Invasão

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Pov Lauren

- Lauren...? – Ela disse sugestiva.

-Jauregui. –Eu disse ela me olhou surpresa antes de abaixar a cabeça e rir baixo.

-Me deixe adivinhar, Lauren Jauregui mais conhecida como Michelle a garota a qual perdeu os pais no acidente? –Ela disse e eu revirei os olhos.

-Não me diga que é mais uma dessas que só procuram pessoas assim atrás de algo para vender a uma revista qualquer. –Eu disse abrindo a porta do carro.

-Ei, ei... –Ela começou a dizer fechando a porta do carro novamente e eu a olhei já meio irritada. Ela riu baixo e eu bufei. –Sabia que é feio acusar pessoas de algo sem ao menos conhece-las?

-Eu conheço pessoas assim de longe, agora se me der licença eu vou embora. –Eu disse e ela negou com a cabeça a abaixando e então tirou a mão da porta e eu a abri entrando com certa dificuldade no carro por estar com a cabeça atordoada. Mas logo sai com o carro dali indo para casa.

[...]

Depois do ocorrido na saída do restaurante quando fui para casa não consegui dormir. Eu costumava ter insônia mas ultimamente estava dormindo bem, mas essa garota. Algo nela me intriga, me chama atenção. Por um lado eu queria encontra-la novamente mas por outro eu queria distância dela.

Eu estava sentada na parte externa da casa apenas observando as estrelas e o quão calma a noite estava. O silencio se fazia presente, era bom, sem barulho de carros, buzinas, músicas ou coisas assim. A vida era muito corrida, antes de tudo acontecer eu não conseguia notar as coisas mínimas da vida, eu não parava meu dia nem que fosse um minuto sequer para olhar o céu ou até mesmo notar coisas d natureza a minha volta que fazem bem a nós. Mas depois de tudo e depois de várias noites em claro eu passei a observar tudo isso. Era tudo tão calmo, tão sereno, tão...

-Pensando na vida? –Meus pensamentos foram interrompidos quando ouvi uma voz atrás de mim e virei com a cadeira rapidamente.

-Como entrou aqui? –Perguntei vendo Camila parada perto da porta e ela veio andando devagar até mim.

-Lhe aconselho a fechar a porta da próxima vez. E respondendo à pergunta que viria em seguida eu moro na mesma rua. –Ela disse a segunda coisa como se lesse minha mente.

-O que veio fazer aqui? O que quer comigo? –Perguntei tudo de uma vez.

-Ei, calma. Eu apenas estava com insônia, e pensei por que não? É uma ótima ideia e para minha sorte está acordada. –Camila disse e eu a olhei desconfiada.

-Vá embora. –Eu falei com um certo medo.

-Você não quer que eu vá embora. –Ela disse chegando mais próxima a mim e puxando uma cadeira para ficar da mesma altura que eu. Ela puxou a cadeira para perto de si e eu congelei.

-Sim, eu quero. –Falei pouco sem ar. Ela sorriu de canto e aproximou seu corpo do meu ficando com o rosto bem próximo ao meu.

-Eu vou embora mas antes... –Ela disse e então aproximou sua mão do meu rosto fazendo um pequeno carinho em minha bochecha, senti nossas respirações se misturando, minha vontade por um lado era empurra-la e manda-la embora mas ao mesmo tempo eu queria ver o que ela faria. Esse ar de superior, pose de durona, como quem não dá a mínima pra nada e nem ninguém apenas quer jogar com os outros, algo nesse jeito dela me atraia.

Ela roçou seus lábios nos meus e eu fechei os olhos apenas à espera do que ela faria. Então beijou o canto da minha boca de um lado e em seguida ou outro, delineou com a pontinha da língua minha boca. Mas que garota petulante porque não beija de uma vez? O que ela queria? Me tortura?

-Tenha uma boa noite. –Ela disse e se afastou de mim indo até a cerca que havia ali e dava até um corredor que levava até a rua, ela pulou a cerca pouco alta e eu abri a boca em um ''o'' perfeito. Como ela havia feito aquilo? Ou melhor porque ela fez isso?

[...]

-Lauren eu puxei a ficha da tal garota. –Selena disse entrando em minha sala naquela manhã. Havia se passando três dias desde a noite em que eu quase beijei Camila. Ela havia aparecido mais. Era como se houvesse sumido do mapa.

-E então? –Perguntei virando minha atenção a ela.

-Adivinha só, respondeu a um processo quando tinha 19 anos acusada de matar os pais e estuprar a própria irmã de 15 anos. Mas a irmã depôs a favor e disse que ela não havia feito nada, tudo era apenas um mal entendido. Atualmente ela tem 28 anos, mora na sua rua, não havia registro do que e onde trabalha atualmente, mas ela não vive mal, mora com a irmã que agora tem 24. –Selena disse tudo de uma vez e eu tentava processar tudo.

-Mais alguma coisa? –Perguntei.

-Hum... nome da irmã Normani. São irmãs adotivas, ouvi dizer que ela namora uma tal de Dinah. E a última coisa, ela é uma gostosa. Come depois despensa Laur. –Selena disse e eu ri da última parte.

-Selena, eu não vou fazer isso. Sabe que não é bem assim. – Eu disse andando com a cadeira até Selena que estava quase que sentada em minha mesa agora.

-Verdade esqueci, você tem que ser comida. –Ela disse quase em um sussurro e puxou a cadeira mais pra si me colocando entre suas pernas. –Já disse que fica sexy de preto? –Ela sussurrou em meu ouvido fazendo eu me arrepiar.

-Sel... Aqui não é o melhor lugar pra isso. –Eu disse em voz falha. –Passa lá em casa hoje à noite, preparo um jantar pra nós o que me diz? –Falei sugestiva.

-O mesmo horário de sempre? –Perguntou me encarando e eu assenti.

-Okay, não faça aquela torta que eu amo para a sobremesa como sempre faz. –Ela pediu e eu a olhei confusa. Ela então se levantou ficando arás de mim e abaixou para em seguida sussurrar no meu ouvido:

-Porque hoje, você vai ser a sobremesa.

NOTAS FINAIS

Como estou? Espero que bem, essa é minha primeira fic feita para um trabalho de escola. Então o que será que vai rolar entre Lauren e Selena? O que Camila esconde?

Amor ImpossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora