Capítulo 54

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Mau Narrando

Eram tiros pra todo lado, soldados mortos tanto meus quando dele. O morro estava uma verdadeira carni-fisina.

- mãe tudo bem?- perguntei pelo rádio.

- aqui está tudo bem filha, não se preocupe comigo foque em mata Mercenário.

O rádio desligou. Descarreguei a arma colocando outro cartucho nela, o som de tiros eram extridentes, pessoas gritando, as vielas e becos cheias de sangue, corpos por todos os lados.

- filha?

- pai!.

- você está bem?- acenti.

- precisamos achar Mercenário e acabar logo com isso, antes que eu perca mais soldados.

- certo. Pikeno foi pra boca ajudar Digo.

- tia Lary foi pro lado sul, nós no separamos pra cobrir mas terreno.

- ótimo. Ele deve estar indo pra boca tentar pegar o comando do morro.

- ele só terá o comando do morro quando eu estiver morta. Agora vamos.

Saímos dos nossos lugares subindo pra boca. Não foi nada fácil afinal tinha homens do Mercenário pra todos os lados.

Carlos Narrando

Atacamos o morro da Cantagalo assim que Mercenário atacou o morro de Deus. Foi fácil entra pois tinha poucos soldados no morro, eliminamos quase todos os poucos soldados que ficaram, a boca já estava sobe nosso comando. Agora só faltava achar minha filha.

- Coringa você fica aqui com alguns soldados pra defender a boca, Tatá você vem comigo achar minha filha.

Carregamos nossas armas, saímos com homens juntos a nós. Nós dividimos no morro indo procura por minha filha, vou acha-lá custe o que custar.

- PROCUREM EM CADA BECO, EM CADA VIELA, CADA CASA, SÓ ME VOLTEM AQUI COM MINHA FILHA.

Todos saíram a procura dela. Subi por becos é vielas, entrei em casa até ameçei moradores mas nada dela. Só me faltava checar a casa do Mercenário.

Corri apressado pelas vielas, subi aquele morro igual um foguete. Quando final cheguei a casa dele lá estava ela, toda assustada, nesse momento meu coração se apertou.

- SOPHIA !?- ela se virou pra mim, um sorriso surgiu em seus lábios.

- PAPAI- soltou a mão da Tatá correndo em minha direção.

Larguei minha arma no chão e corri ao seu encontro. Até que em fim minha filha estava a salva.

Arlequina Narrando

- ele sumiu das vistas das câmeras.

- cretino, como ele conseguiu.

- ele era filho de um mafioso.

Mercenário havia sumido das vistas de todas as câmeras do morro, estava aflita pois ele queria mata minha filha, toda essa confusão era por causa do meu passado.

- não, não.

- o que foi Ana?

- eles invadiram nossos sistemas, como isso foi possível. Droga - jogou o teclado no chão.

- calma. - coloquei a mão no seu ombro.

- Mau!?- chamei no rádio mas não obtive resposta. - Mau?- estava ficando desesperada.

- não gaste seu tempo, desativamos seus rádios. - olhei a figura a minha frente, era o clone do Tikão.

- Mercenário?- me levantei.

- olha velha amiga, quanto tempo não? - dava passos em nossa direção.

- fique longe de mim. - dei um passo pra trás.

- a que isso, achou mesmo que eu viria só me vingar da sua filha.

- fica longe da gente - Ana pegou uma faca não sei da onde.

- não seja ingênua pobre criança.

Ele engatinhou a sua arma.

- pode ficar tranquila a sua morte será rápida - falou pra Ana - já a sua eu vou te fazer sofrer.

Meu coração gelou, não havia ninguém ali pra nós ajudar, ele ia aperta o gatilho quando uma faca acertou sua arma fazendo a atira pra outro lado.

- ninguém além de você vai morrer hoje.

Era a Mau, ali estava ela, minha filha veio me salvar.

- larga essa arma e luta como homem querido.

Ouvi sua gargalhada, a sua arma foi lançada pro lado.

- isso vai ser divertido.

Mau Narrando.

- não faz isso filha.

- vai sai daqui, vocês duas. AGORA.

Mamãe êxito mas se deixou ser puxada pela Ana.

- agora somos só nós dois.

- pronta pra morrer? - sorri pra ele.

- hoje não.

Fui pra cima dele dando um soco em sua cara. Ele tentou devolver mas eu me esquivei.

- você luta bem.

Sorri dando um chute em sua canela, outro soco dele que dessa vez me acertou, dei outro de volta e fui arremençada pra longe.

- já cansou princesa.

- não.

Passei uma rasteira nele fazendo ele cair no chão também, mas logo ele se levantou. E aí outro soco meu, outro soco dele.

Mercenário me pegou pela cintura me jogando longe, eu já estava toda ensanguentada, minhas forças já estava esgotada.

- depois que você for eliminada a próxima será a sua mãe.

Pensei na filha, pensei no que ela sentiria se me perdesse, o que seria dela se eu não estivesse mas aqui pra defende-lá.

Apoiei minhas mãos no chão levantando meu corpo um pouco, avistei minha faca ao meu lado, peguei a mesma.

- como eu disse hoje ninguém além de você vai morrer.

Me virei acertando a faca em seu pé, me levantei rapidamente dando uma joelhada em seu estômago e rapidamente acertei a faca em sua carótida.

Mercenário caiu no chão ensanguentado, se engasgando em seu próprio sangue.

- Filha?- papai adentrou a sala com vários homens atrais dele.

- a guerra acabou - soltei a faca cheia de sangue deixando a mesma cair no chão.

Papai e os demais olhavam o corpo do Mercenário surpresos, como se duvidassem que eu consiguiria mata-ló.

Sai da sala deixando todos pra trás, eu só queria saber da minha filha de mais nada. Cheguei no pátio da boca. Ali estava ela, toda assustada, atenta a tudo, seu corpo não havia nem arranhão, meu coração se alivou quando ela abriu um sorriso pra mim e correu na minha direção.

- minha princesa. - a apertei em meus braços, eu sentia uma paz, até que em fim esse pesadelo havia acabado.

- eu fiquei com tanto medo mamãe. - sua voz saiu falha, triste, meu coração se apertou.

- prometo que nunca mais você vai passar por isso, ninguém nunca vai te fazer mal, eu prometo.

Apertei mas ela a mim tentando passar conforto e segurança pra ela. Naquele momento não importava que eu estava cheia de sangue ou se todos estavam nós olhando, eu só queria abraçar minha filha é jamais solta-lá.

Obrigada meu Deus. Obrigada.

#semrevisão

Tá Chegando Ao Fim Amores. Comentem e Liberem As Estrelinhas. Bjosss Da Manuuh

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora