Capítulo 09.

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Capítulo sem revisão. 

Capítulo 09.

Connor McBrian.

Em algum lugar no caminho até o quarto eu a peguei no colo. Não conseguia manter minhas mãos longe dela.

Quando cheguei ao quarto eu a depositei delicadamente sobre a cama, antes de correr e trancar a porta.

Voltando para Angel, que me encarava com uma expressão divertida e curiosa, eu me joguei sobre ela.

Angel me acolheu em seus braços, e eu inspirei seu cheiro quando coloquei minha cabeça em seu pescoço. Eu depositei um beijo ali, na curva entre o pescoço e ombro e senti quando se arrepiou.

– Senti sua falta. – Eu disse.

– Eu também senti a sua falta Connor. – Ela sussurrou.

– Mas... – Interrompo-me.

Eu não posso deixa-la pensar em mim como um ser dependente dela, mesmo que eu seja agora.

– Você... ? – Ela empurra curiosa.

– Nada, Angel. Eu somente sentir sua falta. Muito.

Ela me encara por um instante.

– Connor. Diga-me. Não aja como se eu fosse uma criança, incapaz de lidar com palavras.

Se ela soubesse.

Criança é a última forma em que a vejo. Mesmo que eu me repreendia no inicio por está querendo-a, por nossas diferenças, eu nunca pensei nela como uma criança.

Eu tentei. Mas não.

– Eu não penso em você como criança, Angel. Eu só... – Travo-me novamente, mas não querendo deixá-la pensar que eu somente a acho imatura para ouvir o que quer que seja, eu falo. – Eu só não quero que você pense que eu sou dependente de você, mesmo que isso esteja se mostrando ser uma grande verdade.

Ela olha-me com seus enormes olhos verdes arregalados.

– Dependente de mim? – Pergunta incrédula.

Foda-se. Eu já a estava assuntando a merda fora dela.

Mas eu iria ser sincero com ela.

– Sim, Angel. Eu sofri por sua ausência hoje. E quando você não apareceu para o almoço... E eu não sabia onde você estava ou se estava bem, eu quase morri por isso. E depois Nona me avisou que vocês ficariam na cidade, e eu me senti triste por você sequer ter me avisado sobre isso.

– Connor eu...

– Shhh. – Coloco meu dedo em seus lábios. – Eu sei que isso deve ser a coisa mais assustadora de se ouvir, mas... Eu quase morri por sua ausência hoje. E me peguei pensando se você ao menos se lembrou de mim enquanto estava na cidade, já que eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse você, Angel. Eu sinto, sei, que não posso mais viver sem você. Mas não se sinta obrigada a ficar, eu entenderei se você quiser partir. Mesmo que se o fizer, estará levando meu coração com você.

Ela leva suas mãos até meu rosto. E acaricia-o. Traça minhas cicatrizes com seus dedos finos e frios. Do meu olho cego até minha boca deformada.

– Eu nunca irei partir Connor. E eu pensei em você a cada segundo que passei longe.

Ela sela nossos lábios, em um beijo delicado. Traça a costura de minha boca com sua língua, e eu a deixo explorar-me.

Quando eu abro minha boca, deixando que sonde seu interior, ela leva suas mãos até meus cabelos, puxando-os.

Amar um anjo (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora