Servir e Proteger 🚔

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Escrito com a melhor companheira, parceira e amiga

  InesAmazona

Cidade do México 20:00

A Capitã Cristina Maldonado estava em sua sala da Divisão de Crimes Graves do Departamento de Polícia, ela olhava as fotos as 4 moças mortas por um serial killer, ela queria entender o padrão dele, queria ler a mente do assassino para ver como e quando ele agia. Todas as moças eram de classe média alta, loiras, universitárias e um detalhe que chamou sua atenção, elas faziam o mesmo curso de História Clássica.

Ela lia atentamente os relatórios das autópsias que o Dr. Spence havia enviado, quando o Sargento Sánchez, bate na porta e ela o manda entrar.

Sánchez: Boa noite Senhora, vamos indo, quer algo mais? Vamos ao Piti's tomar umas cervejas.

Cristina: Hoje eu passo, não vou com vocês, quero revisar esses relatórios. Divirtam-se sem exageros. – ele faz um sinal como se estivesse batendo continência para ela e sai.

Parque Estadual Guadalupe

Little B, como era conhecido, estava se aninhando em meio as folhas secas e a jornais que pegou no caminho, e no tronco de uma árvore ele dormiria, ele era assim onde dava e quando dava ia ao parque, pois ali quase ninguém o incomodava e ele conseguia comer o que achava e dormir tranquilo, menos naquela noite. O garoto era astuto, com seus 12 anos, sabia como se proteger, ali estava tranquila, a lua naquela noite era mais clara. Ele dormia tranquilo quando começou a ouvir algo, alguém estava cavando um buraco perto dali, o garoto sorrateiramente seguiu o som, não ficou muito perto, viu um homem, ele estava com uma pá fazendo um grande buraco no chão, depois saiu e foi até um carro não muito longe, pegou um saco com algo muito pesado, quando o homem iria colocar o saco na cova, um braço saiu de dentro dele, assustando Little B, que acabou escorregando, fazendo barulho em meio ao arbusto, o indivíduo era viril e viu um vulto, jogou o saco na cova e sacou uma arma, e saindo para onde ouvia os barulhos de folhas.

Little B correu o quanto pode, o homem atrás dele, e o garoto correu tanto para não ser pego, quando ouviu um tiro que pegou próximo ao galho onde ele estava esperto se jogou no chão, ficando quieto, o homem veio mais perto e não ouviu mais nada, concluiu que havida acertado seu alvo, então voltou para o ponto de origem e Little B foi para fora do parque momentos mais tarde.

Enquanto isso na DCG (Divisão de Crimes Graves)

Um policial entrou na sala de Cristina afoito.

Pol: Capitã, temos uma denúncia, está meio estranha, um garoto pela voz, disse que viu um homem colocar um corpo dentro de uma vala no parque, estamos mandando duas equipes para lá.

Cris: Ok se for algo para nossa Divisão me avise, já estou indo para casa. – ela pega suas coisas e vai para casa. Cristina morava em um aconchegante apartamento, não é muito grande, mas era o que ela chamava de lar, ela deixou a bolsa e alguns papeis na mesa, abriu a geladeira pega uma garrafa de vinho branco, depois pegou uma taça e sentou no sofá, degustando o vinho, ficou ali no sofá praticamente até pegar no sono.

No dia seguinte, Cristina estava tomando café, era o que conseguia fazer pela manhã, somente café, mais tarde ela comia algo, estava prestes a sair quando o celular tocou.

Cris: Bom dia Sargento.

Sánchez: Capitã, ontem por uma denúncia anônima, foi enviado duas patrulhas ao local, porém, o Comandante designou para a unidade de Crimes Graves e agora estamos no local, acho melhor vir para cá.

Cris: Mande-me a localização. – ela desligou e pegou as coisas dela a bolsa e saiu.

Sánchez mandou a localização, estavam no parque, na divisão Aurora, perita em tecnologia, rastreava a ligação do telefone público, e depois buscou por imagens de câmeras de vigilância do local, era uma sincronia na divisão, Cristina comandava tudo com pulso firme, mas como harmonia e respeito, coisa rara em algumas divisões da polícia, pois nem sempre os crimes eram fáceis.

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