Capítulo 45

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Mercenário Narrando

Vagabunda. Piranha desgraçada. Ela explodiu minha boca, matou metade dos meus homens. Por sorte eu sai vivo. Minha boca estava em cinzas, não havia restado quase nada.

- você ter me avisado - bati na minha mesa com raiva.

- eu não sabia que ela ia fazer isso - levantou a voz com raiva. Me levantei caminhando até ela.

- de que me serve você se não é capaz de me passa informações necessárias - segurei seu pescoço com minha mão - você é uma vadia inútil - apertei seu pescoço a deixando sem ar - eu deveria te mata - a soltei - mas você ainda vai ser útil.

- eu... eu não tenho acesso a boca - tossiu recuperando o ar. - mas posso ter acesso às crianças dela.

- e o que eu iria querer fazer com um monte de pirralhos ? - ela deu um sorriso.

- pense bem. As crianças são o ponto fraco dela, pegue uma delas faça uma troca, todo o seu comando em troca dos seus filhos. Ela não recusar.

- pelo menos você sabe pensar - ela revirou os olhos.

- fique de olho nas crianças, quando eles tiverem sem a proteção de ninguém pegamos eles - ela sorriu maldosamente.

- com prazer.

Mau havia matado meus homens e se metido no meu caminho, a minha guerra era pra ser com sua mãe. Aquela vagabunda distroidora de lares, ela matou meu pai e minha mãe, agora eu faria sua querida filha sofrer com a ajuda de Thabata, pois se sua filha sofrer ela conserteza sofrerá também.

Mau Narrando

Bailes de negócios sempre são um saco. O bom de tudo isso e que até agora consegui muitos aliados.

- está se saindo bem minha querida - vovô me entregou uma taça de champanhe.

- eles são tão toscos que basta eu jogar um charme que assinam até um papel passando todo o seu dinheiro pra mim - peguei a taça.

- são homens fúteis, atrás apenas de mais é mais dinheiro.

Vovô tinha total razão. Os homens aqui só estavam interessados em ficar mas ricos independente do preço que tinham que paga.

- está na hora de anunciar o baile.

- tá.

Caminhamos até as escadas subindo até a metade dela, vovô bateu em sua taça com uma colher chamando a atenção de todos na sala.

- meus caros amigos, agradeço por ter nós dado a honra de ter a presença de vocês hoje nessa noite - todos aplaudiram - e como tradição dos nossos bailes iniciaremos essa noite com o baile de entrada. Por favor arrumem seus pares é se dirijam - se para o salão principal.

Todos começaram a ir para o salão acompanhados por seus pares. Desci as escadas junto com vovô, Miguel me esperava no final das escadas com um sorriso encantador nós lábios.

- dança comigo?- estendeu sua mão.

- por que não - peguei a mesma.

Caminhamos para o salão principal onde todos já estavam posicionados, a música começou a tocar era Ed Sheran- Give me love.

- lembro da primeira vez que dançamos - comentou.

- foi no meu aniversário - fiz a reverência.

- você estava linda - começamos a dançar.

- eu sempre estou linda - fui convencida fazendo o sorrir.

- por isso é por muito mas que te amo - a valsa começou.

Eu não respondi, apenas continuei dançando olhando nos fundo dos seus olhos, ouvi - lo dizer que me amava fez meu coração acelerar, as malditas borboletas aparecerem, meu corpo todo estremecer. Eita homem que me deixa louca.

Tatá Narrando

Os velhos e jovens quase caiam aos meus pés os beijando para que eu pudesse sair com eles por uma noite. Bando de interesseiros apenas queriam ter um cargo na máfia, se um deles se casam comigo ou com a Mau vão ter um grande cargo na máfia inglesa.

- dança comigo?- perguntou assim que o Marcus terminou de anunciar.

- claro - sorri pegando sua mão.

Caminhamos pro salão principal,  nos colocamos em nossos lugares a música começou.

- como você é linda - disse fascinado.

- obrigado.

- sinto muito por tudo que te fiz passar - sussurrou no meu ouvido quando estávamos dançando juntos.

- não - olhei nos seus olhos - hoje não, não quero fala nisso apenas aproveitar esse baile.

- tudo bem.

Não estava pronta pra fala disso ainda estava tentando supera a perda de mas um filho, não estava afim de discutir minha relação mal resolvida com o MT não depois de tudo que ele me fez. Não estou pronta ainda.

A música acabou começando outra, eu e MT saímos da pista indo até a Mau.

- até que esse baile está divertido - Mau falou sorrindo.

- muito melhor que os outros - falei.

- Tatá? - uma voz que me parecia familiar falou atrás de mim. Me virei para ver o dono da voz.

- Lucas?- logo um sorriso se formo no meu rosto.

- quanto tempo loirinha - me abraçou - você está linda como sempre - me olhou admirado.

- que isso - falei envergonhada.

- Olá Mau, MT e... - olhou pro Miguel.

- Miguel - ele estendeu a mão o cumprimentando.

- está fazendo o que aqui Lucas?- Mau perguntou.

- vim com meu pai, viemos a negócios - respondeu.

- mas como você está? - estava curiosa pra saber tudo sobre ele, fazia anos que não nós víamos, somos amigos de longa data até já tivemos um caso quando eu era adolescente.

- estou bem melhor agora que te encontrei - senti minhas bochechas ficarem vermelhas e a do MT também mas no caso dele creio eu que era de ciúmes. - que tal darmos uma volta pra conversarmos melhor ?- sugeriu.

- claro - ele me estendeu o braço - já volto - disse ao pessoal. Passei meu braço sobre o dele, saindo dali.

MT estava nós fuzilando com o olhar mas não falou nada, o que era estranho.

A dança da música e a dança que eles dançaram. Quem vocês acham que é o Mercenário? Quem era o pai dele? Digam quem vocês acham que é? até o próximo capítulo.

Bjokas da Manuuh

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora