu colo e eles todos vieram até a mim.

-Seja bem vinda!- todos me falam e me abraçam.

-Obrigada a todos por tudo, por terem ajudado o Jamil a cuidar dele. Obrigada amigos de coração, muito obrigada por tudo, eu devo a minha vida a vocês.

-Não, não deve! Somos todos uma família agora e estamos completos- Aslan me fala.

Depois o Jamil me abraça e me beija, me beija apaixonadamente e eu estava com o nosso filho no colo.

***************

Chegamos a casa e tinha uma festa.

-Vocês e a mania das festas surpresas- olho para eles e as lágrimas se formavam.

-Nada de choro- Jamil me fala e me abraça por trás - Seja bem vinda!

-A festa deveria ser para o Omar!

-E é, mais ele aceitou dividir com a mãe o dia de hoje.

Os filhos da maya estavam crescidos. Já tinham 1 ano e meio e eram  o casal de gémeos mais bonitos que já vi na vida.

A festa era em família. Estava tão feliz e não largava o meu filho por nada. Depois de horas de festa e todos cansados, cada um  foi para a sua casa.

O Aslan estava namorando uma americana e estava muito apaixonado.

Maya e faruk estavam morando juntos.

Jamil e eu nem preciso falar. Depois de todos irem embora, fomos nos deitar, dei banho nele e o fiz dormir.

-Sempre quis fazer isso desde o começo- falo para mim mesma- O coloquei na cama dele, o cobri, dei um beijo em sua testa e fiquei olhando ele dormir, sua respiração leve e seu rostinho perfeito.

-Não é a coisa mais bela do mundo?- Jamil fala e senta ao pé de mim.

-Sem dúvida!

-Estamos de parabéns.

-Temos o anjo mais bonito do céu para chamar de nosso.

Saímos do quarto e fomos para o nosso quarto.
Quando chegamos lá, ele me ajudou a se despir e fomos para a o banheiro. Ele me deu banho e a medida que me dava, ele me beijava com carinho, cuidado, paixão e amor, ele fazia tudo sem pressas.

Lavou os meus cabelos, enquanto a água escorria ele me beijava pelo pescoço, desceu até meus seios e colocou seus dedos em mim.
Gemi com a sensação e arranhei suas costas.

Ele ia fazendo movimentos de vai e vem, circulares e eu já estava toda molhada.

Nos enxaguamos e fomos para a cama, nos limpamos e ele me deitou sobre ela. Eu a coloquei em baixo e distribuí  beijos em seu pescoço, mordisquei seus lábios inferiores, desci até seu membro e dei leves lambidas nele.

Depois coloquei todo em minha boca, chupei, lambi e fui estimulando ele com minhas mãos, ele se contorcia e puxava meus cabelos.

-Eu vou gozar.

E aumentava os movimentos, ele me puxa para ele e fico em cima dele, coloco suas mãos no alto da sua cabeça e me posiciono dentro de seu membro. Fui rebolando em cima dele, fui cavalgando e ele se contorcia, segurou minha cintura  e aumentou os movimentos. Depois invertemos a posição e ele estocou mais rápido até atingirmos o prazer.

-Eu te amo meu amor- ele fala olhando para mim.

-Eu também te amo minha vida!- E me aninho em seu peito. As lágrimas caiam de meus olhos, e eu não conseguia contê-las.

"Ser-se livre não é fazermos aquilo que queremos, mas querer-se aquilo que se pode"
                                    Jean- Paul Sartre

Continua....