Capítulo sem revisão.
Capítulo 02.
Connor McBrian.
A formatura de Mary tinha acontecia há dois dias, e agora, ela iria passar um tempo na fazenda, antes de ir a uma universidade.
Caminho no celeiro observando os cavalos. Acaricio o chicote em minhas mãos. Eu evito usá-lo nos animais, mas já virou um hábito carregá-lo por ai.
Estralo o chicote na minha própria mão e assusto-me quando alguém arfa atrás de mim.
Olho para trás e encaro com surpresa a figura de Angel.
- O que você faz aqui? - Pergunto bruscamente.
Ela cora envergonhada, e gagueja ao falar.
- Eu... Hmm... Mary disse que iria mostrar-me os cavalos, e pediu para que eu a esperasse no celeiro.
Virando o rosto de modo que ela não enxergue minhas cicatrizes, eu digo mais suavemente.
- Quero dizer, o que faz na fazenda.
Eu não tinha escondido meu rosto quando a vi pela primeira vez, simplesmente porque eu não estava acostumado a fazê-lo na fazenda ou até mesmo na cidade.
Mas com Angel era diferente, eu me sentia exposto sobre seu olhar, e não queria vê o olhar de nojo em seu rosto, por isso, após o meu deslize, eu estava determinado a não olhá-la diretamente outra vez.
- Mary convidou-me para passar uns dias aqui. - Fala apreensiva.
Angel rondando por ai? Isso não será bom.
Porra. Ela é somente uma criança, mas eu não consigo parar de pensar em seu lindo rosto, ou em sua voz suave, desde que a vi.
- Quantos anos você tem? - Falo de repente.
Ela me olha confusa, mas responde.
- Eu tenho 18 anos, senhor.
Eu sou a porra de um louco. Ela é o que? Dezessete anos mais nova? Isso é muito. Ela ainda é a porra de uma criança.
- Não me chame de senhor. - Isso só me faz parecer mais velho. - Chame-me de Connor.
- Tudo bem, senhor, digo, Connor. - Diz corando.
Ela é adorável.
E quando me pego pensando em como seria beijá-la, eu sei que é hora de sair daqui.
Mary, como lendo meus pensamentos, aparece na porta do celeiro.
- Connor! - Ela grita quando me vê.
Correndo até mim, ela me abraça.
Eu beijo sua testa antes de dizer.
- Pequena. Quer dizer que passará um tempo aqui conosco?
- Sim. Eu e Angel, se você não se importa é claro. - Ela pergunta, mas sabe que eu não me importo.
Bom. Pelo menos nunca me importou que Mary trouxesse suas amigas para a fazenda. Nunca até conhecer Angel. Não será nada legal está ao redor dela, pelos próximos dias. Não quando eu me imagino beijando-a.
Beijando a uma criança.
- Não me importo. Agora se me der licença. - Eu falo sem lhe dar tempo de dizer mais nada.
Passo por Angel acenando em despedida, ainda sem mostrar-lhe meu rosto completamente.
E saindo do celeiro eu ando para longe. O mais longe possível de Angel.
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Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)
RomancePLÁGIO É CRIME! Violar direito autoral, da pena de 3 meses a 1 ano, ou multa. Como prevê o art. 3° da lei número 9.610/98. LIVRO ÚNICO. Connor McBrian. Eu amei um anjo. Mas não era um anjo desses com asas e que moram no céu. O...