Meu Primeiro - Família Lorenzo (Livro 2)

Capítulo 20

Rose

Já se passou 20 dias, hoje é o grande dia, casamento da minha metade, meu irmão. E da minha maninha Bea.

Não parei esses dias um segundo, ajudei no que estava ao meu alcance, me estressei muito. Porem agora vendo eles sorrindo em meio a lagrimas me mostra o quanto valeu a pena o estresse e gritos com eles.

- ei, tio. – me sento a mesa com tio Alex.

Ele é o pai da Beatrice, já os considero como tio desde de pequena, fui criada perto deles.

- tudo sim, e o senhor ? - ele me dá sua atenção sorrindo. sabe que lhe pedirei algo.

- Estou ótimo. Ah que devo a honra da vista? - ele ri

- então... queria lhe pedir uma coisa, só que tem que ficar entre a gente. - olho em volta, checando se não tem ninguém. - nem pra tia Isa pode contar.

- É tão importante assim? - me olha curioso. – Nem Bea sabe?

- não sabe e nem pode saber. Fica só entre a gente, ok ?

- Agora estou realmente curioso.. Vamos pode falar, tem minha palavra de que ninguém saberá da nossa conversa

- assim, vendo essa movimentação toda de casamento, ajudando a Bea e a tia Isa, vi o quanto é importante esse passo e o quanto me sinto em relação a isso. - o olho nos olhos. - eu quero ter isso tio, eu quero o Carlos na minha vida para sempre, antes eu achava que era cedo, mas já mudamos tanto, ele reformou a casa dele para nos dois, não saio mais de lá. Ganhei um lugarzinho no armário dele e tudo. – rio. – minha rotina é o fazer feliz, vê aquele sorriso o ouvir me chamando de tigresa. - olho em volta mais uma vez. – claro que não pedirei hoje ou amanhã, porém logo. Não um logo, tipo, daqui uma semana, não sei na verdade, no momento que eu vê que é. Aí queria a ajuda do senhor para fazer as alianças. pronto falei. – respiro fundo, aliviada em dizer logo.

- Você vai pedir Carlos em casamento? – ele começa a rir. – Tem mesmo que ser filha da Chyarah.

- o que tem ela ? – pergunto curiosa. – ela quem pediu o pai em casamento ?

- Não. Na realidade foi um pedido duplo. Os dois tiveram a mesma idéia, só que sua mãe contou com a ajuda da sua tia Isa e eu ajudei seu pai.. No final foi bem engraçado – ele respira para parar de rir. – M =as me diga Rose, qual a sua idéia para as alianças?

- me surpreenda, tio. Não entendo isso, deixo com o senhor.

- Realmente puxou sua mãe – volta a rir. – Em 48hrs acho que consigo te entregar.

- eita, tão rápido assim ?

- Sou Alexandre Duran minha querida. – se gaba e eu dou risada. – Posso pedir pra ser entregue na editora? Se você aparecer na A.D. vamos ter que dar explicações a sua tia.

- ah tio, como eu o amo. – o abraço. – Pode sim e obrigada. – lhe do um beijo estalado na bochecha.

- Vocês e esse amor por mim... ou seria pelo meu trabalho. – beija minha testa – Também te amo, como uma filha.

- amo o senhor mais que seu trabalho, meu segundo pai. – converso com ele mais um pouco, não estou acreditando no que acabei de o pedir.

Quero ri, chorar, gritar... mas me contenho para não alarma o Carlos e minha família. Mal sabe ele disse, esse tempo de namoro, ele me surpreendeu de todas as maneiras e modo. Agora é minha vez de o surpreender o mostrando que quero isso, quero um futuro com ele, quero montar uma família com ele.