Dois meses depois.
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Meu sono foi pesado àquela noite, não pra menos.
Depois de irmos para a festa de aniversário da irmã de Adam tudo parecia zunir em meus ouvidos, o som estava alto demais, as pessoas eram chatas demais, os olhos alheios me olhavam demais, e acho que bebi demais... Talvez bely teve sorte de ter recusado meu convite.
Não me lembrava da última vez que havia bebido tanto, bom talvez eu não tivesse bebido nunca na vida, não daquele jeito. Mais havia algo em Adam que fez o meu eu selvagem aparecer e reinar sobre mim a noite toda. Não o impedi quanto me abraçou mais forte ou quando me afastou do resto das pessoas. Nem mesmo me dei o trabalho de sentir medo quanto estávamos só nós dois em um quarto. Eu não fazia idéia de como chegamos ali e muito menos de quem era aquele quarto.
Mais foi ali que aconteceu. Naquele lugar desconhecido, com meu consciente cheio de álcool. Adam me levou às alturas.
*
Abri os olhos devagar, minhas pálpebras doíam apenas com o esforço de abrir e se encheram de lágrimas ao ver a luz.
- Mery, apague a luz! - grunhi.
Me envolvi no lençol mais forte e virei para o lado oposto, só então percebi que meu corpo também doía inteiro.
Mery não falou nada ao fechar as cortinas e caminhar devagar até mim, só depois de se sentar na beira da cama e provavelmente me observar em formato de ovo veio a falar. Mais não era a Mery.
- Eu... Trouxe um analgésico pra você... Pra... Aliviar as dores. - Bely falou calma, como uma adulta.
Demorei uns segundos para digerir aquilo tudo, minha cabeça doeu mais e tudo começou a girar quando me sentei.
- O q-que... Como...? - tentei falar mais um enjôo subiu até a garganta e... Corri para o banheiro.
Cambaleando e me xingando em pensamento cheguei até o banheiro e vomitei, vomitei denovo e mais alguns segundos depois... Denovo.
Lavei o rosto quando senti que não ia mais vomitar e voltei ao quarto me sentindo 5% melhor que antes.
Que ótimo.
- Se sente melhor? - minha irmã mais nova preguntou.
Ela magicamente estava com um copo de água na mão e uma pílula branca brilhante estendida pra mim. Peguei hesitante.
- Acho que sim - tomei e fiz uma careta quando engoli com dificuldade.
- Deite-se, vai se sentir bem melhor daqui a um tempo.
Obedeci. Olhei para a minha irmã e a analisei por um tempo.
- Como você sabe disso? Como... Me deu o... E como...? - eu era uma confusão de dúvidas.
- Livros. - respondeu simplesmente. Franzi o cenho e doeu - Eu leio muitos livros.
- Não sabia que esses livros de hoje em dia ensinavam a curar ressaca. - ela revirou os olhos.
- Você entendeu o que eu disse.
Sim. Eu havia entendido.
- Obrigada.
Beylie ficou em silêncio por um tempo e minhas palavras se perderam no ar, só depois do que pareceu uma eternidade ela se virou pra mim com a expressão neutra, adulta, intacta.
- Você bem que mereceu isso. Só por ter ido a outra cidade numa quinta feira para a festa de uma cunhada desconhecida que havia convidado pessoas desconhecidas e também por beber tanto. E por mais seja lá o que você fez...
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Meu Pop Star
Подростковая литература|EM REVISÃO| Haylie odeia o famoso pop star Brendon Mark enquanto sua irmã mais nova o idolatra acima de tudo, uma obsessão que trás problemas que Haylie não tem tempo de resolver. Se sentindo culpada pelo comportamento rebelde da irmã, tudo que el...