Capítulo 34

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Thabata Narrando

- amiga você está se metendo em enrascada - Lorena falou pela décima vez

- não te perguntei nada - me levantei irritada - ele aceitou minha proposta. Agora é só colocar o plano em ação - caminhei em direção a cozinha
- você vai se meter em enrascada e eu não vou ficar aqui pra me ferra junto com você - saiu de casa.

Ótimo. Menos uma pra ficar me enchendo o saco. Eu iria seguir com o plano, falei com o mercenário sobre o meu plano, pois eu sabia bem como atingir aquela vagabunda. Eu ia toca aonde mais dói nela, ia pega no seu ponto fraco. Seus filhos. Ela ia me paga por ter me humilhado daquele jeito, eu vou tira tudo dela, aos poucos pois quero vê-la sofrer muito.

- você será o proximo herdeiro de tudo isso meu filho- passei a mão na barriga.

Eu iria fazer a Mau sofre como nunca ela sofreu. Faria ela implora para que eu aceitei suas desculpas é a faria passar todo o seu poder é comando para mim. Vai ser uma vingança perfeita.

Mau Narrando

- oi- entrei, fechando a porta atrás de mim
-oi- seu rosto estava pálido, sua voz franca é seus olhos inchados
- vou toma uma água - acenti. MT saiu nós deixando sozinhas
- como você se sente? - sentei ao lado na cama
- vazia- seus olhos se encheram de água
- eu não sei o que fazer- segurei sua mão - eu sinto tanto- a abracei - o que você precisar pode conta comigo- a apertei mais no abraço sentindo suas lágrimas molharem minha blusa.

Ficamos um tempo assim. Sentia muito por ela, nem podia imaginar o quanto ela estava sofrendo.

- mas é você como está? - limpou as lágrimas - como estão Sophia é Biel? - deu um sorriso meio amarelo
- estão sentindo sua falta- sorrir
- é eu a deles - sorriu também.

Ficamos um bom tempo conversando. Tentei ao máximo distrai-lá, fazê-la sorrir e tenta o máximo possível passar paz é conforto para ela.

Sai do hospital com o coração na mão. Eu queria muito fazer algo pela Tatá, entrei no carro dando partido pro morro. Tenho que cuida do meu império.

              ****************
Cheguei no morro e tava um maior alvoroso na boca, parei um dos meus soldados.

- o que tá acontecendo aqui? - ele me olhou arregalando os olhos
- Carlos tá dando um discurso- deixei ele ali é entrei boca a dentro. Foi quando ouvi Carlos falando, me enfiei em meio as pessoas até chega perto do corrimão.

- ela não sabe comanda esse morro. Eu que a ensinei tudo o que ela sabe, esse morro e meu por direito, sou sobrinho do dono desse morro. Vocês vão aceita se dobra pra uma mulher?  Vão aceita recebe ordens de uma menina assustada?  Que perdeu a memória é acha que só porque é herdeira da máfia e alguém? - gritava. A raiva só tomava conta de mim a cada palavra dita - ela não tem pulso firme pra diriji esse morro. Eu que dirijia esse morro e deixava ela leva o crédito, a Mau não é competente o suficiente pra lidera esse morro. Precisa de pulso firme pra lidera isso tudo aqui- rodou com o dedo se referindo ao morro - é vamos dizer que ela não tem esse pulso firme- deu uma risada irônica.

Ninguém havia me notado. Eles cochichavam falando algo que eu não entendia, era tanta voz junta que me deixava louca, mas o que mais me deixava irada era a afronta que Carlos estava fazendo. Se ele acha que vai toma o morro de mim assim na lábia ele tá muito enganado. Tirei minha arma da cintura é dessa fez eu ia chama a atenção de um jeito diferente.

Mirei.

Atirei.

Só ouvi seu gemido e todos os olhares se voltarem para mim. Caminhei até as escadas, subi para o lado do Carlos caído.

- não seja frouxo, foi apenas um tiro no joelho - ele me olhou trincando os dentes

- sua... Sua - o interrompi
- se eu fosse você não terminaria a frase - dei uma piscada pra ele. Me virei pras pessoas diante de mim que me olhavam espantadas.
- isso é o que acontece com quem me desafia. Eu cheguei por merito próprio, nunca precisei desse encostado. Vocês duvidam se eu tenho pulso firme pra comandar esse morro? - ninguém falou nada. Destravei minha arma dando outro tiro no outro joelho do Carlos - eu tenho muito mais do que o pulso firme. Não me desafiem- me virei pro Carlos que gemia de dor no chão - acho que você não entendeu meu recado direito- me abaixei- pois eu vou ser bem clara - apertei um dos seus joelhos onde a bala estava- não me desafie, não duvide da minha capacidade de ter um coração frio. Eu não sou herdeira da máfia, eu sou chefe da máfia. Esse a última vez que digo, fica na sua é não cruze meu caminho ou juro que você vai se arrepender muito- enfiei mais minha unha dentro do seu ferimento - na proxima eu não vou pensar duas vezes antes de mete uma bala na sua testa - me levantei - tirem ele da minha frente - ordei aos meus seguranças  que estavam na frente da porta do meu escritório- querem fica contra mim? Ótimo. Fiquem. Mais enfrente a minha fúria depois - todos abaixaram a cabeça.

Dei as costas para eles entrando no meu escritório. Me sentei na minha cadeira apoiando o cotovelo na minha mesa, coloquei a mão na minha cabeça. Se Carlos acha que vai me desafiar é ficar impune, ele realmente não sabe com a mulher que ele se casou.

A Herdeira Da Máfia 3Onde histórias criam vida. Descubra agora