Capítulo 10

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Rose


- Rose ?

- a própria.

- isso é algo que não esperava.

- atrapalho ?

- claro que não, como você esta ?

- etou bem tia, e aí ?

- bem também, apesar da loucura da Vitória.

- olha o que fala em. – minha tia Vitória grita.

Carol morou com mamãe por um tempo, graças a ela, meus pais se conheceram finalmente, deixando de conversarem apenas por mensagem.

Vitória e irmã do meu pai, ambas chamo de tia-amiga...

- melhor ainda as duas juntas. – me afasto mais um pouco do Carlos, não quero que ele ouça nada. – preciso da ajuda de vocês.

- manda. – ambas falam juntas.

- quero fazer algo novo com meu boy, hoje fiz um lindo e gostoso boquete na hora que ele dirigia, claro que paramos.

- você fez o que ? – Carol grita rindo.

- essa é minha sobrinha. – Vih fala orgulhosa. – sexo no banheiro e na cozinha, parece algo normal, porém é muito bom. No banho é até mais, pois um banha o outro e conhece mais o corpo do parceiro, tenta.

- tio Beto esta feito. – digo.

- nem fala, as vezes ele me cansa.

- Vitoria. – tia Carol a repreende rindo.

- pela amor, Carol. A garota acabou de falar que fez um boquete, tu quer que eu fique medindo as palavras porque ?

- verdade. – digo rindo. – voltando ao foco, mais ideas.

- onde vocês estão ?

- em Angra ainda.

- preliminares no mar a noite. – Carol fala. – não precisa ter a penetração, só a provocação e no quarto fazem o resto.

- isso, assim que eu gosto. – tia Vitoria grita animada. – se bem que não fiz isso, ainda.

- AINDA. – tanto eu, como tia Carol falamos juntas rindo.

- pensaremos em mais algumas coisas e te mandamos.

- ok. – vejo que Carlos vem em minha direção com dois cocos. – tenho que ir, amo vocês.

- também te amamos. – elas falam juntas.

Encerro a ligação.

- obrigada. – pego um de suas mãos.

- nada. Como esta tudo em casa ?

- que ?

- como esta todos na sua casa ?

- não sei. – arregalo os olhos, merda. – quer dizer, diz mamãe que bem. Mas nunca sabemos não é mesmo ? vamos sentar ?

O puxo para um conjunto de cadeiras e mesa, tento mudar de assunto, encobrir meu erro.





Carlos


Eu provoquei e paguei caro por isso, porra ela tem uma boca deliciosa. Ela optou por um passeio na praia, e eu achei uma ótima idéia, mas fiquei meio cismado com a ligação que ela fez, ela falou que ia ligar pra minha sogra (olha sogra gostei), se não era com a mãe dela, com quem ela estava falando? Mas quando perguntei ela parecia ter esquecido com quem tinha falado, ou ao menos que tinha dito pra mim que era para a mãe e não para outra pessoa. Depois se terminamos a água de coco fomos caminhar e procurar um lugar mais tranquilo, depois de uns 20 minutos acha o lugar ideal, depois das pedras tinha uma parte da praia que pelo que percebi é pouco frequentada. Estendo o cobertor no chão e me apresso em tirar a bermuda e camiseta, estou louco para cair na água. Quando termino de tirar a roupa noto que Rose me olha de um jeito estranho.

- Que foi? Algo errado?

- Nada não.

- Nada? E por que essa cara de quem esta vendo algo errado? – cruzo os braços na altura do peito.

- Estou vendo algo muito certo, tigrão. - me olha de cima a baixo, parando na sunga. – Coloca certo nisso.

- Safada. – me aproximo dela. – Que tal um mergulho?

- Ok. – ela arranca o vestido pela cabeça, revelando pelas curvas. – Pare de me olhar assim, depois eu quem sou a safada.

- Não tenho culpa se você é tão – a abraço e aproximo minha boca do seu ouvido – Gostosa.

- Repete. – ela beija meu pescoço.

- Hum.. gostosa. – a vontade que tenho é de joga - lá no chão e fazer amor aqui mesmo. – Vem comigo

A puxo na direção do mar, a água está gelada pra caramba, mas logo a gente se esquenta.  A gente vai indo mais pra próximo das pedras e eu me encosto nas pedras... estou com muita vontade de fode-la. A puxo para um beijo daqueles de tirar o fôlego. E ela geme, como ela é quente. Ela se aproxima mais de mim e eu paro o beijo, e sigo beijando seu pescoço.

- Eu te amo Rose... como eu te amo.

- Prova. – me desafia com um sorriso malicioso.

- Hum, provar – viro deixando ela encostada nas pedras – Adoro provar... – mordo seu pescoço.

- Adora é ? – sua risada é fraca e baixa. – Carlos. – geme meu nome.

- Amo... – enquanto beijo seu pescoço, aperto seu seio, e ela geme mais. – Adoro seu sabor... – desço a mão até sua intimidade e começo a provoca - lá. Ela se mexe e tenta fugir do meu toque mas eu não deixo.

- Se formos presos, será sua culpa. – se contorce em cada toque meu. – Isso... huum, isso é bom.

- Isso é maravilhoso, você é maravilhosa. – introduzo dois dedos nela e ela morde meu ombro – Caralho.

- Não vou... aguentar muito. – diz ofegante.

- Hummm adoro vê-la assim, entre. – continuo com os movimentos, dessa vez não vou parar. – Goze para mim, se entregue.

- Humm... aaah. – ela me beija ferozmente, para não gemer alto. – Te amo.

- Também te amo.

A beijo com delicadeza e a levo para a praia. Nos deitamos no cobertor e ficamos contemplado o céu.

Meu Primeiro - Família Lorenzo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora