|33| kiss

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LEIAM A MINHA NOVA FIC : AFRAID OF YOU! TAMBÉM É COM O HAROLD! OBRIGADA E BOA LEITURA.

Sentia-me como a Bella da saga Twillight: ao olhar para a casa dele e do seu irmão senti um calafrio, porque nunca pensei em ver algo tão astronómico. Quando me refiro a algo dessa grandiosidade, não é porque quero usar uma palavra mais bonita que outras para querer descrever algo. É porque é mesmo o que estou a dizer.

Aliás, aquilo nem era uma casa: era mais diretamente uma mansão feita de vidro: até a porta era. Via-se detalhadamente cada andar dela e para a minha sorte - ou azar - situava-se no meio do nada. Um rio corria perto da mesma e desaguava provavelmente muito longe - pelos meus cálculos errados.

Provavelmente eu estava a delirar. Ou a imaginar uma realidade que só existia nos meus melhores e enormes sonhos. Porque a minha vida estava uma desgraça muito grande para eu estar a ver neste momento uma mansão que parecia ter saído de um filme. Se fosse um filme, provavelmente eu não estaria nele.

- Vamos? - Disse o Harry e foi ai que me apercebi que era suposto eu sair.

Com as pernas bambas e incerteza delas, sai do carro estacionado ao pé do rio; quando começámos a subir a escadaria que daria acesso à porta de entrada da casa, de repente observei dois seguranças em cada lado da porta. Arregalei os olhos e tinha ficado petrificada, se não fosse o Harry com o seu braço enrolado na minha cintura.

- Harry, isto é uma brincadeira? - Perguntei com medo da resposta.

- Achas que sou de brincadeiras? - Sussurrou e eu pisquei os olhos quando vi que a porta era enorme.

O segurança cumprimentou o Harry e abriu-nos a porta que me deu o vislumbre de uma casa ainda maior do que achava que era. O meu corpo não se moveu quando a porta foi fechada atrás de mim. A decoração da casa era incrivelmente esbelta. Haviam quadros espalhados por ela, dando-lhe uma grandiosidade ainda maior do que era suposto. O candeeiro enorme suspenso no teto situava-se perto da grande escadaria que havia logo à minha frente.

Olhei para o meu lado e vi uma sala de estar maior que toda a minha casa - na verdade dez vezes maior que a minha casa - sem exagerar. A televisão fazia o triplo de todas as que eu já tivera visto na vida. Ainda a não acreditar, vi que o Harry levava-me em direção à escadaria, que, passado algum tempo acabámos por subir.

Enquanto isso passámos por vários quadros antigos: um deles assustava-me um pouco. Tratava-se do expressionismo, onde retrava a pintura o grito de Edvard Munch. Mas não me assustava mais que a realidade. A figura estranha no quadro foi a minha reação ao ver esta mansão: reação de petrificação, como se tivesse visto algo de outro mundo. E talvez eu tenha mesmo visto.

- Vais ficar neste quarto. Eu já volto. - Disse. De repente vi-me sozinha naquele enorme quarto, do nada.

O astronómico quarto, pintado de branco que transmitia paz. A cama era tão grande que podiam dormir nela mais de cinco pessoas. E as janelas, davam acesso a uma vista espetacular: a vista do rio irrevogável. Decidi suspirar pela primeira vez e sentar-me na cama, descalçando os meus sapatos sujos.

Por mais ou menos - 10 minutos - quase me esqueci do que tivera acontecido hoje na minha miserável vida e em como uma pessoa como o Harry tem o dom de me fazer esquecer de tudo. Completamente de tudo o que há de mau neste mundo.

- Espero não ter demorado. Fui ver se estava tudo em ordem no meu quarto. - Disse e sentou-se ao meu lado na cama.

Cruzámos os olhares.

Duas Metades {HS}Onde histórias criam vida. Descubra agora