Capítulo 20

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Mau Narrando

Depois de aconselhar a Tatá eu resolvi ir vender um pouco com os moleques.
- olha quem vem ai - João falou fazendo os moleques me olharem
- vim ajudar vocês- peguei um pacote da sua mão
- e aí vamo ver se a patroa e boa vendedora - um dos moleques falou pra mim
- quer bate uma aposta de quem vende mas? - o desafiei
- sendo desafiado pela patroa? Claro que eu não diria não- disse
- ótimo, 4.000 mil? - levantei a sombracelha
- tá valendo patroa- me deu uma piscada, dei uma risada com isso peguei meu pacotinho consertei meu tecote, e coloquei minhas pernas a mostra.
- assim não vale - João falou
- vale tudo- dei uma piscada pra ele, as vendas começaram João tirou sua blusa chamando atenção das meninas, mas como tinha mais Playboy eu chamei mais atenção deles.

Depoia  de  eu  ter  ganhado  nas  vendas  os  moleques  começaram  a  tirar  sarro  dele.
- ai  que  tal  em  vez  do  dinheiro você  paga  duas  rodadas  pra  gente-  disse fazendo  todos  vibrarem
- pra  já  patroa-  caminhamos  até  a  mesa  cada  um  se  sentou  enquanto  um  dos  soldados  foi  buscar  cerveja  e  licor
- solta  as  cartas  rapaziadas - me  sentei  a  mesa
- pra  já-  um  deles  tirou  as  cartas  do  bolso
- Que  começe  o  jogo-  disse  bebendo  da  minha  cerveja.

A  primeira  rodada  começou, estavamos  nós divertindo  muito, eu  adorava  jogar  baralho  com  os  meninos  ele  eram  divertidos  e  ali  eramos  todos  iguais. As  partidas  foram  indo, cervejas também, risos, dinheiros  estava  adoravel  as  jogadas.

Ana  Narrando

Hoje  era  segunda  é  eu  literalmente  estava  num  tédio  total  não  havia  nada  pra  fazer, então  eu  resolvi  que  iria ir  na  boca  da  uma  paciada  por  lá.
Vesti  um  short  jens  rasgadadinho, coloquei uma  blusa  solta  aberta  dos  lados  branca  estilo  blusa  de  basquete, coloquei  meu  vans  branco, passei  perfume  fiz  uma  make  do  dia  a  dia  soltei  meus  cabelos  vermelhos, coloquei  dinheiro  no  bolso  do  short  pús  meu  celular  também, peguei  minha  arma  colocando  na  cintura, peguei as  chaves  da  minha  ninja  e  parti  pra  boca.

Parei  minha moto em  frente  a  boca desci  é  caminhei  pra  dentro  da  boca, estava  lotado  lá  dentro  cheio  de  drogadinhos, os  soldados  entrando e  saindo, avistei  o  Coringa  conversando  com  a  Arlequina  me  aproximei  deles.
- oi  gente - disse  assim  que  me  aproximei  deles
- e  aí  ruiva - Coringa  me  comprimentou  com  um  toque  de  mão
- fala aí  - Arlequina  também  me  comprimetou  com  um  toque  de  mão
- como  tá  o  bebê?- perguntei  pra  Arlequina
- ta  bem - deu  um  sorriso
- que  bom, e viram  o  Digo  por  aí?-
- ele  ta  na  entrada  do  morro  fazendo  guarda - Coringa  respondeu
- Ah  ruiva  tenho  um  trabalho  pra  ti, quero  que  vá  entregar  isso  pra  mim  lá  na  zona  sul-  ela  pegou  um  pacote  de  cocaína  me  entregando
- pra  já - peguei
- toma  cuidado  em-  ela  disse  antes  de  eu  sair
- pode  deixar- dei  uma  piscada  pra  ela  caminhando  até  a  entrada  da  boca.
Subi  na  minha  bebê  coloquei  o  pacote  em  um  compartimento  secreto  que  eu  havia  madado  fazer  na  minha  moto, subi  na  moto  acelerando  rumo  a saida  do  morro  deixei  o  vento  bagunçar  meus  cabelos  fazendo  os  mesmo  voarem, as  crianças  brincavam  enfrente suas  casas, algumas  putas  subiam  é  desciam  o  morro com  suas  mines  roupas.
Avistei  os soldados  de  guarda  na  entrada  do  morro, vi  Digo  no  meio  deles  fui  diminuindo  a  velocidade.
- amor?- Digo se  aproximou  da  minha  moto
- oi  amor- lhe dei  um  selinho
- vai  aonde?- perguntou
- vou  fazer  uma  entrega  pra  Arlequina-  disse
- toma  cuidado  em-  beijou  meu  rosto
- pode  deixar-  dei  uma  piscada, liguei  a  moto  saindo  do  morro, peguei  a  rua  rumo  a  zona  sul.
Acelerei  na  rua  parei  em  alguns  sinais  vermelhos  mas  ultrapassei  outros, acelerava  nas  ruas  sem  ver  o  limite  não  me  preocupava  com  isso, nunca  me  preocupei  eu  adorava  correr  adorava  a  adrenalina  que  isso  me  dava.

Não  demorou  pra  que  eu  chegasse  na  zona  sul, parei  a  moto  um  pouco perto  de  uma  calçada  peguei  meu  celular  vendo  a  mensagem  da  Arlequina  dizendo  onde  era  a  entrega, liguei  minha  moto  procurando  pelo  condomínio onde  era  a  entrega.
- a  senhora  vai  aonde?- o  porteiro  me  parou
- vim  fazer  uma  entrega  pro  cara  do 134- falei
- só  um  minuto - ele  caminhou  até  a  guarita  onde  ele  ficava  ligando  pro  cara  do 134 - qual  seu  nome ?- perguntou
- fala  que  é  a  Arlequina - disse
Ele  falou  e  depois  de  muito  opinar  ele  desligou  o  telefone
- pode  entra - colocou  o  telefone  no  gancho
- na  proxima  demora  mais-  fui  irônica, dei  partida  na  minha  moto  entrando  no  condominio  a  procura  da  casa  do  cara  que  fez  a  encomenda.
Depois  de  alguns  minutos  encontrei  a  casa  que  era  cheia  de  seguranças  até  os  dentes, parei  minha  moto  em  frente  a  casa  desci  da  mesma peguei a entrega indo  até  a  entrada.
- vim  fazer  a  entrega  pro  seu  patrão-  falei  pros  seguranças
- pode  entra-  deu  passagem  pra  que  eu  pudesse  entra, passei  pelo  portão  entrando  no  quintal  da  parte  da  frente  da  casa, caminhei  até  a  porta  onde  tinha  mas  dois  seguranças  eles  abriram  a  porta  já  me  deixando  entra.
A  casa  era  enorme  é  bem  bonita  também, com  decorações  carissímas, o  tapete  do  chão  era  tapete  de  coro  do  mas  caro  pelo  visto, os  sofás  também  eram  de  coros, haviam  vários  whiskey  em  uma  mesinha  do  mas  bom  ao  melhor  de  todos.
Havia  um  cara  sentando  em  uma  poltrona  em  frente  a  televisão  ele  estava  de  costas  pra  mim  me  impedindo  de  vê-ló.
- eí  trouxe  sua  entrega - falei  pro  cara
- se  aproxime - sua  voz  grossa  e  altoritaria  falou, aquela  voz  me  era  familiar, me  aproximei  do  cara, quando  pude  ver  o  rosto  do  homem  eu  me  assustei  fazia  anos  que  não  o  via, seus  cabelos  estavam  grisalhos, seu  corpo  continuava  forte  seu  rosto  estava  com  a  aparência  mas  velha, já  havia  se  passado  mas  de  três  anos  desde  da  última  vez  que  nós  vimos.
- você?- perguntei  ainda  assustada  com  o  rosto  que  eu  via  a  minha  frente.

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora