Capítulo 03.

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Capítulo sem revisão.

Capítulo 03.

Connor McBrian.

O dia tinha passado incrivelmente devagar, e minha mente sempre vagava de volta a Angel.

Quando a hora do jantar finalmente havia chegado, eu corri para a casa grande, somente para vê-la.

Eu estava me viciando rapidamente, e não conseguia fazer nada para impedir. Era como assistir a uma batida de trem sem poder fazer nada, eu estava arruinado. Descobria isso a cada dia, a cada hora.

Eu entro pela porta dos fundos como de costume, mas paro paralisado, quando me deparo com a imagem de Angel cozinhando.

Na verdade, ela está somente ajudando Nona, e Mary, mas eu não as enxergo, não realmente. Eu só consigo olhá-la. Admirá-la.

Parece tão certo ela aqui. Nessa cena doméstica. E de repente eu me pego querendo algo que nunca quis. Uma família. Mas não qualquer família, uma família onde Angel seja a parte principal.

Engolindo em seco eu bato os pés no chão, como se estivesse entrando só agora na cozinha.

Três cabeças viram de par em par para mim, e sorrisos calorosos me recebem. Eu devolvo-os. Fingindo que não estava agora mesmo pensando em ter Angel como minha esposa.

Quando eu encontro seu olhar, ela desvia o rosto corando. E volta a cortar as batatas cozidas, provavelmente para o purê de Nona.

– Você chegou cedo hoje. Geralmente se estende cuidando dos cavalos, como se sua vida dependesse disso. – A velha perspicaz me olha com a sobrancelha arqueada.

– O dia foi tranquilo, Nona.

Digo quando caminho até ela e a beijo na testa.

A verdade, é que o dia não teve nada de tranquilo, não quando eu acumulei as tarefas da manhã para passear com Angel. Mas a minha vontade, necessidade, de vê-la, era enorme, e eu não podia passar um minuto a mais sem fazê-lo.

– Tranquilo, é? – Ela me dá um olhar conhecedor. – Fiquei sabendo do seu passeio com Angel. Muito legal de sua parte, você sabe, entretê-la.

– Ah sim? Bem.... Eu... – Limpo a garganta. – Como disse, o dia foi tranquilo e tive a manhã livre.

– Sei. – Diz somente.

– Eu irei lavar-me para o jantar. – Digo querendo fugir das perguntas da velha senhora.

Subo para meu quarto e resolvo tomar um banho. Geralmente, só lavo as mãos e rosto. Mas hoje, quero lavar-me por completo. E não quero admitir, que o faço por Angel.

Quando volto para a cozinha, vejo todos sentados à mesa, somente à minha espera. Nona dá um sorriso conhecedor para mim, que o ignoro completamente.

Sento-me a cabeceira da mesa, no mesmo instante em que a campainha toca.

– Mas quem será há uma hora dessas? – Nona diz intrigada.

Levantando-se, ela some pelo corredor. E aparece alguns minutos depois, acompanhada por Abby.

Mas o que diabos?

– Mary. Pegue um prato para a senhora. – Nona manda.

Mary levanta-se e lança um claro olhar de nojo a Abby, antes de pegar o prato no armário.

– Eu queria visitá-lo Connor. Não sabia que estavam jantando.

Eu levanto-me para cumprimentá-la.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora