■ Capítulo 2 ■

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P.O.V. Matheus

Eu estava com aquela garota maluca e descontrolada que por acaso, era gostosa pra caralho, ali na sala. E ela ficaria ali até eu descobrir de quem se tratava.

A mesma pegou seu celular e começou a digitar, me levantei imediatamente e tomei o aparelho de suas mãos.

- Me dá esse celular agora! - ela me olhava incrédula.

- Tá achando que tem direito em quê aqui, garota? - indago.

Virei-me em sua direção e dei alguns passos para frente, e sem que eu esperasse, a louca pulou em cima de mim e tentou pegar o maldito celular.

- Não vai conseguir, oh tampa de garrafa.

Ela me deu um soco no braço e o LC entrou na sala nos olhando com a sobrancelha arqueada

- Dá pra você falar pra ele devolver meu celular? - a louca fecha a cara.

- Você conhece essa maluca? - pergunto.

- Mais ou menos, ontem ela estava andando com a Karol pelo morro.

- Tu tem muita sorte, sua infeliz.

A empurrei e joguei o celular na mesa, o qual foi pego rapidamente.

Ela saiu da boca e eu sentei na cadeira de frente para o LC, iniciando um assunto sobre a nova aliança com o morro do Vidigal.

P.O.V. Larissa

Saí daquele lugar o mais rápido possível e sem querer, encontrei a Bruna andando pelo morro com uma garota toda machucada.

- Dá pra ajuda aqui? - Bruna pede.

Segurei a menina e fomos andando até o lugar de onde havia acabado de sair.

- Ele fez isso de novo. - Bruna praticamente grita entrando na sala em que o arrogante estava.

- Porra, tá de sacanagem? E o que essa garota tá fazendo aqui? - falou se referindo a mim.

- Eu estava ajudando a sua irmã, fiz meu trabalho então, tchau.

Saí de lá finalmente e esperava não ter que voltar tão cedo. O que não imaginava era que Bruna ficaria no meu pé a partir dali.

- Gosta de quebrar regras? - ela pergunta seguindo o mesmo caminho que eu.

- Quem não gosta? - a encaro sorrindo.

- Ótimo. Semana que vem vamos no morro inimigo escondido do meu irmão, ok?

- Pode ser. - falo naturalmente.

- Se você morrer não tenho culpa.

- O mesmo com você, e se por acaso eu morrer, você morre junto.

- Isso é uma ameaça?

- Não, não tem como fazer nada contigo se eu estiver morta, não é?

- Er... Já vou indo, até alguma dia aí.

- Até. - pude finalmente seguir meu caminho em paz e logo que me aproximei da casa de Karol, Nathan me parou na porta.

- A Karol está? - ele pergunta.

Ele é idiota?

- Acabei de chegar, como é que eu vou saber? - falo como se fosse óbvio.

- Entrando e vendo. - ele responde sorrindo.

- Já que é você que quer saber, você mesmo que procure.

Abro a porta de casa e sigo para o quarto. Entro no banheiro e tomo um banho rápido. Visto um roupão e assim que saio do banheiro, Karol entra no quarto desesperada.

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