Capítulo 07.

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Capítulo Sem revisão. 


Capítulo 07.

Connor McBrian.

– Sim. – Ela sussurra pegando a bluebonnets em suas mãos.

Eu solto a respiração que não sabia que estava prendendo. Eu achava que ela não aceitaria. Que ao pensar sobre isso, sobre me aceitar, ela perceberia o erro.

Mas então, colocando as flores azuis de lado, ela se lança em meus braços, me abraçando pelo pescoço.

– Sim, sim, sim Connor. Eu aceito.

Eu a aperto em meus braços quase a ponto de esmagá-la.

A felicidade transbordante é sentida no ar.

Deus! Nem em meus sonhos mais loucos eu imaginei ter alguém para mim. E nunca ninguém tão perfeita como Angel.

– Você não irá se arrepender, Angel. – Prometo. – Eu juro que irei fazê-la feliz.

– Você já faz. – Diz olhando em meus olhos.

E não perco seu rosto levemente vermelho pela vergonha quando ela toma a iniciativa e cola nossos lábios.

Ela move sua boca devagar, provando-me. E eu a deixo me explorar, antes de retribuir o beijo derramando tudo o que eu sinto, o tanto que ela me faz feliz, sobre o ato.

Mas antes que o beijo se aprofunde mais, eu me afasto.

Não posso correr o risco de assustá-la com o meu desejo. Então, eu deito no pano e a puxo para mim.

– Temos que contar para seus pais. Eu irei pedir sua mão para eles ainda essa semana. Quero fazer tudo certo com você.

Eu digo, e no mesmo instante que as palavras saem de minha boca, ela congela ao meu lado. O movimento é sutil, mas é o suficiente para que eu perceba.

Eu espero que ela diga algo, concorde ou negue, mas ela permanece em silêncio.

– Você não quer? – Pergunto hesitante, com medo da resposta.

De repente me vem, como uma iluminação divina, que ela somente queira brincar de casinha comigo aqui na fazenda, que não quer que isso se torne real. Que quando suas férias em Paris passarem, seu namoro comigo também irá.

Deus! Se ela estiver brincando comigo e meus sentimentos e eu não poderei suportar.

– Angel? – Insisto quando ela não responde. – Você não quer isso? Nós? Não quer que eu fale com seus pais?

– Não, Connor. – Ela diz e meu coração aperta. – Eu o quero, muito. Mas meus pais, minha mãe, eles nunca irão aceitar. Ela nunca vai aceitar.

Eu fico em silêncio contemplando sobre o que isso significa para mim, para nós.

Ela sobe apoiada em meu peito e me encara, deixando-me ver toda a sinceridade em seu olhar.

– Eu não irei deixa-la me afastar de você.

Passo minhas mãos por sua cintura.

– A menos que você queira, eu nunca, nunca, a deixarei ir. Eu irei lutar por você, contra Deus ou o mundo, se precisar.

Com olhos brilhantes ela sorri para mim.

– Eu estarei ao seu lado nessa guerra.

Ela sela nossas bocas, antes de deitar a cabeça em meu peito. Então eu a puxo para cima de mim, fazendo com que eu seja sua cama agora.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora