Capítulo 10.

22.4K 2K 320
                                    

Capítulo sem revisão.


Capítulo 10.

Connor McBrian.

Ela permanece deitada sobre meu peito. Minha mão sobre os seus seios.

E não tem outro lugar no mundo que eu desejaria estar.

Tê-la em meus braços é a melhor coisa que eu poderia experimentar. E eu não arriscarei perdê-la por minha covardia.

– Irei à Houston essa semana, conversar com seus pais. – Digo.

Ela me olha espantada.

– Não! Quer dizer... Eu só.

Viro-me sobre ela, e segurando seu rosto com ambas as mãos eu digo.

– Não tenha medo. Eles não poderão tirá-la de mim. A menos, é claro, que isso seja o que você queira, e então eu nada poderei fazer.

– Eu nunca quero sair do seu lado.

Trança um dedo sobre minha cicatriz, fazendo-me fechar os olhos por um momento antes de dizer firmemente.

– Então você não irá.

Eu não a deixaria ir longe. Nunca.

– Espere até daqui duas semanas. É quando é suposto eu voltar de Paris.

– Eles irão saber que você não esteve lá, de qualquer forma.

Digo confuso.

– Eu sei, mas... Não quero encará-los agora, eu só... Quero viver com você. Sem ter a sombra deles sobre nós, manchando nossa felicidade.

– Duas semanas então. – Beijos seus lábios.

E então uma batida na porta nos assusta.

Ela me encara com os olhos arregalados. Talvez se dando conta de que estamos nus, pelo menos em parte.

– Connor? – A voz de Nona me chama.

– Sim. – Respondo.

– O jantar está pronto, filho. Desça para que não esfrie.

Diz e então escuto seus passos se afastando.

Angel me olha e depois respira aliviada.

E eu decido naquele momento que casaria com ela o quanto antes. Não poderia estar pisando em ovos em minha própria casa.

Nos nós amávamos e não estávamos fazendo nada de errado.

No dia seguinte, após Davidson me contar sobre uma cerca arrebentada, eu decidi que iria até a loja de ferragens comprar o necessário para trocar a cerca, e aproveitaria para passar o dia com Angel. Também queria comprar algumas coisas para ela, como um chapéu.

Ela não tinha um chapéu para se proteger do sol e sua bota era muito mais estética do que conforto. Não era uma bota para se usar na fazenda.

E então, eu a convidei para ir comigo.

Eu a ajudei a subir em minha caminhonete, antes de dar a volta e entrar no lado do motorista. Eu quase nunca ia à cidade. Na verdade, quase não me lembrava da última vez que isso ocorreu.

Quando coloquei a caminhonete no caminho, uma onda de nostalgia veio para mim. Eu tinha feito esse trajeto, de vários quilômetros, muitas vezes em minha vida. Sempre a pé.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora