Capítulo 33

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Tatá Narrando

Acordei com uma enorme dor de cabeça é uma pontada na barriga senti um enorme vazio dentro de mim, abri meus olhos lentamente minha primeira reação foi colocar minha mãe sobre a barriga, ela ainda estava lá mais eu não sentia aquela sensação de antes, aquele friozinha na barriga que me causa uma sensação boa, eu só sentia um grande vazio dentro de mim. Olhei pro lado vendo o MT sentado na poltrona dormindo sua expressão era de cansado.

- MT? - o chamei. Minha voz saiu baixa devido eu estar fraca - MT!? - tentei chamar falar mais alto, mas não deu certo. Eu tinha que acordá-lo, passei a mão na mesinha ao meu lado derrubando um copo de vidro no chão, na mesma hora MT pulou da cadeira assustado.

- o que aconteceu? - se aproximou de mim- ta tudo bem? - me olhava procurando algo de errado

- eu que pergunto - ele me olhou sem entender - porque me sinto tão fazia por dentro? Nosso filho como ele está? - ele respirou fundo passando a mão nos cabelos

- Tatá - sua voz saiu triste e eu já havia entendido tudo, eu só não podia acreditar eu não queria acreditar.

- não, não, por favor me diz que está tudo bem com nosso filho, eu não posso perdê-lo, não outra vez - eu estava desesperada, meu chão havia caído, tudo acontecendo novamente eu não suportaria tanta dor novamente, ninguém consegue suporta essa dor

- eu lamento - me abraçou. Afundei minha cabeça em seu peito, meu coração parecia que ia sair pelo peito eu não conseguiria suporta tanta dor. Meu Deus, porque?  Porque estou passando por tudo isso novamente, eu não consigo, eu não posso. Ah!  Eu só queria que essa dor passase mais eu sabia que ela jamais iria ir embora, eu estava no abismo novamente, estava perdida em meio uma dor profunda uma dor que jamais me deixaria.

Mau Narrando

Assim que recebi o telefone do Tio Caveira me dizendo sobre o que aconteceu com a Tatá não pensei duas vezes, peguei meu carro e fui o mais rápido possível pro hospital.

- como ela está? - perguntei a minha mãe e a Tia Lary

- sem chão - Tia lary falou entre soluços

- eu sinto muito- a abracei o mais forte que pude, perde um filho uma vez já deve ser a pior coisa imagina duas vezes.

- ela está com o MT. Acordou agora - mamãe disse assim que me soltei da Tia Lary

- agora ele tera que ser forte pelos dois, mesmo brigados só o MT podera ser seu consolo pois ambos estão passando pela mesma dor - mamãe deu um sorriso mucho concordando com o que eu havia dito. Me sentei no banco de espera, eu não desejaria nem pro meu maior inimigo ter que passar pelo o que Tatá está passando. Vi MT caminhando até nós de cabeça baixa, me levantei na hora.

- ela pediu pra te ver - se referiu a Tia Lary que acentiu indo ao encontro da filha

- eu sinto muito MT- o abracei - me diga o que eu posso fazer que eu farei - o apertei mais no abraço

- só não me abandona e não me deixe cair - respirou fundo chorando feito um bebê no meu colo

- não abandonarei - passei a mão em seu cabelo lhe fazendo carinho.

Eu não seria capaz de saber o tamanho da dor que ambos estavam passando, perde doía filhos! Era cruel, a dor da perda por si só já horrível imagina a dor de perde alguém que você cuido, que você sentiu crescer dentro de você, que você amou mesmo sem conhecer o rosto é depois perde. Perde sem ver o rosto, sem ver crescer, sem ver chega a adolescência, sem da conselhos amorosos, não ver se apaixonar, se casar, ter filhos, perde tudo isso por duas vezes era muita dor pra uma pessoa só.
Miguel Narrando

Assim que o sol nasceu eu sai da casa da Mau. Não queria que alguém chegasse e nós visse ali no chão da sala. Então pra não arrumar alguma desavença eu sai antes dela acorda.

Cheguei em casa tomando um banho relaxante, deitei na cama imaginando todos os momentos nossos juntos, seu cheiro, seus toques. Peguei no sono com sua imagem nua em meus pensamentos.

Acordei com meu celular tocando era minha secretaria que disse que havia um homem querendo falar comigo urgente. Ele não se identificou o que era estranho.

Me troquei. Peguei as chaves do meu carro e fui pra minha empresa. Depois de uns 10 minutos cheguei na empresa não era muito longe do meu apartamento.

- senhor Moraes !- minha secretaria veio até mim

- olá Lorena, quem me espera? - perguntei

- ele disse ser seu pai- meus olhos se arregalaram quando ela disse que meu pai estava aqui

- não nós interrompa - ela assentiu. Caminhei até minha sala. Meu pai estava sentado na minha cadeira como se fosse o dono da MINHA empresa.

- oi papai- chamei sua atenção

- Miguel! - me olhou admirado - como você mudou- deu um leve sorriso coisa rara quando se trata do meu pai

- o que quer aqui? - coloquei minha pasta em cima da mesa

- vim ver meu filho- olhei pra ele com cara de deboche

- a menos pai, nós doía sabemos que o senhor não está aqui por causa de mim nem da Ana. Então diga logo o que o senhor quer!? - me sentei na cadeira a sua frente

- você sempre arrogante. Puxou a mim, já Ana! - soltou o lápis na mesa - apenas vim lhe fazer uma visita para ver como está, assim como fiz com Ana, vejo que você está melhor que ela - se levantou

- ambos estamos muito bem - me levantei também

- ficarei mais um pouco na cidade, espero vê-los novamente- colocou a mão no meu ombro - até mais meu filho - é saiu pela porta sem ao menos dizer o que queria. Ele conserteza estava atrás de algo, papai jamais largaria sua vida confortável fora do país para vim pro Rio de Janeiro ver seus filhos que os abandonaram.

Sem Revisão

Meninas Que Puderem é Quiserem dêem uma olhado no meu novo livro " O Que é Amor Pra você? " estou começando ele agora!  Liberem As estrelinhas e comentários, até o próximo capítulo. Desculpa a demora.

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora