Aurora - Mensageira

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Escrita com InesAmazona

Ela olha para Rosário e Emiliano, que faz um sinal para a nana e pega a mão de Cris e os dois saem do hospital em direção a casa de Aurora. Emiliano desceu do carro e abriu a porta para Cris, ela gentilmente sorriu, mas sua face mostrava o quão, nervosa ela estava, sua vida estava uma montanha russo de um parque de terror, seu pai no hospital e Aurora sua hacker novata estava machucada.

Emi: Vem Capitã. – ela sorriu, agora eles estavam trabalhando. Ali seria Capitã Maldonado e Detetive Ruíz.

Cris: Rivas, atualize-me. – falou logo que entrou no apartamento de Aurora.

Rivas: Ela está bem, só foi o susto mesmo, Donatella foi a primeira a chegar, mas ele deixou um recado para a senhora capitã. — Cristina respirou fundo e entrou na cozinha, Aurora estava com uma xícara de chá, Sanchez e Donatella estavam com ela.

Aurora: Capitã, perdão pelo meu descuido, eu vacilei.

Cris: Calma Aurora, você não teve culpa, mas não foi a única hoje.

Aurora: Sim, Donatella me contou, na verdade ela estava vindo aqui para ver se eu conseguiria achar algo nas câmeras de segurança da rua do seu pai e do prédio dele. Mas ela me encontrou desacorda e amarrada. – ela suspirou pesado e depois disse. – ele falou algo para mim um recado e deixou isso, um cartão com duas faces. — Aurora entregou o cartão, Cris teve vontade de chorar, sabia que se tratava. Olhou para Donatella, Rivas, Sanchez e Emiliano. Respirou fundo e assentiu com a cabeça. — Ele falou bem perto do meu ouvido, era um sussurro: "Diga a Cristina que o anjo da guarda dela, não vai protege-la por muito tempo. Ele vai piscar, e quando isso acontecer, ela vai ser minha. " E foi isso que ele falou.

Cris: Aurora, todos vocês, isso está saindo do meu controle, peço desculpas a vocês, a partir de agora estão todos fora do caso

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Cris: Aurora, todos vocês, isso está saindo do meu controle, peço desculpas a vocês, a partir de agora estão todos fora do caso.

Todos: Não mesmo.

Rivas: Eu cheguei até aqui, e vou pegar esse cara.

Sanchez: Mexeu com um de nós mexeu com todos nós.

Aurora: Eu sei algo que ele não sabe, não me venha tirar o gosto de acabar com a minha cyber chance, Não mesmo.

Donatella: Não saí da sala Forense para ser mandada de volta assim sem nada. De maneira alguma.

Em: Eu estou nessa também.

Cris: Um por todos....

Todos: Todos por um. – a perícia limpou a casa de Aurora, mas como sempre, Hades era liso.

Eles ficaram ali, por algumas horas, depois Cris ligou para Rosário que lhe disse que Carlos ainda estava sedado, mas estava bem, só acordaria no dia seguinte. Ela mandou sua menina para casa, tinha que descansar, amanhã ela poderia ver e falar com o pai. Cristina assim o fez, Emiliano a levou para casa, durante o trajeto Cris olhava a foto do pai no celular, era uma foto tirada quando Rosário fez aniversário, estavam os três juntos e rindo.

Era tudo tão surreal, sua vida tinha dado um giro de 360⁰. De novo quando perdeu seu noivo Sérgio foi a mesma coisa, quando perdeu sua mãe, bom não foram 360 e sim 1000⁰, mas ela era resiliente, sobreviveria a mais isso.

Em: Chegamos! – ele já tinha parado o carro na garagem a uns 5 minutos e ela não tinha notado.

Cris: Vamos subir, estou cansada demais.

Em: Um banho quente e um chá, vão te ajudar.

Cris: O banho eu aceito, mas chá, deixa de ser florzinha Emiliano, eu só lá, mulher de tomar chazinho, eu quero uma cerveja. – ela saiu do carro ele saiu logo a trás dela rindo.

Em: Algemas e agora me chama de florzinha, estamos começando bem. – ele falou sério, mas não aguentou muito tempo soltou uma gargalhada.

Cris: Haha, nosso to vendo graça. – deu um tapa no braço dele, quando a porta do elevador se fechou, quando isso aconteceu os dois sentiram algo, uma corrente elétrica, algo que não dava para explicar.

Emiliano ficou sério, olhou para Cristina, suas respirações ficaram pesadas intensas, ela mexeu os ombros para ver se passava, Emiliano passou a mão no rosto, como se tivesse tirando o clima dali. Era algo que não podiam explicar uma atração mutua algo que explodiria ali, ela foi mais para o lado e tocou a mão dele, Emiliano respirou fundo, como se tivesse tirando forças para não beijar ela ali naquele lugar, mas foi em vão, quando Cris abriu a boca para falar algo ele a puxou pela nuca e tomou sua boca como se isso dependesse duas vidas.

O beijo foi ficando cada mais intenso, ela a colou na parede do elevador, segurou ela pela cintura, Cristina colocou as mãos por dentro da jaqueta dele tocando suas costas, eles gemeram nos lábios um do outro, ela lentamente levou a mão para a bunda dele e deu um apertão.

Queria fazer isso desde que tinha visto ele deitado no sofá de sua casa, ele gemeu mais, ele a suspendeu, ela entrelaçou o quadril dele com as pernas, ela começou a desabotoar sua camisa, Emiliano apertou as coxas dela, eles se beijavam loucamente, quase sem fôlego quando a porta do elevador abriu dois andares antes do de Cristina.

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