50 Tons de Libertação e Amor - Primeira Temporada

Capítulo 16

Anastásia sente algo a sufocando, algo a prendendo, puxa suas mãos, mas não consegue move-las, olha para o lado e vê sangue em seus pulsos, presos por algemas, olha para seu corpo, está coberto de sangue também.

- Você o escolheu.- escuta a voz de Christian falando, olha para onde veio a voz e vê Amadeo pintando a tela dela, mas o que está estampado ali, é a imagem dela ensanguentada, ela geme, força as mãos e a dor é enorme.- você o escolheu.

- Por favor.- força os braços e chora, quer sair dali, não quer ficar presa, -por favor.

- Anastásia, acorde!- sente algo segurando seu rosto, abre os olhos de uma vez e vê Christian a sua gente, segurando seus rosto.- foi só um pesadelo.- fala e lhe dá um beijo doce, ela tem vontade de puxa-lo para ela, mas sabe que não pode, se senta na cama, abraça seus joelhos, se sente trêmula.- estou aqui.- ele fala se aproximando dela, até que seus joelhos tocam o peito dele, ela o encara, quer ser abraçada, confortada, mas ele não faz menção de dar isso a ela. Ele faz carinhos nos cabelos dela, lhe dá beijos em sua face, isso ajuda e muito.

- Sonhei que estava algemada e tinha sangue por todo o meu corpo.- ele arregala os olhos, parece preocupado.

- Foi um sonho ruim, nunca permitirei que ele se realize.

- Tive medo.

- Imagino, mas isso deve ser seu psicológico manifestando, às vezes acontece, você passou por uma sessão forte, suas endorfinas ainda estavam se estabilizando quando dormiu.

- Vou ao banheiro.- fala se levantando, pensa em não mencionar Amadeo, talvez ele não gostasse.

Usa o banheiro, lava o rosto e volta para seu quarto.

- Mandei servir um lanche para nós aqui.

- Estou mesmo com fome.- fala tentando voltar a naturalidade.

- Meu pai me ligou, quer resolver algo comigo, falei que você estava aqui, então eles decidiram vir até aqui para jantar conosco, tudo bem?

- Tudo, claro. – procura seu celular, mas não o acha.- Que horas são?

- Quatro da tarde, está procurando algo?

- Meu celular.- olha em cima da mesinha,- eu sempre o perco.- fala o pegando.

- Vem cá.- ele fala segurando o pulso dela, a fazendo se sentar em frente a ele.- se um dia tiver medo, não encare uma sessão apenas para me agradar, promete?- ela faz que sim.- estou te pedindo isso, porque sei que assim as coisas não funcionam, devemos confiar um no outro para estarmos bem.

Ela faz que sim, sente alegria em ver que ela a está tratando com tanta atenção, pensa onde foi parar o Christian de gelo. No Christian cruel que viu transando com Elena de um jeito estupido.

- Você não era assim com as outras, era?- se arrisca a perguntar.

- Não.- ele confessa.- como te disse, elas já vinham para mim como submissas, já haviam pertencido a outros Dons, você não, estou te introduzindo nesse mundo, para você tenho que ser diferente. Com as outras, eu não começava sem um contrato assinado, estabelecendo tudo no papel, mas sei que com você, não pode ser assim, afinal você não saberia nada do que estava escrito ali, então o melhor é usarmos nossa confiança um no outro, o respeito por nossos sentimentos, acho que caminharemos melhor assim.

- Eu também prefiro, me faz sentir menos frio, menos profissional.

- Eu sei, por isso já te disse, vou focar em seu emocional, vou te fazer sentir segura ao meu lado, para poder melhor explorar seu prazer, e você me dar o prazer que quero.