Capítulo 47

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Mau Narrando

Miguel dirigia pelas ruas do Rio. Depois de nós despedimos de todos fomos embora, eu estava cansada, exausta. As ruas estavam agitadas, carros indo e vindo, as pessoas andando de um lado pro outro.

- posso saber no que está pensando ? - perguntou quebrando o silêncio.

- em nada. - olhei pra ele - apenas observando o movimento das ruas.

Ele não falou nada, apenas contínuo a prestar atenção na direção.

- pra onde estamos indo?- perguntei percebendo que não estávamos indo pro morro.

- pro meu apartamento.

- fazer o que? - ele me olhou com um sorriso sorrateiro nos lábios.

- muitas coisas - balancei a cabeça negativo.

Escorei minha cabeça na janela do vidro, fechei os olhos morrendo de sono. Essa festa foi exaustiva.

Depois de longos minutos chegamos ao apartamento do Miguel. Eu estava quase dormindo, estava lutando com meus olhos para que eles não fecharem.

Entramos no hall de entrada pegando o elevador subindo pra suíte principal. Havia mas algumas pessoas no o que deixou ele um pouco apertado. Não gosto de lugares apertados.

- nossa esse salto estava me matando - tirei o salto jogando ele em algum canto da sala.

Miguel deu risada, tirou seu palito colocando delicadamente em cima do sofá. Essa sua calma me tirava do sério.

- então porque me trouxe aqui - coloquei borbon que havia em cima de uma mesinha em um copo.

- por que queria passa essa noite ao seu lado - se aproximou de mim.

- então espero que tenha algo pra comer aqui. Estou morta de fome - ele sorriu.

- venha - tirou o copo da minha mão colocando em cima da mesa e me puxou para a cozinha. - sente-se aí - apontou para o banco que havia na bancada.

Me sentei no banco observando cada passo, cada movimento seu. Ele esquentou duas lasanha congeladas, colocou suco nos copos pra gente.

- não sabe cozinhar não? - olhei pra lasanha congelada a minha frente.

- sei. Mas esta tarde, não vou cozinhar uma hora dessa - se sentou a minha frente.

- hurum sei - comi da lasanha.

- minha filha? como está?

- está bem - olhei pra ele - ela adorou o dia de hoje.

- eu também adorei esta perto dela espero passa mais tempo assim ao lado dela - havia um sorriso bobo na sua boca.

- você terá - sorri pra ele também.

Comemos nossa comida em silêncio as vezes falávamos em alguns assuntos como a Sophia ou algo do nosso dia a dia.

- que tal assistirmos um filme?- sugeriu depois de terminarmos de jantar.

- boa idéia - me levantei.

Colocamos o que sujamos na pia é fomos pro seu quarto assistir filme ou pelo menos tentar.

- toma - me jogou uma blusa dele - veste.

Fui pro banheiro. Tirei o vestido ficando apenas de calcinha e sutiã, coloquei a blusa que ele havia me dado, ela batia acima dos meus joelhos. Fiz um coque mal feito no cabelo e voltei pro quarto deitando ao seu lado.

- como é bom estar ao seu lado - sussurrou pra mim.

- também gosto dos momentos com você - deitei sobre seu peito.

Ouvi as batidas do seu coração era maravilhoso. Senti o calor do seu corpo, sua respiração sobre minha cabeça. Era um sonho do qual eu não gostaria de acorda, nunca.

Larissa Narrando

- acha que nossa filha está bem com tudo isso?- Demenor me olhou.

- acho que com nossa ajuda ela vai conseguir supera - se aproximou de mim.

- eu sinto tanto por ela - me sentei na cama - não aguento ver minha filhinha sofrer.

- imagina eu - segurou minha mão - vamos ser fortes por ela. Tudo bem? - acenti.

Ele se deitou ao meu lado me puxando pro seu colo. Nessas horas que eu sinto tanta falta da minha mão, ela saberia bem como me aconselhar, ela saberia bem me dizer como eu deveria reagir.

- pensando nela? - olhei pra ele.

- ela faz tanta falta - voltei a me deitar sobre seu peito.

- eu sei amor - beijou minha cabeça - vamos ajudar a Tatá a passar por isso juntos.

- sempre juntos - entrelacei nossos dedos.

Fechei meus olhos tentando esquecer desse mundo, das dos que ele trás, das perdas, do sofrimento. Esse mundo e cruel, temos que ser fortes pra viver nele, temos que ter fé, coragem.

Minha filha precisa de mim, pois eu estarei ao seu lado todos os dias, todos os segundos, todos os minutos. Eu não sei a dor de perde um filho, mas sei a dor de ver um sofrendo, não a deixarei só. Nunca.

Ana narrando

A cada dia meu filhote crescia. Minha barriga já estava mostrando, eu estava tão feliz por saber que seria mãe, e a melhor sensação saber que tem um grãozinho de arroz crescendo dentro de você. Isso é maravilhoso.

- pensando no que ? - sentou ao meu lado.

- em como estou feliz - sorrir.

- já pensou em algum nome?- colocou a mão sobre minha barriga.

- ainda não. É você?.

- se for menina quero que se chame Luana.

- e se for menino?- olhei pra ele curiosa.

- vou deixar pra você decidi - me deu um selinho.

Era maravilhoso saber que eu seria mãe pela primeira vez, eu queria tanto ver o rostinho do meu filho, ver ele dando seus primeiros passos, seus dentinhos nascendo. Eu estava tão animada, tão feliz, que eu não sabia como descreve essa felicidade.

#Semrevisão

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora