Capítulo 22

673 78 10
                                    

Uma Semana Depois

Mau Narrando

Eu não acreditava no que eu via perante meus olhos, isso era a mais pra mim a raiva já tomava conta de mim é eu sentia um odio imenso. Já havia se passado uma semana, eu é Carlos só brigavamos o que fazia com que agente só se afastasse mais, já eu é o Miguel nós aproximamos mais apesar dos pesares era com ele que eu me sentia bem, me sentia feliz.
- você fez bem- disse- aqui está sua grana- lhe joguei o pacote de malote
- sinto muito patroa- falou de cabeça baixa
- não se preocupa- dei um sorriso- não comente nada com ninguém- disse
- claro patroa- ele se levantou saindo da minha sala.
Depois de três anos de casados, depois de tantas promessas de amor, e assim que ele me trata e assim que ele demostra seu amor me traindo com uma loira falsificada, á mais isso não iria ficar assim de jeito nenhum.
Sai da minha sala deixando as fotos jogadas em cima da mesa, caminhei em passos largos até minha moto eu sabia que ele estaria lá, meu informante foi bem explicito, subi na moto arrancando pra casa daquela pirua, eu já imagina mil coisas pra fazer com ela, eu tinha milhões de torturas se formando na minha mente.
Parei minha moto de qualquer jeito em frente sua casa, desci da mesma já entrando pelo portão nem bati na porta apenas dei um belo chute arrobando ela, entrei na casa vendo roupas espalhadas, segui o caminho das roupas que subia pela escadas, quando cheguei no corredor ouvi gemidos o que me fez ficar com mas ódio minha vontade era de chora mas eu jamais daria esse gostinho a eles.
A porta do quarto estava aberta entrei vendo a pior cena em anos, ela estava em cima do Carlos calvagando em cima dele, não pensei duas vezes saquei minha arma destravando a mesma é dando um tiro ao lado da cama, ela caiu pro lado assustada.
- Mau? - os olhos de Carlos se arregalaram quando me viram
- olá amorzinho- dei um sorriso sínico
- Mau espera eu posso explicar- ele se levantou assustado
- não precisa explicar, eu só quero saber quem eu vou mata primeiro?- apontei minha arma pra ele
- amor calma- levantou a mão em forma de rendição
- que tal ela- apontei a arma pra loira vagabunda
- NÃO- entrou na frente dela - Mau por favor não, ela... Ela... Ela tá grávida- nesse momento meu mundo desabou como ele pode me trair e ainda por cima engravidar uma piranha ? Sem eu perceber uma lágrima desceu dos meus olhos
- você não faz ideia de com quem você mexeu - minha voz saiu com puro odio, dei as costas pra eles saindo dali, ouvi Carlos me grita mas não dei ouvidos eu só queria sair dali.
Subi na minha moto acelerando com ela não liguei pra quem olhava pra mim eu só queria sair dali o mais rápido possivel, eu não tinha rumo, eu não sabia pra onde ir, na verdade meu coração sabia exatamente onde eu devia ir, acelerei o maximo que podia até lá passei diversos sinais vermelhos eu só queria acabar com tudo isso.

                      *********
Bati em sua porta eu sabia que ele viria abrir, eu sabia que seria ali que eu encontraria conforto.
Ele abriu a porta estava sem camisa e com uma cara de sono, ele olhou pra mim sem entender nada, dei um sorriso forçado mas acabei por deixar lágrimas caindo, ele me puxou me abrançando deitei minha cabeça em seu colo e cai no choro, chorei tudo o que eu tinha pra chora, chorei toda a dor que eu sentia era ali que eu sentia paz era ali que eu sempre senti paz, nós seus braços.
Depois de chora tudo o que eu tinha pra chora, ele me levou até dentro do seu apartamento.
- me conta o que aconteceu? -ele se sentou na mesina do centro da sala ficando a minha frente
- vou resulmi, eu estava desconfiando do Carlos, pedi um soldado meu que o seguisse para saber o que ele andava fazendo, acabei por saber que ele estava me traindo é ainda engravidou a puta - Miguel me olhou indignado
- eu vou mata esse imbecil- deu um soco na mesa fazendo com que quase ela quebrasse
- essa era minha vontade, então pensei em Gabriel é na Sophia que jamais iriam me perdoa - abaixei a cabeça apoiando elas em minha mão
- ei? - levantou meu rosto com sua mão delicadamente- você vai achar um jeito de resolver isso, e eu sempre estarei aqui pra te ajudar é te apoiar - deu um sorriso
- obrigado- coloquei o copo do seu lado- obrigado por ter me ajudado e me consolado- me levantei- mas eu preciso voltar e enfrentar meu problema de frente afinal eu não sou mulher de corre de algo, e o morro precisa de mim- caminhei até a porta
- se precisar sabe onde eu estou- me deu um beijo na bochecha, sorri pra ele saindo do seu apartamento. Eu sabia muito bem o que iria fazer, eu iria tira exatamente aquilo que ele presava.

                    ********
Entrei na boca sendo observada por todos, conserteza a fofoca já havia corrido.
- TODOS VOCÊS PRESTEM ATENÇÃO NO QUE EU VOU FALAR- falei chamando a atenção de todos, vi Carlos chegando eu estava em cima das escadas que ia pro escritorio - aparti de hoje os únicos chefes aqui seram eu é o caveira, o Carlos não manda mas em nada aqui, aparti de hoje ele sera como vocês ou melhor ele sera pior que vocês ninguém mas nesse morro segue ordens dele, ele sera apenas um soldadinho qualquer é ai daquele que me desobedecer e seguir uma ordem dele - Carlos me olhava morrendo de raiva - o recado foi dado, pode voltar aos seus postos.
Dei as costas entrando no meu escritorio deixando todos lá cochixando sobre o que eu havia acabado de falar. Me sentei na minha cadeira já esperando a fera.
- você não pode fazer isso comigo- ele entrou no meu escritorio cuspindo fogo - eu sou o sobrinho do dono do morro- bateu a mão na mesa
- eu só não posso como já fiz - me levantei apoiando as duas mãos na mesa - você pode ser o sobrinho do Tio Caveira, mas foi em minhas mãos que ele deixou essa porra de morro, você só era chamado de patrão porque era meu marido, agora você não passa de um reles soldadinho de merda, eu faço o que eu quero nesse morro é se eu fosse você ficava na tua por que você não ta mexendo apenas com a dona do morro você tá mexendo com a chefe da Máfia,  agradeça por eu não ter mandado corta seu amiguinho, aparti de hoje você não pisa na minha casa e nem chega perto dos meus filhos, e se você desobedece uma ordem minha eu não penso duas vezes antes de manda te matar- disse tudo o que eu queria- agora suma da minha frente- ele ficou me olhando por um tempo seu olhar era de odio misturado com raiva, ele não disse nada saiu pisando fundo. Me joguei na cadeira meu coração estava acelerado eu não havia tirado sua vida mas havia tirado aquilo que ele mas amava, seu império.

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora