Capítulo 17.

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Capítulo sem revisão. 

 ♥  

Capítulo 17.

Angel Deveraux.

Dizem que o amor é cego.

Mas eu não concordo com isso. Bom, pelo menos isso não era algo da minha realidade. Eu estava amando. Eu estava irrevogavelmente apaixonada por Connor, e eu o via, eu o enxergava.

Eu via a cada uma de suas cicatrizes e marcas. Mas eu não o considerava feio. Nem um pouco. Para mim, suas cicatrizes eram o seu charme. O fazia parecer mais homem, mais duro, mais bruto.

Eu amava as suas cicatrizes, e quando eu as tocava, eu relaxava. Elas tinham um efeito sobre mim. Eram o meu balsamo, assim como ele.

Enfrentar meus pais, e largar tudo para estar com Connor, foi à coisa mais difícil que já fiz. Mas eu faria tudo de novo por ele. Se houve algo que eu aprendi com minha irmã, era que deveríamos lutar por quem amamos, e eu faria isso até o fim por Connor.

Eu aceitei sua proposta de casamento, sem pensar uma segunda vez.

Eu queria viver e morrer com ele. Eu queria passar o resto dos meus dias com ele.

Eu estava feliz como a muito não ficava.

Minha infância foi solitária. Minha adolescência também. Eu sempre somente tive a minha irmã para mim, e depois não tinha mais ninguém até que finalmente encontrei Connor.

Claro, sempre houve meus pais, mas eles eram somente como uma base financeira, nunca oferecendo nada mais que isso. E depois houve Mary, mas apesar de tê-la, de ter o seu apoio e de sua família, algo me faltava e eu me sentia só.

Mas isso mudou depois que eu o encontrei.

Um mês tinha se passado desde que eu tinha me entregado a ele, e ele tinha se entregado a mim. Como em um conto de fadas, nós dois nos apaixonamos e entregamos nossas purezas como prova desse sentimento.

Eu me viro na cama, sentindo uma dor no pé da minha barriga.

Viro-me para que possa me aconchegar ao calor de Connor e assim acabar com minha dor, mas encontro a cama vazia e ainda quente. O que significava que ele recém tinha saído de lá.

Uma náusea bate forte sobre mim, fazendo com que eu pule da cama e corra para o banheiro.

Elimino tudo o que está em meu estômago na privada, e estou fazendo exatamente isso quando Connor entra no banheiro me chamando alarmado.

Ele segura meus cabelos, e cuida de mim como se eu fosse algo mais que frágil e algo muito mais que precioso. Ele me limpa, me enxuga e me veste.

Antes de me cobrir com seu amor e preocupação.

Nona bate na porta e quando entra também demonstra preocupação por minha saúde, mas quando Connor sai para ligar para o médico ela coloca minhocas em minha cabeça.

-- Quando foi seu último período, menina.

-- O que? Por quê? Eu... Hmm.

Fico embaraçada com sua pergunta. Eu já amava Nona, mas não ficava confortável em conversar sobre isso com ela, e nem com ninguém. Eu somente não era assim.

-- Você tem cólica e enjoo. Pensou que isso pode ser um a gravidez?

Meus olhos se arregalam com suas palavras.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora