Ouçam com a "this" do ed sheeran, foi com essa musica que escrevi o capítulo.
Estávamos a andar pelo menos 15 minutos a pé e eu não entendia para onde ele me estava a levar mas o facto de ter a minha mão entrelaçada na sua satisfazia-me e conseguia fazer com que não lhe colocasse qualquer tipo de pergunta. Paramos em frente a um prédio e eu choramingo um pouco quando ele se deslarga de mim para tirar as chaves do bolso. O prédio era alto e moderno, completamente branco. Não entendia como nunca o tinha visto antes pois a sua altura parecia ser superior a maioria dos edifícios da cidade mas o zayn nunca deixava de me surpreender. Entramos depois de ele abrir a porta e sigo-o sempre até ao elevador. Mas afinal que sítio era este?
- para onde estamos a ir zayn? - eu pergunto depois de uns bons minutos de silêncio.
Zayn: segue-me, quero mostrar-te algo especial. - ele diz entrelaçando os nossos dedos novamente e fazendo com que me sentisse completa outra vez. Quando sentia o seu toque contra o meu sentia-me realmente satisfeita.
Depois de parar-mos no ultimo andar subimos um grande par de escadas e quando finalmente chegamos ao local pretendido a minha respiração estava irregular e cansada enquanto que a sua parecia perfeitamente normal. Ele abre a grande porta e sinto o meu queixo a cair por completo com aquele local.
Era um grande terraço com sofás e uma piscina embutida no chão de cimento. Havia vários vasos de plantas diferentes e mesas em volta dos grandes sofás de vime. Suspiro com a vista da cidade e espanto-me ainda mais quando me chego há beira de vidro do terraço. Nós estávamos a uma altura demasiado significativa do chão e se me debruçasse um pouco sobre aquilo morria de certeza. Sinto-o a abraçar-me por trás e assusto-me soltando um gincho que o faz rir.
- foste tu que fizeste tudo isto? – eu pergunto sentindo todo o vento a passar por entre os meus cabelos.
Zayn: sim, isto é meu. Nunca ninguém veio aqui sem ser eu. Ou tu. - ele diz um pouco envergonhado.
Sorrio automaticamente e tento diminuir o enorme sorriso que estava nos meus lábios mas simplesmente não conseguia, eu não conseguia deixar de me sentir a pessoa mais feliz do mundo por contemplar um local do zayn que nunca ninguém para além dele tinha estado. Eu, Catherine havrey estava a sentir-me importante para alguém, wow, milagre do ano.
Zayn: a vista é linda não é? - ele pergunta colocando o seu queixo sobre os meus ombros.
Estávamos a criar tanta intimidade hoje.
- sim, è linda - eu gaguejo um pouco. Devia largar-me mas sentia-me tão bem com o seu corpo colado ao meu que não tive força mental suficiente para os meus músculos reagirem.
Fecho os olhos por uns segundos e respiro profundamente, apesar de estarmos no centro de Londres o ar parecia incrivelmente puro. Conseguiam ouvir-se alguns pássaros apesar de todos os carros que passavam e buzinas e incrivelmente parecíamos estar um paço acima da atmosfera de todos os locais, como se ninguém nos visse mas nós víssemos toda a gente. Eu estava a adorar aquele sitio, mais do que devia.
Zayn: obrigada cat. Por tudo. - ouço-o sussurrar fazendo-me arrepiar completamente - e eu sei que te pedi desculpa por me estar a aproximar demasiado rápido mas eu não o consigo fazer doutra maneira. Tu tens algo que me faz querer mais e mais de ti.
O meu corpo congela com as palavras dele e ele apercebe-se colando-se ainda mais a mim. Não sabia mesmo como reagir a estas palavras, podia virar-me e beija-lo, era o momento perfeito, mas a minha força mental também não me deixa. Eu sinto-me completamente fraca ao lado do zayn e por muito que tente nós acabamos sempre colados em momentos assim.
Eu suspiro não tendo palavras para aquilo e ele deposita um leve beijo no meu pescoço. Oh não, no pescoço não.
Quando dou por mim os nossos narizes estão colados e a distancia entre os nossos lábios é mínima. O meu coração palpitava fortemente e ele acaba com a pequena distancia entre nós em segundos. Sinto os seus lábios perfeitamente encaixados nos meus e dou lentamente permissão para a sua língua entrar dentro da minha boca, ele tinha um ligeiro sabor a baunilha e as nossas línguas pareciam trabalhar perfeita e calmamente uma contra a oura. Aquilo sabia tão bem que quase me fazia arrepender de todas as outras vezes que não o tinha beijado. Lentamente ele coloca a sua mão na curva entre o meu rabo e as minhas costas e deixa entrar uma mão dentro da minha camisola acariciando as minhas costas enquanto nos beijávamos. Ele acaba o beijo mordendo-me ligeiramente o lábio e choramingo quando ele afasta os seus lábios dos meus. sinto-o a encostar a sua testa contra a minha e a rir-se da minha queixa de falta de contacto, raspamos os nossos narizes ligeiramente um contra o outro e finalmente abro os olhos conseguindo contemplar o seu sorriso, o sorriso que me conseguia sempre derreter e fazer com que sorrisse também.
- sabes a baunilha. – eu digo um pouco demasiado baixo. Estava envergonhada.
Ele ri e deixa um leve beijo nos meus lábios outra vez. Aquilo era viciante, ele era viciante.
- beija-me outra vez. – ordeno, eu precisava. Só para ter a certeza que aquilo tinha mesmo acontecido.
Lentamente os seus lábios se juntam aos meus e ele agarra as minhas coxas colocando-me entre a sua cintura. Desta vez o beijo era um pouco mais desesperado, com mais desejo, mas não deixava de ser lento e sufocante. Sinto-o a colocar-nos em cima de um sofá e aconchego-me em cima dele mas sem nunca nos descolar. Só pensava porque raio não tinha aceitado os beijos dele das outras vezes, arrependo-me mesmo. Mas depois penso que ele estava bêbado e faz um pouco mais de sentido. Baunilha e álcool, oh, devia ser ainda melhor.
Separamo-nos com a falta de ar e eu enterro-me no seu ombro fazendo-o rir. Eu não percebia o porquê de ele se estar sempre a rir das minhas atitudes, não devia ser assim tão engraçada.
Zayn: tu és adorável. Por isso me estou sempre a rir. – ele diz como se lesse os meus pensamentos.
- porque sabes a baunilha? – pergunto tentando mudar de assinto. Odiava quando tinha a atenção em mim.
Zayn: é das cigarrilhas. – ouço-o a murmurar. Ele parecia não querer saber que ele fumava, até faz algum sentido. Acho que as raparigas não gostam que os rapazes fumem, eu também não gostava de pensar que o zayn devia ter os seus pulmões cinzentos em vez de cor-de-rosa limpo, mas não o podia julgar pois fazia o mesmo comigo.
- não te vou julgar. Eu também fumo. – digo fazendo-o ficar surpreendido. – eu já te disse que há imensas coisas que não sabes sobre mim.
Zayn: e eu já te disse que as vou saber. – ele diz fazendo-me rir com o seu sorriso atrevido.
Por mais estranho que pareça (ou não) em segundos já estavamos num beijo outra vez. Eu quase que podia dizer que não me importava de ficar ali a minha vida toda, aquele momento estava a ser tão perfeito que eu não o queria acabar.
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sei que nunca publico como digo, e desculpem por isso, mas no ultimo capítulo eu só tive 4 leituras e nao sei o que se passou... sei que agora é epoca de testes e é complicado porque nao há muito tempo para ler fics, mas eu também tento escrever!
obrigada por todas as leituras de qualquer forma e vou tentar publicar ainda esta semana, mas eu ando sem muita imaginação por isso nao sei se os capítulos estão suficientemente bons.
gostava de ter mais a opinião de quem lê, a serio, significava muito para mim...
e então?? finalmente ela deixou que dessem o primeiro passo, yey! haha, estava ansiosa por escrever este capítulo mas não sei se ficou bom, espero que sim...
acho que era SÓ isto que queria dizer e mais uma vez obrigada, tentem votar em todos os capítulos que já leram, incluindo neste. partilhem a fic ou assim, idk ás vossas amigas ou alguém que leia a fic haha, ly xo
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unconditionally [a rescrever]
Fanfic" talvez não esteja preparada para viver, talvez não tenha nascido para ser realmente alguém, talvez seja mais fácil se o mundo parar de girar, mas porquê? porque é que eu partilho estes pensamentos suicidas quando consigo encontrar pessoas que me a...