S.W.A. 1 - As Mentiras De Uma Verdade

Capítulo 48 - O Ataque (ÚLTIMO CAPÍTULO)

E finalmente chegamos ao último capítulo....

Espero que gostem :) e ouçam a música enquanto leem, principalemnte da metade pro final.

Nataly

Já se passaram mais de 23 minutos desde a minha invasão a base secreta no meio do deserto e era incrível como dez minutos demoravam de passar. Não era como se estivesse numa sala de espera de um dentista, ou numa sala de aula durante a aula mais chata do período. Era algo eterno. Algo como se cada milésimo de segundo fosse uma vida inteira. Não sabia o que dizer, não sabia o que pensar. Mas sem dúvidas queria que os reforços chegassem logo, ou eu enlouqueceria.

Por que Alex fugiria? Por que ele iria se aliar ao homem mais nojento que existe desse mundo? Por que me atrairia para uma armadilha? O que estava acontecendo aqui? Eu não conseguia acreditar em nada.

— É difícil receber uma notícia dessas, não é? — Mauricio tentou se aproximar, mas eu continuei firme em minha mira. — Sabe o primeiro amor é difícil, mas você supera um dia. Eu superei. — Sorriu sarcástico. — Claro que ela ter morrido ajudou muito, mas você consegue! Principalmente se estiver morta.

— Qual é o seu problema? — Gritei com um nó na garganta, sem ao menos saber para quem eu havia realmente direcionado aquela pergunta.

Alex não podia estar realmente fazendo aquilo. Ele não podia ter colocado a mim e ao próprio filho em risco. Eu me recusava a acreditar. Esse não era o homem que eu conheci há alguns meses atrás e nem o homem por quem me apaixonei.

— Alex finalmente enxergou a verdade. — Sorriu vitorioso ao tentar explicar minha confusão mental que estava mais do que explicita em meu rosto.

— Que verdade? De que você é um louco e psicopata?

— De que vocês estão do lado errado. — Sorriu. Ele realmente acreditava naquilo. — Vocês são o mal e eu sou o bem.

— Você é um assassino! — Disse calmamente. — Não pode realmente acreditar no que diz, porque aí sim você seria um completo maluco.

— Já chega Nataly! — Alex disse rispidamente e eu o olhei incrédula.

— Você não pode estar realmente falando a verdade. — Olhei para ele entre dois homens armado com os olhos embargados. — Acredita realmente nesse homem? Ele está te ameaçando? É isso? Por que você não precisa mentir dessa forma, a gente vai te proteger, como sempre fizemos.

— Ninguém está me ameaçando. E vocês nunca me protegeram, só mentiram para mim. E me trancafiaram como um prisioneiro depois que eu descobri tudo.

— Você só estava sendo treinado para se defender desse louco.

— Ou talvez para virar uma máquina de matar para eles, como você virou. — Cuspiu as palavras na minha cara com todo ódio explicito em seus olhos.

— Ele matou a minha mãe. — Gritei

— E quem disse que foi ele? — Disse convencido daquilo.

Meu deus isso era basicamente uma lavagem cerebral.

— Você não estava lá! — Tentei me manter calma, mas a minha vontade era de voar nele e bater muito — EU VI! — Aumentei meu tom de voz — E eu sei o que aconteceu lá. Não você.