Capítulo 12.

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Capítulo sem revisão. 


Capítulo 12.

Connor McBrian.

Eu aperto seu pequeno corpo contra o meu, e ela suspira.

– Isso foi... Perfeito.

– Sim. – Respondo. – Perfeito pode ser uma palavra para isso.

Ela sorri, e apoia sua cabeça em meu peito, de forma que olhe para meus olhos. Ela treme com uma brisa fria que bate sobre nós. Eu estico meu braço direito para puxar o edredom sobre seu corpo.

Com o movimento, meu pênis que ainda está em seu interior, se movimenta, e ela me lança um sorriso malicioso, que logo se transforma em uma expressão de pânico.

Eu a encaro confuso.

– O que aconteceu?

Ela pula de meu colo, estremecendo de dor quando o faz. Meu membro sujo por nosso prazer saindo de dentro dela, e eu quase quero chorar por isso.

Sentada no lençol, ela coloca as mãos no rosto, mas depois as deixa cair virando-se para me encarar. Respirando fundo ela segura minha mãos.

– Nós não nos protegemos Connor. – Ela sussurra.

Eu a olho confuso.

– Não há perigo na fazenda, Angel. – Sorrio para ela. – Está tudo bem, querida.

Coloco uma mecha de cabelo que estava em sua testa atrás de sua orelha.

– Connor. Eu estou falando de proteção contra bebês.

Por um momento eu imagino o que um bebê indefeso faria contra nós, o porquê de Angel estar tão apreensiva sobre tais criaturas tão frágeis, mas então eu a compreendo.

Abro minha boca, mas as palavras ficam presas em minha garganta.

Por mais que eu tente, nenhuma frase sai.

Eu imagino Angel com o estômago inchado, carregando nosso bebê em seu interior. A imagino com ele em seu colo, aninhando-o e cantando para ele.

– Desculpe. – Ela sussurra.

Suas palavras me trazem de volta para o presente, saindo do mundo da minha imaginação.

– O que? Por quê? – Finalmente consigo dizer alguma coisa.

– Eu deveria ter providenciado algo, eu deveria tomar pílulas contra gravidez, eu...

Ela para de falar quando eu a pego em meu colo.

– Shiu. Está tudo bem, Angel. Você não deveria ter feito nada. – A vergonha sobe por meu corpo, se alastrando em ondas quentes. – Se alguém deveria ter feito algo sobre isso, esse sou eu. Perdoe-me, eu somente... Não sei o bastante sobre isso, mas deveria ter pelo menos me parado hoje, e não ido até o fim...

– Hey. – Ela puxa meu rosto para ela quando eu encaro o horizonte. – Não diga isso. Eu não estou arrependida. Nem um pouco. Eu somente... Você percebe que eu posso estar grávida nesse momento?

Aceno.

– Se isso acontecer, nós iremos amar esse bebê. Não iremos? – Pergunto receoso.

– Sim. – Ela sorri. – Iremos, mas meus pais...

– Eu não deixarei que nada aconteça com você. Eu cuidarei de você, ou de vocês.

Ela sorri, relaxando sobre mim.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora