Capítulo 06.

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Capítulo Sem revisão.

Capítulo 06.

Connor McBrian.

Os raios de sol atravessam a janela me dizendo que o dia já amanheceu.

Eu queria me repreender por te deixado Angel dormir comigo outra vez, mas eu estava radiante sobre isso e por um momento, quando vi suas mechas loiras brilhando com a luz do sol, eu me esqueci de todas as consequências que isso traria.

Permitir-me por alguns segundos visualizar um futuro onde isso aconteceria todos os dias.

Mas mesmo quando eu o fiz, eu empurrei os pensamentos para o fundo da minha mente, alma e coração. Eu não queria pensar em uma realidade criada somente na minha cabeça.

Eu não queria ser vitima da esperança.

Mas mesmo que eu pensasse isso, e lutasse para não ser vítima da esperança, eu era. E não conseguia impedir.

Sem conseguir me parar, eu afaguei seu rosto com minhas mãos. Acariciei-a como se ela fosse uma pedra preciosa rara. E para mim ela era exatamente isso.

Eu procurei a culpa, o nojo de mim mesmo por ter uma menina de dezoito anos em minha cama, mas nada foi encontrado. Talvez um leve sentimento de pânico e medo, mas tudo isso era nada, perto do que eu já sentia por ela.

Eu abri minha boca para chama-la ao mesmo tempo em que escuto uma arfada alta vinda da porta do quarto.

Viro-me em direção ao som e encontro o rosto chocado de Mary.

– Mary. – Eu a chamo também chocado.

– O que... Angel... Você... – Ela gagueja em choque.

Eu sento-me na cama pronto para oferece-lhe uma explicação. Mas a voz de Angel me faz olhá-la.

– Deus. – Ela diz chocada quando percebe o que está acontecendo.

Sentando-se na cama, ela tenta sair rapidamente, mas eu pego seu braço, impedindo-a.

– Fique. Por favor.

Ela me olha implorando para deixa-la partir, mas eu nunca a deixarei parti. Não sem antes lutar.

Voltando-me para Mary eu digo.

– Não é isso que você está pensando. Eu não estou me aproveitando de sua amiga, irei esclarecer tudo à mesa, com todos reunidos para o café.

Ela balança a cabeça, e sem que eu peça, sai correndo do quarto.

Eu fecho os olhos me preparando para o que irei fazer a seguir. Eu nunca tinha feito nada meramente parecido, e o que poderia ser fácil para muitos, para mim era pior que domar um cavalo arredio.

Virando-me para Angel, eu a puxo para mim. E ela vem de bom grado para meu colo. Eu me surpreendo por ela vir sem hesitar, mas, mais uma vez, eu acho que nunca deixarei de me surpreender por ela querer-me.

– Desculpe-me por isso. – Eu peço.

Ela encosta a cabeça em meu peito quando diz.

– A culpa foi minha, eu não deveria ter ficado aqui a noite toda.

– Nunca diga isso, Angel. Você me salvou ao fazer isso, ao dormir comigo. Eu nunca tive uma noite de sono completa em todos os meus trinta e cinco anos, mas então você apareceu e nas duas vezes em que você dormiu comigo, foi como seu estivesse dormindo nas nuvens, com anjos cantando e velando meu sono.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora