13. Hearts don't break around here

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16/03 - aniversário da paru pruu pruu sz

Sherlock estava concentrado em sua poltrona, em sua famosa posição de pensar, na tentativa de encontrar alguma solução para o caso que acabara de receber do detetive inspetor Lestrade, que provavelmente estava ocupado demais beijando Mycroft ao invés de trabalhar.

O cacheado estava quase chegando a alguma conclusão quando, de repente, seu raciocínio foi cortado por um barulho estrondoso de uma porta sendo aberta com uma brutalidade enorme, e uma jovem de cabelos castanhos praticamente se jogando em cima do detetive.

— Sherlock, meus gatos!! - a garota gritou desesperada, praticamente chorando, enquanto ficava puxando a gola do sobretudo do detetive consultor. - Pelo amor de Deus, meus gatos!! Sherlock, meus-

— Patrícia, me larga. - o cacheado disse irritado, empurrando a garota que foi de encontro com o chão. - O que aconteceu dessa vez? John está trabalhando.

— Eu não preciso de John, eu preciso de você! - pediu, ficando de joelhos praticamente implorando como se Sherlock fosse algum tipo de Deus. - Por favor, Sherlock, por favor!

— Fale logo de uma vez, que coisa. - suspirou, segurando no braço da garota para levantar a mesma do chão. - Lentamente e calmamente, sem atropelar nenhuma palavra, certo?

— Certo. - a morena concordou, respirando fundo. - Eu sai da faculdade ontem e cheguei em casa, como de costume. Eu coloquei ração nas tigelas dos meus gatos e depois fui dormir. Mas aí de manhã, quando eu acordei e fui na sala as tigelas ainda estavam cheias, ou seja, eles não comeram nenhum pouquinho! Eu fiquei preocupada e comecei a procurar por eles, mas eles sumiram! Eu não sei onde eles estão, por favor, me ajuda. - disse com os olhos praticamente cheio de lágrimas.

Holmes piscou algumas vezes confuso sobre a situação, para só depois de alguns segundos lembrar-se o que aquilo significava. Claro! Então era isso que John tinha o avisado mais cedo; que sua prima, Patrícia, iria aparecer no flat quase chorando pedindo ajuda para encontrar os gatos. Ah, claro, como pôde se esquecer disso?!

— Eu tenho um caso de três suicídios mas, tudo bem, vou te ajudar a encontrar seus gatos. - o detetive sorriu, antes de se surpreender com um abraço apertado da jovem, que praticamente pulava de alegria.

...

Sherlock acompanhou a prima de seu namorado até o apartamento da mesma, já começando a procurar pelas "pistas" do desaparecimento dos gatinhos.

— Qual era o nome deles mesmo? - o detetive perguntou apenas para ter algum assunto e enrolar na hora de encontrar a pista.

— Ah, é Pingerson Vladimir Christopher da Silva e Angelino Edwin Holmes da Silva. - respondeu rapidamente, sempre atenta a cada movimento do cacheado. - Já encontrou alguma coisa?

Sherlock parou por alguns segundos, olhando para a jovem com uma expressão confusa no rosto. Pensou por um tempo, antes de perguntar:

— Por que seus gatos tem sobrenome? - questionou. - E por que o Angelino tem o meu sobrenome?

— O que foi, tem algum problema? - exclamou confusa. - O Nino precisava de mais um sobrenome e o John disse que poderia ser Holmes. Ele que sugeriu.

O detetive consultor balançou a cabeça deixando aquilo de lado; nem se impressionava mais com as esquisitices peculiaridades da família Watson, já estava acostumado depois de ter que comemorar tantos feriados com Harriet e John.

Sherlock encontrou uma gravatinha de animal escondida entre os brinquedos e o tapete da sala, e a pegou com cuidado, examinando-a.

— Algum deles foi no petshop recentemente? - perguntou, mostrando a gravata lilás com estrelinhas desenhadas.

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