Capítulo 24

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Tatá Narrando

Minha decisão havia sido tomada, pensei, pensei e repensei milhares de vezes sobre o que eu deveria fazer, é o melhor pra mim e pro meu filho seria ficar longe de toda essa bagunça.
- eu vou sentir saudades - minha mãe falava enquanto eu arrumava minha mala
- eu também mamãe- olhei pra ela que estava com os olhos cheios de lágrimas
- mas isso será pro bem de vocês- se levantou da cama- eu preciso ir agora - beijou minha testa - se cuida - ela saiu do quarto me deixando sozinha com meu filho e meus pensamentos.
MT conserteza  não  iria  gostar  da  decisão, mas ele não tem que aceitar. Eu sei o que é melhor  pra mim e pro meu filho, aparti  de hoje  minha prioridade será apenas ele. Sinto meu celular  vibra em cima da comoda, vou  até o mesmo o pegando vendo  que a Mau estava ligando, deslizei o dedo atentando a  ligação.

Ligação  On

- fala  piranha-  brinquei
- preciso  de  você-  sua  voz  estava  de  choro
- o  que  aconteceu?- perguntei  séria
- pode  vim  até  aqui?- perguntou
- claro, chego  aí  em 10 minutos - não  esperei  ela  responder, apenas  desliguei

Ligação  Off

Peguei as chaves da minha  BMW branca em cima da mesa, coloquei meu celular no bolso  do short. Sai do quarto descendo  as  escadas, passei pela sala onde  por sorte não tinha ninguém.
- aonde vai patroa?- um dos  soldados de guarda perguntou assim que passei pelo portão de  casa
- quando minha mãe chegar  avisa que fui no morro da Mau-  caminhei até meu carro
- sua mãe deu ordem para  que  se  a  senhorita  saísse, aqueles  soldados  fossem  para  fazer  sua  escolta - apontou  pra  dois  soldados  que  estavam  parados  em  frente  uma  EcoSport  preta
- não  preciso  deles-  abri  a  porta  do  meu  carro
- desculpa  patroinha, mais  a  senhora  vai  ter  que  aceitar  ou  não  vou  poder  deixar  a  senhora  sair  daqui-  segurou  a  porta  do  meu  carro. Olhei  bem  pra  cara  dele  é  respirei  fundo  umas  mil  vezes.
- tá, tanto  faz - entrei  no  carro, ele  fez  sinal  com  a  cabeça  pros  dois  soldados  me  acompanharem. Eles  entraram  no  seu  carro  também, o  soldado  fechou  a  porta  do  meu  carro  se  afastando, liguei  o  carro  saindo  dali. Olhei  pelo  retrovisor  vendo  que  os  soldados  de  minha  mãe  me  acompanhavam-  quero  ver  vocês  me  acompanhar-  acelerei  o  carro  na  velocidade  máxima. Mas  quanto  mais  eu  corria, mas  ele  me  seguiam. É  os  caras  são  bons.
Subi  o  morro  rasgando  sendo  seguida  pelos  meus  novos "seguranças", até  que  eles  eram  bons, os  caras  eram  feras. Desci  do  carro  sendo  acompanhada  pelos  meus  seguranças  que  desceram  do  seu carro.
- vocês  correm  bem-  disse  pra  eles
- fomos  treinados  pra  ser  bons  em  tudo-  o  de  cabelo  preto, forte, alto, com  cara  de  sério  falou. Reparando  bem  neles  agora, eles  até  que  eram  bem  bonitos, o  outro  era  loiro, mais  baixinho, tinha  uma  cara  de  menino, não  que  ele  não  seja  sério  mas  parecia  um  pouco  inesperiente  ele  observava  tudo  atendo.
- que  bom-  dei  um  sorriso-  bom, vamos-  entrei  na  boca  com  eles  vindo  atrás  de  mim  um  de  cada  lado.
Na  boca  os  olhares  foram  direcionados  a  mim, parece  que  ainda  não  esqueçeram  da  história  minha  é  do  MT, continuei  andando  de  cabeça  erguida  sem  ligar  pros  vários  olhares  sobre  mim.
- esperem  aqui-  disse  pros  seguranças
- mas  senho...- o  imterrompi
- não  vão  querer  enfretar  a  fera  lá  dentro-  me  referi  a  Mau-  fiquem  aqui  na  porta  qualquer  coisa  grito-  abri  a  porta  do  escritorio  da  Mau  entrando  sem  espera  resposta  de  um  dos  dois.

Assim  que  entrei  me  deparei  com  uma  Mau  totalmente  acabada, o  cheiro  de  maconha  era  insurporvel  naquele  escritorio  a  Mau  estava  jogando  no  seu  sofá  com  uma  garrafa  de  Red  Leblon  praticamente  vazia  na  mão  sua  situação  não  era  das  melhores. 
- Mau  o  que  aconteceu  com  você?- me  aproximei  dela
- oi  amiga-  falou  com  a  voz  embargada
- meu  deus, você  tá  muito  bebada - me  ajolhei  ao  seu  lado-  você  precisa  ir  pra  casa - me  levantei-  vem  vamos, vou  te  leva  pra  casa - a  peguei  pela  cintura  á  ajudando  a  levantar
- não  quero  ir  embora-  falava  quase  dormindo - não  quero  ir  pra  minha  casa - fez  biquinho
- nesse  momento  você  não  tem  querer - abri  a  porta  do  escritorio-  me  ajudem  a  colocar  ela  no  carro - disse  pros  meus  seguranças. Eles  a  pegaram  descendo  as  escadas todos  olhavam  pra  situação  deploravel  da  sua  chefe, a  Mau  tava  num  estado  completamente  deploravel  mesmo fazia  um  bom  tempo  que  ela  não  bebia  daquele  jeito. Da  última  vez  que  ela  bebeu  assim  foi  pelo  Miguel, alguma  coisa  bem  grave  havia  acontecido.
- coloquem  ela  no  meu  carro-  ordenei. Entrei  no  carro  ligando  o  mesmo  dei  a  partida  subindo  pra  casa  da  Mau.

Cheguei  na  sua  casa  e  os  meus  soldados  me  ajudaram  a  entra  com  ela.
- o  que  aconteceu  com  ela?- o  caveira  apareceu  na  sala  olhando  pra  Mau  durmindo  nos  braços  do  Rogerio  ( meu  segurança  de  cabelo  preto)
- ela  bebeu  demais - disse - vou  leva  ela  pro  seu  quarto
- deixa  que  eu  levo-  a  pegou
- tá, vou  ficar  aqui  em  baixo-  me  sentei  no  sofá. Ele  assentiu  e  subiu  com  ela - vocês  podem  me  espera  lá  fora, não  vou  embora  agora  vão  fazer  alguma  coisa  estou segura  aqui-  eles  concordaram  e  saíram.

Não  demorou  muito  e  o  caveira  desceu, sua  cara  não  era  das  melhores  parecia  cansando  e  decepcionado.
- o  que  aconteceu  com  ela?- perguntei. Ele  se  sentou  ao  meu  lado
- Carlos  a  traio-  meu  queixo  caiu-  é  ainda  por  cima  engravidou  a  mulher - passou  a  mão  no  rosto
- não  acredito  que  ele  fez  isso  com  ela. Eles  se  amavam  tanto-  disse  incredula.
- pois  é - se  jogou  no  sofá-  ela  o  tirou  do cargo  agora  ele e  apenas  um  reles  soldado, ela  também  o  expulsou  de  casa. As  crianças  ainda  não  sabem  e  nem  sei  como  Sophia  vai  reagir  quando  souber  que  o  pai  engravidou  outra  mulher estando  com  a  mãe  dela - ele  respirou  fundo
- as  coisas  não  serão  fácil-  me  escorei  no  sofá  também-  mas  agora  temos  que  ser  fortes  pela  Mau é  pela  Sophia-  segurei  sua  mão
- você  tem  razão-  deu  um  sorriso.

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